E aí, qual é o filme?

E aí, qual é o filme?

A cada edição um novo desafio! Você está preparado para usar seus poderes cinematográficos e, por que não, mediúnicos, a fim de descobrir qual é o filme da vez?

 Como diria um certo autor “creio que a perversidade é um dos impulsos primitivos do coração humano – uma das faculdades, ou sentimentos primários que dirigem o caráter do homem”. Você deve estar se perguntando “mas, gente, como assim esta resenha já se inicia com uma afirmação dessas?” Ah caro leitor, aqui as pistas estão presentes em cada cantinho desta coluna…E, para além de eu desejar veementemente que haja acertos quanto o título da obra aqui engendrada, o filme desta edição não é para quem tem vertigens com o sobrenatural, nem com o perverso.

 Sim, estamos falando de um clássico do suspense! E sim, eu amo este filme, assim como o nome que ele possui e sua analogia com um certo literato (meu crush! Um dos…).

 A origem desta obra de arte cinematográfica está nos quadrinhos e seu autor viveu uma verdadeira tragédia amorosa que o inspirou a escrever esse saga. A dor foi tão grande que ele resolveu se alistar no exército e nas horas vagas, entre uma batalha e outra, foi dando forma ao seu personagem… e que forma, meus amigos: violência e melancolia oriundos de uma perda.

 O pano de fundo desta trama, até para explicar os fatos para além da imaginação que acontecem, tem como destaque uma festividade que é celebrada em vários países. Em alguns, é levada bem a sério, em outros, quase uma brincadeira, e, aqui no Brasil (pra variar) é só uma desculpa pra fazer festa mesmo.

 O início desta história é bastante comovente, pois envolve um casal que tinha planos de formar uma família, bem naquele estilo “somos perfeitos um para outro”! Só que a vida pode ser bastante desromântica. O fato é que um coração partido pode mesmo parar de bater, mas nada como a sede de vingança para bombear freneticamente sangue nas veias do nosso personagem principal.

 Convenhamos que a dor pode ser tão potente quanto o amor. Ambos são tanto construtores quanto destruidores, não é mesmo? Tudo depende do que é feito deles. Em nossa história, o legado deixado por ambos sentimentos é o da destruição. Essa é a missão abraçada pela criatura que o ressurreto incorporou, tomando conta de toda a cidade.

 Entretanto, caro leitor que ora franze o cenho tentando compreender de qual filme estou falando, nosso herói (por que não assim chamá-lo?) não está só. Ele tem um companheiro que é também sua fraqueza e que veste as mesmas cores que ele.

 O segredo que um depende do outro para viver e continuar a saga da vingança, como modo de dirimir a mácula gerada por outrem, pode ser também a chave para você desvendar este mistério…

 Lembre-se: a morte nem sempre é o fim.

 E aí, já sabe qual é o filme? Corre na nossa página no Instagram e comenta no post da coluna “E aí, qual é o filme?” para ganhar um super livro! Pena que eu não posso participar… mas você pode, então aproveita!! Boa sorte e até o próximo enigma direto do cinema!

Por TAUANA PAIXÃO

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