E AÍ, QUAL É O FILME? – Edição Março e Abril 2024

E AÍ, QUAL É O FILME? – Edição Março e Abril 2024

A cada edição da Revista The Bard um desafio é lançado na coluna “E aí, qual é o Filme?” E na 23ª Edição não poderia ser diferente!

 O colunista Lauro Henrique preparou um texto cheio de dicas e mistérios acerca do filme em questão, leia-o atentamente e arrisque o seu palpite. O leitor que decifrar o mistério escondido no texto e comentar corretamente o nome do filme aqui neste post.

O ganhador irá levar o livro da Autora Sarah J. Maas: Trono de vidro (Vol. 1)

 

Regras de participação

  • Para participar, basta comentar corretamente o nome do filme do seu palpite junto com o link da sua rede social aqui neste post na aba COMENTÁRIOS.
  • O prêmio será enviado via correios para o ganhador, que deverá entrar em contato com os dois perfis da Revista no Instagram e informar seu endereço dentro de 48 horas após o lançamento da Revista.
  • Caso o ganhador não envie o endereço dentro deste prazo, não haverá ganhador do prêmio na edição, apenas do desafio no post da Coluna.
  • O perfil da rede social do ganhador deve estar aberto, para que o mesmo seja comunicado do resultado do desafio. Caso esteja fechado, o mesmo será desclassificado.

 

E aí, qual é o filme?

Hercule Poirot, Dana Scully, Fox Mulder, L, Rorschach, Tintim, Sam Spade, Maigret, Batman ou o lendário Sherlock Holmes? Será você o próximo grande detetive?

Ação, Drama e Dor

Vou começar este texto numa onda mais reflexiva, podemos partir da premissa: Como entender melhor o outro? Perceber e mergulhar nas diferenças de modo respeitoso? Certamente, este filme não responde estas perguntas, mas colabora para repensar vários momentos de violência.

A primeira dica que posso deixar para a solução do mistério é falar um pouco sobre o personagem principal. Temos um ambiente extremamente opressor que força o protagonista a escolher constantemente entre opções duras e punitivas. No meio de tudo isso; armas, tiros, batalhas incessantes e, como todo filme clássico do gênero, muitas vidas desperdiçadas para alimentar ideologias de opressão. Como não ter um protagonista sofrido e abalado?

Um casal foi colocado ali, mas não faz muita diferença na história porque o foco é a construção e desenvolvimento do personagem ao longo da narrativa. Dentre as adversidades que o protagonista vai enfrentar, uma delas é a luta contra políticos interesseiros e toda uma ideologia violenta que resulta em inúmeras disputas de imagem e poder. Certo…É um filme de guerra? Talvez, mas lembre-se que analogias podem ser feitas. Um filme de terror, por exemplo, pode revelar uma série de problemas vinculados ao medo da solidão e capitalismo selvagem. Assim como uma película de heróis pode evocar as mesmas leituras.

Quando assisti O Último dos Moicanos (1992) pela primeira vez, eu tive a mesma sensação de quando vi ao filme aqui citado. Aquela ideia de não saber o que iria acontecer no próximo encontro, um medo que permeava cada cena de perseguição. Apesar de ser bem diferente da obra de James Fenimore Cooper (O Último dos Moicanos 1826), a perspectiva de que estamos sempre na busca de dominação e supremacia sem respeitar o direito do outro é o centro da discussão.

Uma próxima pista; existe um momento específico que deixou este filme famoso, talvez seja a parte mais impactante de toda a tensão que é construída ao longo da narrativa. Lembro do momento exato, aconteceu no desfecho da história, o personagem caminhando e entregando aquela sensação de falha. O maior conflito do filme incide na mente dos personagens, pois qualquer escolha errada poderia gerar uma tragédia.  O filme é sensacional, um dos meus favoritos do gênero.

Vilões? Temos dois, três, quatro, não faz diferença. O que não posso deixar de elogiar é o elenco. O vilão principal atuou em inúmeros gêneros: suspense, drama, ficção científica, ação, policial, enfim, vários. Na verdade, o ator tem participação num de meus filmes favoritos de ficção científica. Bem, chega de dicas, deixo meu desejo de boa sorte a vocês leitores e cinéfilos.

Por LAURO HENRIQUE

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