E AÍ, QUAL É O FILME?

E AÍ, QUAL É O FILME?

 A cada edição da Revista The Bard um desafio é lançado na coluna “E aí, qual é o Filme?” E na 16ª Edição não poderia ser diferente!

 O colunista Lauro Henrique preparou um texto cheio de dicas e mistérios acerca do filme em questão, leia-o atentamente e arrisque o seu palpite. O leitor que decifrar o mistério escondido no texto e comentar corretamente o nome do filme aqui neste post, ganhará o livro É ASSIM QUE ACABA  – Collen Hoover.

 

Regras de participação

  • Para participar, basta comentar corretamente o nome do filme do seu palpite junto com o link da sua rede social aqui neste post na aba COMENTÁRIOS.
  • O prêmio será enviado via correios para o ganhador, que deverá entrar em contato com os dois perfis da Revista no Instagram e informar seu endereço dentro de 48 horas após o lançamento da Revista.
  • Caso o ganhador não envie o endereço dentro deste prazo, não haverá ganhador do prêmio na edição, apenas do desafio no post da Coluna.
  • O perfil da rede social do ganhador deve estar aberto, para que o mesmo seja comunicado do resultado do desafio. Caso esteja fechado, o mesmo será desclassificado.

 

E AÍ, QUAL É O FILME?

 Hercule Poirot, Dana Scully, Fox Mulder, L, Rorschach, Tintim, Sam Spade, Maigret, Batman ou o lendário Sherlock Holmes? Será você o próximo grande detetive?

 Olá, prezados leitores e cinéfilos, venho trazer para vocês um filme que me impactou de maneira muito curiosa. Já abro este texto deixando uma dica importante sobre a origem desse mistério: é uma história clássica.

 Você consegue tirar lições de filmes? Eu quando assisti este, lembro que jamais imaginaria que seria tão interessante. Não faltam lições nele, são tantos momentos de tristezas e vitórias, ou seja, não é um filme para corações moles, principalmente porque temos muitas crianças.

 Talvez o grande destaque desse clássico seja o fato dele resgatar a infância em seus momentos mais complexos, em muitas cenas me imaginei no lugar de alguns dos personagens como no momento das brincadeiras em grupo. Numa cena em que um deles é maltratado pelos seus colegas, foi fácil estabelecer a empatia de pensar que poderia ser eu ali, ou até mesmo visualizar aquele meu colega dito como “brigão” da sala. Eis que deixo uma pista para você, cinéfilo, essa grande obra explora a amizade, posso dizer que me fez lembrar de um dos primeiros filmes de animação a que assisti: Toy Story.

 Toy Story, partindo do suposto que você não conheça, trata sobre amizade. Não uma amizade qualquer, mas aquela que vai se consolidando por meio da interação e superação constante de desafios. Uma história de brinquedos que ganham vida quando não estão na frente dos seus donos e que aprontam muitas aventuras, e que, na chegada de um novo brinquedo, causam uma grande reviravolta de ciúme e discussões e, no final, acaba gerando uma amizade inesquecível. Toda essa fórmula colabora para chegar a um veredito comum que é o fato de ninguém gostar de solidão, sendo esse um elemento muito forte na película em questão.

 Ainda não dei nenhuma pista muito forte, não é mesmo? Pois deixo agora um dado importante: ele é um filme surpreendente. Apesar de possuir alguns traços de outros gêneros como comédia, aventura etc., de modo geral, ele carrega uma tensão muito forte. Acredito que qualquer pessoa gostaria de ter uma amizade como a dos personagens desse filme, não somente pelo fato deles enfrentarem problemas comuns como Bullying, solidão, medos de modo geral, mas porque suas experiências permitem que qualquer pessoa se identifique com algum deles.

 O legal de vivenciar essa experiência de medos e dramas do filme é o efeito da catarse. O grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), em sua obra “Arte Poética”, apresentava isso como um estado de purificação, esse momento acontece justamente na visualização das tragédias e dramas humanos na qual descarregamos nossos sentimentos. A história é simples, mas aplicável em muitos contextos em que podemos descarregar essa tensão ao visualizar perdas e dificuldades enfrentadas pelo grupo de protagonistas. Não é difícil lembrar de nossa escola, tínhamos todos os tipos de alunos na sala, aquele dito brigão, o chato, a menina que todo mundo se apaixonava, aquela que fazia bullying, o não tão bonito, o pessoal dos esportes, e assim por diante.

 Mas nem toda escola é completa sem um grande professor, o professor e seu papel fundamental de trazer não só conhecimento, mas virtudes para carregar pelo resto da vida, algo que o filme explora também. Outro aspecto relevante para refletir sobre essa película é o amor, para aqueles que são românticos um dos personagens sofre de um amor daquele tipo o alencariano, isso, aquele mesmo que o Peri sente por Ceci. Muitas dicas para você, prezado leitor!

 E, para finalizar, esta é uma história de amizade entre pais, filhos, irmãos, vizinhos, professores entrelaçados por fatalidades do cotidiano que vão desde passeios escolares, filmes, esportes, disputas, mas em que sua sutiliza consegue esboçar muita nostalgia. Descobriu? Espero que sim, caso você não tenha assistido a esse filme após o final do enigma, fica de sugestão para conhecê-lo.

Por LAURO HENRIQUE

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