MATÉRIA DE CAPA – A história da pintura

MATÉRIA DE CAPA – A história da pintura

Criatividade e técnica ao longo de séculos demarcam o movimento desta linguagem artística

 

Há mais de 42 mil anos a pintura faz parte do cenário da humanidade. É o que revela uma descoberta na Caverna de Nerja, em Málaga, na Espanha, onde teriam sido encontradas as mais antigas pinturas feitas pelos povos nômades em paredes rochosas, durante a pré-história. Nas cavernas, que utilizavam como moradia, nossos antepassados se expressavam com desenhos criados com carvão.

Antes desta descoberta, a arte mais antiga, de acordo com arqueólogos, teria sido produzida por humanos modernos, e datavam de 32 mil anos. Estão localizadas na Caverna Chauvet-Pont-d’Arc, no sudeste da França. Até então, se pensava que a arte seria exclusiva do Homo Sapiens, mas, caso os testes confirmem, as imagens de 42 mil anos, podem ter sido feitas pelo Homo Neandertal. Ou seja, antes do mundo moderno, já existiam esse aspecto de sensibilidade.

O fato é que a humanidade, sempre se expressou pela arte e a pintura, uma das mais antigas linguagens artísticas. Por meio delas, ao longo dos períodos históricos, o ser humano registrou sua forma de ver o divino e o concreto, a vida em sociedade e sua evolução, o comportamento e suas projeções. Não é à toa que se torna possível viajar no tempo e perceber os diferentes costumes de cada civilização, por meio dos tipos e técnicas da pintura.

Na pintura rupestre, as próprias paredes das cavernas abrigavam as imagens, criadas com elementos encontrados na natureza, a exemplo de vegetais, raízes, sangue de animais, carvão, transformados em pigmentos, e resultavam em cores que variavam entre ocre amarelo, ocre vermelho e o preto. Os registros estavam relacionados aos acontecimentos daquele período, como: caça a animais, sexo e danças, podendo estar relacionadas a rituais.

Pintura rupestre

 

É interessante perceber que, mesmo dando um salto no tempo, da pré-história à Antiguidade, as paredes ainda eram bastante utilizadas. Os gregos pintavam diretamente nelas, com o objetivo de decorar tanto suas habitações como obras arquitetônicas. À época, os elementos de perspectiva ainda não faziam parte das obras, que mostravam animais, pessoas e edifícios. Versavam sobre cenas ritualísticas, sacrificiais e religiosas.

Entre os pintores gregos, a história registra “Sófilos, Clítias e Exéquias”. As obras gregas permitem que se identifique um padrão de figuras negras em fundo vermelho ou vermelhas e douradas em fundo branco ou negro. Os gregos também pintavam em cerâmicas, usadas para fins domésticos, comerciais e em cerimônias religiosas e fúnebres. Atualmente, exemplares desses vasos e potes estão expostos em museus por todo o mundo.

Além da arte grega, do período da Antiguidade se destacam ainda a romana, egípcia, fenícia, mesopotâmica, germânica e celta. Os romanos deram ritmo aos estudos gregos da tridimensionalidade e alargaram a arte, produzindo uma linguagem própria e tornando-se responsáveis por pinturas em espaços amplos, principalmente palácios e vilas da aristocracia reinante.

A pintura nas obras arquitetônicas e objetos do cotidiano não prevaleceu na Idade Média. Nesta época, passou a ter o viés de ilustrar manuscritos dedicados ao aprendizado de católicos sobre as preces e como rezar. Um exemplo registrado na história é o Livro das Horas, que geralmente eram ilustrados com iluminuras, um tipo de pintura decorativa aplicada às primeiras letras de um parágrafo dos pergaminhos medievais.

Posteriormente, além dos pergaminhos foram empregados painéis de madeira a título de tela. Foi neste período, que elementos de perspectiva, passaram a ser aplicados e as pinturas a adquirirem aspecto mais realista. As artes bizantinas, românticas e góticas são consideradas fases da pintura no medievo.

O distanciamento da pintura, assim como de outras artes, da religião é uma das principais marcas da revolução causada pelo Renascentismo. O tema das telas passou a ser o mundo ao redor, e esta mudança foi registrada por meio de retratos, que mostravam as pessoas em proporções e detalhes mais condizentes com o real. Isso se tornou possível a partir dos estudos do corpo humano, que introduziu a ciência nas artes. O Renascentismo trouxe a novidade da tela e do cavalete, o que permitia a liberdade da pintura extramuros.

É comum dizer-se que períodos da história se contrapõem aos anteriores. No caso do Barroco, as obras passaram a privilegiar a emoção, os aspectos trágicos. Para isso, fizeram uso de sombras e cores, como um jogo de luz. Vem deste movimento a técnica do claro-escuro, que pela iluminação advinda de uma vela, por exemplo, faz sobressair pelo contraste, as minúcias de um personagem. Por esta razão, as pinturas desta época são escuras. Mais adiante, foi a vez do Rococó, que se expandiu na Europa. Um estilo leve, decorativo e inclusive erótico, apreciado pela nobreza.

O balanço (1767), pintura rococó de Jean-Honoré Fragonard.

 

Como uma reação a estes dois estilos, durante o Iluminismo (movimento de intelectuais que professou a valorização da razão em detrimento da fé), no século XVIII, surgiu o Neoclassicismo. A volta de uma pintura mais clássica trazendo linhas retas, contornos nítidos e sombreamento, dando um tom sério à obra. Na ocasião, muitos fatos revolucionários estavam surgindo.

Em seguida veio o Romantismo. Começou como um movimento literário, mas ganhou a adesão de representantes das mais diferentes artes, que se opunham ao Neoclassicismo. É considerado como um dos mais relevantes na história da arte. Representava o sentimento, em paisagens ou registro de fatos cotidianos que colocavam a natureza no centro, acima da humanidade.

Comumente associado à fotografia, por sua tentativa de exatidão, o Realismo era como uma apresentação dos fatos de meados do século XIX. O foco agora era a própria humanidade, suas transformações sociais e econômicas. Quando a verdadeira fotografia foi inventada, os artistas se sentiram esvaziados na objetividade que pretendiam dar à representação da realidade.

Durante o Impressionismo, que surgiu logo após, artistas decidiram realizar exposições de forma independente, o que era inédito naquele tempo no âmbito das artes. Optaram por evitar a recorrente rejeição dos tradicionais salões de exposição. Os limites da criatividade também estavam sendo repensados.

O Modernismo, por sua vez, foi um conjunto de expressões artísticas, com origem na Europa, entre a segunda metade do século XIX e o século XX. Os artistas modernistas se juntaram para fazer transformações que trouxessem visões novas à sociedade. A época foi marcada por guerras, revoluções e transformações sociais. Surgiu então uma série de movimentos artísticos, também conhecidos por “vanguardas artísticas”.

Os movimentos da pintura foram seguindo com seus representantes, como Kandinsky, que introduziu o Abstrato nas artes visuais; Marcel Duchamp, com seu urinol de porcelana branca, símbolo do Dadaísmo, na França, criado em 1917; o Cubismo, de Pablo Picasso, um dos maiores artistas do século XX; e o Surrealismo, de Salvador Dalí e Magritte, surgido na Europa em 1919, e caracterizado pela manifestação do pensamento de forma espontânea, com base nos impulsos do subconsciente.

Composição IV de Kandinsky

 

Os movimentos de contracultura da década de 1960 do século passado, e as influências sociais, impulsionaram novas formas de arte, quebrando limites da criação, inclusive com o uso de materiais que foram surgindo, como a tecnologia, ou materiais antigos, ressignificados. A globalização e a troca cultural mais itinerante entre os povos, seguem influenciando e provocando fortemente para que se continue a romper limites, como é visto em movimentos como arte urbana, Pop Art; Grafite, Body Art, dentre outros.

A história da pintura está entrelaçada com as movimentações – históricas, filosóficas, sociológicas, estéticas e conceituais das sociedades – ao longo do tempo.

 

Os caminhos da pintura no Brasil

 

Assim como no restante do mundo, a pintura no Brasil, começou desde os primórdios, e pode ser encontrada em sítios arqueológicos, como na serra da Capivara, no Estado do Piauí, datando de 13.000 a.C. O país possui um dos mais ricos sítios arqueológicos do mundo. As pinturas registravam tanto aninais como fenômenos da natureza. Eram usados pigmentos vegetais e minerais, e o sangue das espécies caçadas para alimentação. Um dos tipos de pintura era a corporal, que perdura até os dias de hoje.

A partir de 1808, com a transferência da Família Real e da sua corte de Portugal para o Brasil, houve a preocupação de formar tecnicamente os primeiros artistas no país. O ensino, que seguiu o formato de academias de arte da Europa, começou em 1826, com a criação da “Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro”.

 Os movimentos culturais influenciaram a arte local, a exemplo do Barroco, Expressionismo e Modernismo, além da própria Semana de Arte Moderna de 1922.

No caso do Barroco brasileiro, a influência aconteceu via colonizadores católicos, no século XVII, e pode ser vista na arquitetura de igrejas e em peças sacras de Minas Gerais e algumas cidades nordestinas. O maior expoente é o Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), só que nos campos da escultura, do entalhe, carpintaria e arquitetura.

Cena do carregamento da cruz, Congonhas-MG

 

O movimento do Modernismo no mundo se traduziu no Brasil com a Semana de Arte Moderna de 1922 que, para além de sacudir a literatura e seus formatos, causou revolução nas artes plásticas. A atuação de intelectuais e artistas mudou o cenário artístico. Já o Expressionismo, com seu mote de subjetividade na pintura, impregnou de vanguarda as artes, com um colorido marcante e a interferência na realidade. Entre os expoentes, podem ser citados Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Lasar Segall.

A Arte contemporânea brasileira, com sua forte crítica à situação política do Brasil da década de 1960, do século passado, mostrou como o movimento artístico traduz as inquietações sociais. Cada vez mais, as obras de artistas brasileiros têm mostrado movimentos vanguarda, como pode ser visto no Movimento Neoconcretista, que revela obras geradas pela intuição e contato com o público, como o “Grafite”, que revelou o artista “Kobra”, por exemplo.

 

Galeria de artes através do tempo

 

É difícil escolher quais as pinturas mais representativas da história da pintura. Mas, com base em leituras e ranking realizados por estudiosos e apreciadores, elencamos aqui alguns desses representantes.

 

  • Pintura Rupestre

Caverna de Lascaux – Complexo de cavernas situado em Montignac, na França, de relevância para a arqueologia, que contribuem para se entender como era a vida na pré-história

 

  • Idade Média

Giotto – Entre os artistas do período, um dos mais renomados é o italiano Giotto, considerado um precursor da pintura renascentista, ao criar a noção da tridimensionalidade. Sua obra mais famosa é a “Capella Degli Scrovegni” (1304-1306), em Pádua, na Itália.

 

  • Renascimento

Leonardo da Vinci – Pioneiro em relacionar arte e ciência, o italiano estudou anatomia do corpo humano e representou pessoas de forma mais realista. Obras mais conhecidas: “A última ceia” (1498), “Mona Lisa” (1503-1505) e “São João Batista” (1514).

 

 

Tintoretto – Italiano, foi um dos pintores mais radicais do maneirismo. Uma de suas pinturas mais conhecidas, “A última ceia” (entre 1592 e 1594), encontra-se na Basílica de San Giorgio Maggiore em Veneza, Itália. Ficou famoso também por “O milagre de São Marcos” (1548).

Tintoretto “O milagre de São Marcos”

 

Boticelli – Também italiano, chocou a sociedade da época ao retratar uma imagem pagã na obra “A Primavera” (1482), do início do Renascimento, encomendada como presente de casamento de Lorenzo Pierfrancesco de Medici, para a sua noiva, Semiramide.

 

Michelangelo – Apaixonado por arte romana antiga e criador da célebre escultura “David”, de mármore carrara, o italiano pintou o teto da Capela Sistina, a convite do papa Júlio II. Foram cerca de 300 imagens em tamanho real, muitas delas sobre o Antigo Testamento.

Michelangelo “Capela Sistina”.

 

Raphael – A história aponta rivalidade entre ele e Michelangelo. Uma das pinturas famosas do também italiano é a “Escola de Atenas”, produzida entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura, sob encomenda do Vaticano.

 

 

No mundo

 

  • Barroco

Caravaggio – Considerado o primeiro grande representante do Barroco, a obra “A vocação de São Mateus” (1599-1600), foi pintada pelo italiano para a Capela Contarelli, em San Luigi dei Francesi, em Roma. Outra pintura entre as mais admiradas é “A serenata” (1603 e 1604).

 

Rembrandt – O pintor, desenhista e gravurista holandês é apontado como um dos mais importantes do Barroco europeu. Uma de suas obras mais apreciadas é “A ronda noturna”, que faz parte da exposição permanente, principal, “Museu neerlandês de pintura”, o Rijksmuseum.

Rembrandt

 

Rubens – Nascido na Alemanha, Rubens tinha estilo forte, pontuado de movimento, cores e sensualidade. Produziu obras contrarreformistas, retratos e pinturas históricas de assuntos mitológicos e alegóricos. Um de seus principais legados é “O jardim do amor” (1633).

 

Velasquez – O espanhol era considerado um artista individualista do barroco contemporâneo, e ficou conhecido como um retratista. Sua obra mais famosa é “Las Meninas” (1656). Seu diferencial era destacar a individualidade dos retratados.

 

  • Rococó

Fragonard – O francês viveu no século XVIII, sendo classificado como o mais inteligente dos pintores rococó tardios, e um dos artistas mais refinados da época. “O balanço” (1766), exposto no museu Coleção Wallace, em Londres, é sua pintura mais conhecida.

 

  • Romantismo

Eugène Delacroix – O francês é o mais importante representante do romantismo em seu país. Sua obra mais famosa, “A Liberdade guiando o povo” (1830) traz uma mulher como a liberdade, com a bandeira da Revolução francesa em uma mão e uma baioneta na outra.

 

Goya – Pintor e gravurista espanhol, cujas obras refletiam transformações históricas. Seu quadro “Três de Maio de 1808” mostra rebeldes e inocentes executados pelo exército francês. Já “La Maja Desnuda” (1790 e 1800) foi a primeira nudez em tamanho natural do ocidente.

 

  • Realismo

Gustave Courbet – Francês, foi pioneiro do estilo realista no seu país. Registrava a vida camponesa. Fez autorretratos, como: “O Violinista” (1845) e “O Homem Desesperado” (1845). Um dos seus quadros mais reconhecidos da época é “Enterro em Ornans” (1849).

 

  • Impressionismo

Claude Monet – O movimento impressionista teria este nome em função da sua obra “Impressão, nascer do sol” (1872). Outras mais famosas estão “Campo de Papoulas” (1873) e “Mulher com Sombrinha” (1875) – um dos raros retratos pintados inteiramente ao ar livre.

Claude Monet

 

Cézanne – Pintor pós-impressionista francês, cuja obra inovadora e que foi além do Impressionismo em busca de uma nova arte. “A casa do enforcado” (1873), é um dos primeiros quadros impressionistas dele e também um dos mais famosos.

 

Gauguin – Suas experiências artísticas, como pintor francês do pós-impressionismo, influenciaram o desenvolvimento da vanguarda no início do século XX. “Para onde vamos?” (1897 e 1898) é uma de suas pinturas mais imponentes.

 

Van Gogh – O holandês é um dos maiores representantes do pós-impressionismo. Seu quadro “Noite Estrelada Sobre o Ródano” (1888), é emblemático pelo dinamismo nas pinceladas e uma energia, incomum na história da pintura.

Van Gogh “Noite estrelada”

 

  • Pintura Contemporânea

 

Picasso fez história com sua pintura desconstruída, sem perspectiva ou proporção humana. O artista espanhol lançou as bases do Cubismo, junto com Georges Braque. Dentre suas obras mais famosas estão os quadros “As meninas de D’Avignon” (1907) e “Guernica” (1937).

 

Kandisnky introduziu o Abstrato nas artes visuais. O artista plástico russo adquiriu nacionalidade alemã e depois francesa. Sua obra “O Cavaleiro Azul” (1903), expressionista, é a mais famosa. Foi um dos idealizadores de movimento vanguardista com o mesmo nome.

 

Marcel Duchamp, pintor e escultor francês, naturalizado norte-americano, com seu urinol de porcelana branca (1917), é o símbolo do movimento conceitual de arte moderna, o Dadaísmo.

 

O espanhol Salvador Dalí ficou conhecido pela combinação de imagens bizarras e oníricas, qualidade plástica e tornou-se, junto com René Magritte, símbolo do Surrealismo. A obra mais conhecida de Dalí é “O sono” (1937) e de Magritte, “O jóquei perdido” (1926).

Salvador Dalí

 

O Surrealismo também tem uma mulher como destaque: a mexicana Frida Kahlo, famosa por seus retratos, autorretratos, e obras inspiradas na natureza e artefatos do México. “Unos cuantos piquetitos” (1935) é uma de suas telas mais impactantes.

 

No Brasil

 

Anita Malfatti – Pintora, desenhista, gravadora e ilustradora ítalo-brasileira pioneira da Arte Moderna no Brasil. Integrou o Modernismo brasileiro e participou da Semana de Arte Moderna. O Cubismo e o Expressionismo influenciaram suas obras, sendo o “O homem amarelo” (1915) uma das principais.

 

Tarsila do Amaral – A pintora e desenhista tem em “Abaporu” (1928), sua obra mais conhecida. Foi ativa, na década de 1920 do século passado, na renovação da arte no país. Junto com Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Mario de Andrade e Osvaldo de Andrade formou o Grupo dos Cinco.

 

Lasar Segall – Pintor lituano, radicado no Brasil, que foi precursor do Expressionismo. Era comedido nos traços, cores e representações. Suas obras refletem recordações das perseguições aos judeus. “Homem com violino” (1909) é sua obra mais conhecida, de características impressionistas.

 

Di Cavalcanti – Apesar da influência cubista e surrealista na sua obra, foi um dos artistas que mais pintaram a brasilidade, como o carnaval, com suas mulatas, o samba, as favelas e os trabalhadores. Suas obras mais famosas são: “Samba” (1925); “Mangue” (1929) e “Cinco moças de Guaratinguetá” (1930).

 

Antônio Bandeira – Pintor, desenhista, gravador. Na pintura foi autodidata. “A catedral” (1955) é uma das principais obras do artista, e revela sua relação com a arte abstrata. O trabalho incorpora gotejamentos e respingos de tinta.

 

Cândido Portinari – Pintou mais de cinco mil obras, sendo um dos principais nomes do Modernismo. Seu painel Guerra e Paz (1955) está na sede da ONU, em Nova Iorque. Entre suas pinturas famosas está a série Retirantes (1946).

Cândido Portinari “Guerra e Paz”

Por ANA MÁRCIA DIÓGENES

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