MATÉRIA DE CAPA – As 7 belas artes

MATÉRIA DE CAPA – As 7 belas artes

Falar de beleza, remete o pensamento, quase que de forma espontânea, para a relativização do que é considerado belo.  Algo que constitui belo para um, pode ao mesmo tempo não ser para o outro. Tudo depende do referencial ou da experiência de mundo que cada um possui. Mas existem algumas constituições que, por si só refletem a beleza do que vai muito além do olhar, imaginar ou pensar. Para todo resto eu protesto e manifesto insatisfação, ingratidão ou imperfeição.

No entanto, a beleza na qual o texto trata é a beleza expressa das mais variadas maneiras, tantas quantas pessoas deste mundo. E o que é bonito para uma pessoa pode ser algo realmente harmonioso. Existe tal associação da beleza com a harmonia, do que é digno de admiração ou tudo que seja fonte de criação de muitas visões sobre o mundo.

As constituições ditas belas são naturalmente perfeitas, sem receitas ou suspeitas. É fato, não tem como protestar de forma contrária à sua beleza eminente com brilho reluzente.

Nenhum ser humano na terra consegue se afastar ou negar que o movimento composto de um meio estético de expressão mais bem elaborado, seja normal ou dual até que se entenda o real motivo da sua criação.

A iluminação de pensamento é presente.   E não existe tal pessoa que não permeie ou se vanglorie de tanta singeleza e beleza das coisas que vem do alto ou do salto, daquilo que está no palco.

Sejam elas contempladas atualmente: pela cor amarela, aquarela, flor tão bela, Isabela, tabela e tagarela.

Temos como forma de tradução do que está no mundo de um ser tão profundo, as ditas belas artes: pintura, música, escultura, arquitetura, literatura, dança e cinema.

Prazer em conhecer todas elas. Belas novelas enfeitam o dia e a noite de todos aqueles que assim insistem em mantê-las em suas vidas.

Não vivemos sem elas. Pintamos o dia com cores mais fortes, vibrantes e emocionantes. Pintamos nossa mente com bons e maus pensamentos, pintamos os outros de flores formosas ou de pedras tortuosas. Pintamos o rosto, o caderno, a casa, a unha, o cabelo, o novelo e o corpo inteiro. E assim, o belo se faz presente na vida de muita gente por intermédio da pintura.

Os pássaros cantam, o vizinho canta, você canta, o cantor canta, o carro canta o dia canta, a noite canta, o celular canta e assim é possível seguir ao som dos mais variados ritmos e intensidades musicais que nos envolvem a todo instante.

Seguindo mais adiante, temos as esculturas. Todas elas em forma de mosaicos. Esculpimos os corpos, os elevadores, os doutores, os temores e os horrores. Deus esculpiu eu e você, nos fez crescer, amadurecer e tudo seguiu a arquitetura universal da formação civilizatória. Do céu ao inferno existe a forma exposta arquitetada de forma perfeita para ser desfrutada e contemplada.

Ah sim! A arquitetura. Essa não podemos esquecer. Os projetos das casas, dos interiores, do automóvel, da arquibancada, dos prédios e edifícios foram antes mesmo de serem feitos projetados em forma de arquitetura dos mais variados números e gêneros.

Para completar o quadro das belas artes, estamos intimamente todos atrelados com a mais notória delas: a literatura. Como é bom o orgulho de se utilizar dela para falar de coisas que os olhos não conseguem ver, nem ouvidos conseguem ouvir, mais o coração certamente primeiro sentiu.

Ah o coração! Gigante, porém, fonte inexplorável de toda inspiração e de muitos dos sentimentos ora expostos aos quatro ventos pelas mãos dos renomados, ou não, escritores do mundo inteiro.

Sou suspeita em falar, ou escrever sobre tal arte. Ela faz parte do meu ser. Não consigo me dissociar um só minuto dela. Creio que você também não. E as razões poderão ser mil ou aos milhões assim contadas e declamadas. Eu prefiro o exagero e o desespero, a prosperidade e a felicidade. Não sei como agir ou reagir a tudo aquilo que explode dentro do meu interior. Sou assim, única, imagem do criador, com semelhança bem distante, mas na essência sei e sinto ser perfeita e satisfeita.

Passando pela dança, vejo a singeleza em forma de movimento. Peculiaridade transformada em abraço de saudade. Eu me sinto, ajoelho, apareço, sacolejo, desejo de lampejo e esmoreço. Me canso e sonho. Sonho com um dia melhor, ao meu redor, satisfeita e entre nós com tantos outros sós. Pulo e permaneço no tropeço do preço que perco pelo esforço com dor, para além do que convém. Amém!

O cinema tudo mostra: a fossa, a roça, a forma pintada, a música declamada, a escultura arquitetada e o projeto antes não imaginado. A palavra dita, a dança esculpida e sua forma projetada. Tudo junto e misturado. Tudo é nada. E nada é tudo. Ao certo errado, e ao errado o certo. Tudo é subjetivo, mas o belo é belo sem remelo, nem marmelo. Ele simplesmente é belo. Vem do além e, porém, sente o que convém se fazendo refém das vidas de quem, não tem ferramentas para mostrar o que não tem ou tem.

Ao longo da história, a arte esteve ligada à vida humana. Ela serve como meio de expressão universal de beleza e a sua estética acaba por prevalecer por intermédio dela.

Seja pela dança, música, cinema, arquitetura, literatura, pintura e escultura a arte inspira por meio das peças únicas. Todas elas desenvolvidas de modo a expressar o individualismo ou o coletivo. Elas podem por vezes emocionar e encantar todos os apreciadores da arte.

Interessante perceber que são 7 as artes citadas. Elas, contudo, se multiplicam tornando muitas outras coisas belas por onde passam e de certa forma se entrelaçam, assim como eu e você. Não podem ser separadas, pois de alguma forma irão se vincular a uma outra forma artística.

Todas vieram de uma mesma fonte desconhecida, que é muito sentida e acolhida. Distribuída sempre com a intenção de trazer transformação em forma de oração, para todos os irmãos que desejam ou não, mas serão atendidos pela voz do coração.

Por Raiana Reis Costa

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