Alguma vez você já ouviu a expressão: “Você é o que você come!”?
Impressionante a verdade universal que se encontra nessa pequenina frase. As pessoas que se julgam mais libertas, liberais e ativas, podem estar em uma grande armadilha sem nem ao menos se dar conta. Nossos valores, nossas crenças, nossos pensamentos, podem estar sendo a maior prisão de nossas almas, mas por causa das nossas lentes, podemos não enxergar.
Às vezes demora pra compreendermos que não se perde tempo ao recalcular estratégias. Não se perde tempo, quando guardamos algumas horas aprendendo algo que derrube com velhas estruturas de pensar. Nosso maior investimento somos nós mesmos.
O valor do “não” tanto pode nos trazer vida, quanto terminar de nos afundar. Saber dizer um não bem colocado, pode ser saudável. Ao mesmo tempo que o não limitador mal colocado, pode ser nosso ato impensado de fechar eternamente a porta para uma oportunidade.
Aonde eu quero chegar?! Precisamos voltar a pensar e refletir ao invés de resolvermos nossas questões ou evitarmos refletir sobre elas. Brigue pelo que vale a pena, mas nunca ignore uma questão, ou estará fadado a sofrer gangrena, quer nas suas emoções, quer no teu intelecto.
E aqui cabe um grande alerta: nossa sociedade vem sendo assolada mentalmente, porque não aprende limites, não aprende higiene mental, não aprende a importância de se organizar inclusive no cérebro, muito menos refletir sobre os seus comportamentos e o que eles dizem aos membros sociais que nos cercam!
Engolimos que tudo é normal. Nos adaptamos. Mas não deveríamos nos adaptar e sim nos organizar internamente para enfrentar o dia a dia de forma saudável.
Como fazer? Encha sua alma de coisas saudáveis. Questione maus pensamentos e dores. Busque ajuda! E seja carinhoso com seu cérebro. Exatamente seu cérebro é um órgão importante e fatalmente ignorado. Ignoramos nossa capacidade de armazenamento e o que de fato armazenamos. Gastamos memória de trabalho com besteiras e procrastinações e depois agonizamos nossas escolhas. Estafa mental se deve a isso! Então, organize até mesmo sua forma de pensar e de se relacionar. Pense o teu comportamento. Parece simples e muitas vezes automático, mas para muitos é o motivo para isolamento social, silenciamento e sofrimento.
A verdade é que da mesma forma que um computador precisa de limpeza para não sufocar a memória, nós também precisamos fazer isso! Não é preguiça anotar coisas menos recorrentes para quando precisarmos lembra-las, muito menos organizá-las! É questão de saúde mental! Essa prática deveria ser recorrente por amor a nós mesmos!
Eu te convido a esse olhar pra dentro! Reveja o que precisa deixar ir. O mereceria lançar pra lixeira. O que deveria ser arquivado para memória recente ou ocasional. Dê-se descanso na hora correta. Respeite seus limites! E nunca tenha medo de pedir ajuda por ser julgado. Eu te encorajo a mudar o seu olhar e começar: HOJE!
Por FLÁVIA ADINE
