E AÍ, QUAL É O FILME? – Edição Março e Abril 2023

E AÍ, QUAL É O FILME? – Edição Março e Abril 2023

 A cada edição da Revista The Bard um desafio é lançado na coluna “E aí, qual é o Filme?” E na 18ª Edição não poderia ser diferente!

 O colunista Lauro Henrique preparou um texto cheio de dicas e mistérios acerca do filme em questão, leia-o atentamente e arrisque o seu palpite. O leitor que decifrar o mistério escondido no texto e comentar corretamente o nome do filme aqui neste post.

Como ninguém acertou os outros desafios, o ganhador irá levar os três livros da Autora Collen Hoover: É ASSIM QUE ACABA, É ASSIM QUE COMEÇA E CONFESSE.

 

         

 

Regras de participação

  • Para participar, basta comentar corretamente o nome do filme do seu palpite junto com o link da sua rede social aqui neste post na aba COMENTÁRIOS.
  • O prêmio será enviado via correios para o ganhador, que deverá entrar em contato com os dois perfis da Revista no Instagram e informar seu endereço dentro de 48 horas após o lançamento da Revista.
  • Caso o ganhador não envie o endereço dentro deste prazo, não haverá ganhador do prêmio na edição, apenas do desafio no post da Coluna.
  • O perfil da rede social do ganhador deve estar aberto, para que o mesmo seja comunicado do resultado do desafio. Caso esteja fechado, o mesmo será desclassificado.

 

E aí, qual é o filme?

 

Hercule Poirot, Dana Scully, Fox Mulder, L, Rorschach, Tintim, Sam Spade, Maigret, Batman ou o lendário Sherlock Holmes? Será você o próximo grande detetive?

O Feminino no Cinema

Não faço ideia de como começar este enigma, porque ele é tão fácil que eu vou tomar muito cuidado para não o revelar já no início. Nossa primeira pista: este é um filme que faz uma homenagem para a mulher, não uma específica, mas de todas as etnias, gêneros, idades, gostos, costumes, profissões, enfim, um filmão.

O mês da mulher chegando e nada melhor do que resgatar esta importante produção para repensar muitas questões que ainda circulam em nosso meio artístico. Artistas não faltam nesse filme, são muitos nomes de sucesso, eu particularmente assisti a esta produção algumas vezes, até porque não é aquele tipo de filme que você vai ao cinema, é algo para se ver em casa para relaxar.

Quero começar com uma frase de Mary Wollstonecraft “Eu não desejo que as mulheres tenham poder sobre os homens; mas sobre si mesmas.” Esta importante autora é considerada uma das principais figuras do feminismo, empenhou-se na luta por igualdade na educação para meninos e meninas e foi inspiração para diversos movimentos do século XIX, além de ser a mãe de Mary Shelley, criadora da obra Frankenstein.

Assim como ela, esta é uma história de uma mulher imponente que luta contra seus constantes problemas de péssimas escolhas, que vai desde um relacionamento agressivo até terríveis decisões relacionadas ao emprego. São muitos temas, inclusive a família, e posso deixar uma pergunta que serve de reflexão para pensar no filme: Quem é a sua família? Aqueles que estão com você no dia a dia ou, como dizem os mais antigos, os “de sangue”.  Pergunta importante para o desenrolar da produção.

Existem vários filmes com mulheres fortes, mesmo não sendo protagonistas que se tornaram clássicos. Em A Família Addams, por exemplo, cheio daquele tom gótico com casarões enormes e comportamentos que aos olhos dos outros podem parecer estranhos, tem-se a Mortícia. Personagem que, mesmo não sendo o foco da trama, rouba a cena com aquela caracterização icônica da mulher independente e sedutora que foi muito bem resgatada na nova série da Wandinha. Como crítico literário fico bastante contente com estas novas séries porque permitem um constante olhar de mudança e ressignificação do outro. O que este filme e o desafio têm em comum é a importância da união, todos eles são sobre encontrar o seu propósito, algo explorado muito bem ao longo das cenas.

Outra mulher forte para se lembrar é a Ripley, do filme Alien, O 8º passageiro, uma das primeiras mulheres caracterizadas como independentes e fortes dentro do cinema, sendo essa a protagonista. Uma nave espacial gigante chamada Nostromo, que lembra um castelo, acaba levando uma criatura assustadora e mortal que é vencida pela força e determinação da corajosa subtenente. Precisa falar mais? Certamente um dos meus filmes favoritos.

Voltando ao enigma, o papel da protagonista não se resume somente a lutar, pode-se retirar lições únicas, como enfrentar suas decisões com a cabeça erguida, combater a violência, entender o seu papel em diferentes contextos. Enfim, a mulher no cinema, em especial nesta película, deixa de ser aquela figura secundária e dá espaço a mostrar sua voz diante de muitas esferas sociais, sem perder seus traços únicos.

É um filme com ação, perseguições e muitas surpresas, desde cenas de luta até alguns clichês heroicos. Sempre que a personagem decide tomar alguma decisão ela percebe que depende dos amigos e que talvez sem eles não conseguiria ir tão longe, mas mesmo sendo uma teimosa que leva golpes sob vários ângulos, no final acaba por seguir o seu lado racional o que a ajuda a tomar a melhor decisão.

Acredito que neste momento todos já descobriram qual é o filme. Foram muitas pistas, vou-me agora e deixo os parabéns a todas as mulheres e seu fundamental papel dentro da sociedade.

Por LAURO HENRIQUE  

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