CONTADORES DE HISTÓRIAS – Ser contador é dar esperança por Kadu Santoro

CONTADORES DE HISTÓRIAS – Ser contador é dar esperança por Kadu Santoro

Meu nome de batismo é Carlos Eduardo Santoro de Souza, mas nunca consegui me reconhecer nele pela sua formalidade, apesar de amar o meu nome. Começo falando isso pq escolhi viver da intimidade provocada pela arte, onde exponho e acolho nossas alegrias e dores, e a formalidade do nome não condiz muito com essa escolha. Nasci no Rio de Janeiro, mas criado em Belo Horizonte, minha primeira realização profissional acontece em Paraty/RJ onde morei por 5 anos e hoje resido em Belém do Pará. Minha raiz não é fincada na terra e sim nos afetos. Bem, na verdade minha trajetória pessoal não tem muitas coisas relevantes, acredito ser muito parecida com você que está lendo.

 

 Com formação em literatura em teatro, Kadu atua em diversas áreas.

 É Contador de Histórias, colaborador da programação infantil da Livraria Fox e parceiro da Companhia das Letrinhas 2021/22. Foi convidado para fazer curadoria dos contadores de histórias do projeto “Amazônia Luz” em 2021 e desde de março de 2020 produz lives no Instagram, vídeos no canal do YouTube e PodCast, tendo sido ouvido em mais de 12 países.

 Roteirizou, dirigiu e atuou nas peças infantis “Sonha, Tonha”, “Acorda, Maria”, “Tio Kadudu conta festas populares”, “Floresta Encanto” e “Amazônia na Mala” que teve sua primeira turnê em Recife.

 Fez participação na novela “Beleza Pura” e integrou o grupo Contadores de Histórias, no Rio de Janeiro.

 Em Belém está no elenco da peça “Fulana, Sicrana e Beltrana” onde também assina a direção cênica, integra o Grupo Bric Brac e fez parte do elenco da série “Condor”, produzido pela Visagem filmes e será exibido na TV Cultura.

 Para Kadu contar histórias é ser ponte, ser acesso, ser elo entre a história e os espectadores..

 Ser contador de histórias pra mim é dizer para o ouvinte: vai dar certo, olha o que aconteceu com essa pessoa!

 Ser contador pra mim é dar esperança. É acalentar.

 Sua relação narração de histórias se dá pela cura, é experienciar o que está sendo narrado, é ser levado para criança que foi com toda a sua carga e aprendizado.

 As histórias que escolhe para contar antes precisa cativá-lo, cativar esta criança. Acredita que quando se reconhece na narrativa, pode levá-la ao outro.

 Minha relação com as histórias é estar sempre de peito e alma aberta pra elas. Me colocar a disposição. Minha relação com as histórias é uma relação de entrega.

 Para ele,as histórias influenciam a vida das pessoas através do reconhecimento. Não pelo reconhecer literal, mas pelo afeto. Você se reconhece na dor, no amor, na saudade, na coragem, na resiliência, dos personagens e isso é o suficiente para influenciar a vida das pessoas. De alguma forma elas saem modificadas e às vezes nem percebem.

 “Mas é importante que se diga que as histórias narradas têm o poder de influenciar as outras pessoas quando antes você, contador, foi influenciado por ela.”

 

O LIVRO DO GILDO

 

O MENINO E A LUA

 

A MENINA QUE VEIO DO RIO 

 

MEU PAI – O GRANDE PIRATA

Por KADU SANTORO

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