CONTADORES DE HISTÓRIAS – As Histórias e o Afeto

CONTADORES DE HISTÓRIAS – As Histórias e o Afeto

Penso em ficar só, mas minha natureza pede diálogo e afeto.

Lya Luft

 Há quem acredite que as histórias são inúteis, que nada mais são do que passatempos para fazer as crianças dormirem, mal sabem que isso é um grande engano

 As histórias são lugar de sabedoria e ancestralidade, carregam consigo vivências, experiências e saberes passados de geração em geração e que carregam muito mais do que palavras.

 Os afetos, medos, anseios, planos e tudo o mais que se possa imaginar passa pelo crivo das histórias.

 Quem narra histórias sente na pele o contar, saboreia as palavras, cria imaginários que fazem os espectadores sentirem como se estivessem vivendo o que é contado.

 Palavras ditas entram pelas portas e janelas da memória despertando afetos e criando conexões com o real e imaginário, fazendo acordar sentimentos e sensações muitas vezes esquecidos e adormecidos.

 Num mundo onde a tecnologia está cada vez mais acessível e que com um simples toque dos dedos as informações são descartadas, a contação de história busca sobreviver, é um outro tempo em que as narrativas ganham vida, e é preciso se fortalecer para prover caminhos de afetos e sensibilidades.

 A contação de histórias é uma linguagem única, é a cultura dos saberes pela via da oralidade e pode ser desenvolvida por quem sinta nas palavras a integridade de ser.

 

PAGAMENTO JUSTO

Por JOYCE SANTANA

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