Eu sou a gota no olhar do rapaz Do amor não correspondido que a tristeza
REVISTA THE BARD
EDIÇÃO SETEMBRO E OUTUBRO – 2022
Vol. 3, Nº 15 – SetOut./2022
Eu sou a gota no olhar do rapaz Do amor não correspondido que a tristeza
Vejo as rosas que aqui vivem, plantadas por mãos desoladas São as flores mais tristes
Nem a saudade em toda a sua ânsia, nem o destino em todo o seu
Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre
Ninguém nos pertence eu pertenço a hoje e ao que quero agora amanhã quem sabe
É preciso encontrar o que te salva Do mundo, do medo, dos ais É preciso
“Faz tempo!” “Em tempo” “Já era tempo!” “O tempo voa!” “Vai dar tempo!” “O tempo
É outono dentro de mim O vento sobra e faz as folhas Coloridas irem embora
Escrevo, não por querer Mas por necessidade Minh’alma clama pelo verso Soterrado no peito endurecido
Por ora, quero voz Já que toda vez é do outro. Por ora, quero ser
Quando a partilha do bom cuidado Mistura-se em frenesi com fervor Ritmo, frio, conforto e
É proibido Não sonhar Da vida desacreditar Desistir de lutar E não mais esperançar É
Quando as lágrimas chegaram a meus olhos pensei ter caído em um vulcão. Ou toda
feche os olhos e me dê sua mão desapegue do tempo e espaço escute o