NAU LITERÁRIA – Entrevista com Majlinda Shabani (Aleksandra)

NAU LITERÁRIA – Entrevista com Majlinda Shabani (Aleksandra)

 

MAJLINDA SHABANI, (Aleksandra, nasceu na cidade de Gjirokastra, Albânia onde reside, economista, escritora, poetisa, tradutora, graduada em Ciências Contábeis-finanças pela Universidade ‘Egrem Çabej’, Departamento de Ciências Sociais em Gjirokastra-Albânia. Concluiu o ensino médio na Escola “Siri Haplol.” Em sua cidade natal. Possui proficiência na língua italiana. Fluente na língua inglesa e grega. Autora de várias obras poéticas. Tradutora de vários livros, artigos nas línguas albanesa, italiano, inglês, grego. Editora-chefe do jornal literário “PEGASI”, da Associação de Autores “PEGASI” ALBÂNIA’, e da revista “PEGASI”, da PEGASI, BELEZA E SAÚDE EM FOCO” -Albânia. Membro da I.W.A (Associação Internacional de Escritores), Membro do Conselho da Coordenação da Sociedade Civil das Regiões do Sul da Albânia.

 

ENTREVISTA

 

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REVISTA THE BARD – Quem é Majlinda (Aleksandra) Shabani? 

MAJLINDA SHABANI – Sou com muito orgulho uma poetisa do país das águias (Gjrokastra- Albania), escritora tradutora, que busca com suas habilidades transmitir, o belo espírito do Criador do mundo, em um pentagrama poético ao meu povo e a outros povos, o espírito ardente dos criadores do meu ilírico país. Transcrevo parte de meu poema como acréscimo de quem sou.

Os primeiros sóis dos tronos… / Sombras em seu sono, os riachos abalam a identidade dos monóides! Eu existo e escrevo em um belo lugar, conectando-me estreitamente com o Mundo: com o Mundo:  Limiar-existência, /limiar-ser, /limiar-melodia, /limiar-o planeta, /limiar-o-mundo, /limiar da vida, /limiar-pentagramas, /limiares sem número, confissões de sílabas, / sem pontuação de mortes! Eu concebo o mundo com meu próprio conceito: No coração de um momento, / algumas sílabas molhadas se escondem, / suas moléculas dormem bêbadas, / em uma trama de inspirações! Perseverarei na minha sede de mudança com todos os criadores do Mundo, do próprio Mundo: Algures no nevoeiro, / esconde-se o protesto, / como chave de diálogo! Que o sol/ queime/ as epigramas dos meus sonhos! Não pare seus destinos… /Vírgulas produzem novos nascimentos! Minha profecia vai rir no epílogo.

 

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REVISTA THE BARD – Você possui formação acadêmica em qual área?

MAJLINDA SHABANI – Possuo graduação em economia com enfase em contabilidade financeira e mestrado em economia (Universidade”Eqrem Çabej” Gjirokastër -Albânia), jornalismo, especializações nas áreas financeiras e conhecimentos em tecnologias e, também em línguas estrangeiras (italiano, grego, inglês). Cursos na área de humanas; Associação de Jovens dos Balcãs’*Projeto 2008 da ONU para a observância do mundo espiritual e da juventude-Albânia; O aumento da capacidade da Fundação da Sociedade Civil da Albânia para as Organizações não Governamentais e o surgimento de uma rede de informações entre albaneses; Curso para jovens poetas e poetisas.

 

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REVISTA THE BARD – Conte um pouco como foi o seu despertar para a escrita. Em qual momento você se reconheceu como poeta, escritora?

MAJLINDA SHABANI – Minhas centelhas criativas nasceram e apareceram desde a infância. Do ensino fundamental à escola de 8 anos “Koto Hoxhi” em Gjirokastra, depois ao ensino médio, o ginásio geral em “Siri Shapllo”, aperfeiçoando na univeridade, além de economia, estudei literatura e seus diversos gêneros aperfeiçoando minha escrita na criação de poemas, esquetes, contos, ensaios, fábulas, haicai. Tornando-me uma importante voz poética. Eu gostava de meditar, escrevia com muita paixão. Eu via a vida e do meu ponto de vista, e procurava entrar nos detalhes pesquisando e analizando os acontecimentos locais e mundias.

Nesse ínterim, continuei a ler e a analiar livros de grandes autores mundiais do classicismo, romantismo e realismo crítico. Concentrando-me especialmente, em obras de natureza filosófica como: Leon Tolstoy, que se destaca por suas diferentes visões sobre a vida, a religião, o amor e a forma de construir a sociedade; William Shakespeare, o mais famoso dramaturgo, poeta e escritor inglês, famoso por seu mistério, Ele, que fez o mundo “chorar e rir” com seus dramas Como Romeu e Julieta, e comédias inimitáveis; Xhejms Xhojs(, James Joyce), que tem sido acusado por muitos críticos como o escritor irlandês de estilo incompreensível, difícil e monótono, considerado um dos autores mais influentes e muito conhecido por seu romance “Ulisses” (1922), com a obra de muito discutida “O Despertar dos Finnegans” (1939), para a coleção de contos “O Dublinenses ” (1914), bem como para o romance semi-autobiográfico ” Retrato do Menino Artista”(1916) do século XX. Vladimir Nabokov, o escritor russo famoso por seu romance social completamente chocante de todos os tempos, Lolita; Fjodor Dostojevski,escritor, filósofo e ensaísta russo, conhecido por suas magníficas obras, o fundador do existencialismo do século XX na Rússia, um dos maiores e mais influentes escritores de todos os tempos; ; William Faulkner, o importante escritor, que devido ao seu carácter retraído era quase desconhecido dos leitores, até que em 1949 recebeu o prémio “Nobel” da literatura, reconhecido pela sua obra, que obteve o maior sucesso e que lhe deu o nome, ” Uma rosa para Emília”; Charles Dickens, o grande escritor inglês, um dos primeiros escritores ingleses, que desenvolveu o romance social. Gostei de suas obras, que consistem principalmente em personagens infantis, de onde vêm os títulos de seus livros; Anton Chekhov, considerado o maior e mais proeminente romancista não só russo, mas mundial; Gustav Flaubert, escritor francês.

Prosador importante, Flaubert marcou a literatura francesa pela profundidade de suas análises psicológicas, pelo seu senso de realidade, pela sua lucidez sobre o comportamento social, e pela força de seu estilo em grandes romances, tais como Madame Bovary (1857), A Educação Sentimental (1869), Salammbô (1862), mais os seus contos, nomeadamente os Trois contes (1877;Jane Austen, a escritora, cujas obras subsequentes são a inspiração de muitos filmes de Hollywood, muito assistida e lida. Ela é uma autora que não será esquecida por sua obra “Orgulho e Preconceito”.

Mencionei alguns deles, também há muitos que gosto e que também influenciaram minha formação como escritora, Omar Khayyam, Saadi Muslihiddin Shirazi, Dante Alighieri, Francesco Petrarca, Johan Wolfgang Goethe, Robert Burns, Friedrich Schiller, Alexander Sergeevich Pushkin, Edgar Allan Poe, Oscar Wilde, Thomas Eliot, Federico Garcia Lorca, Walt Whitman.

Entre os escritores americanos, menciono: Sylvia Plath, Jorie Graham, Robert Lowell, A. R. Ammons, Charlie Wright ou os famosos filósofos Friedrich Nice, Sigmund Freud, Franz Kafka, Albert Camus e outros. Estando em contato com a literatura contemporânea de hoje (poesia, prosa) traduzi grandes poetas, que ganharam grandes prêmios mundiais. Mostramos essas traduções em nossas Antologias universais “Open Lane” 1, 2,3,4, temos no prelo as 6 e 7. Como resultado desse universo mundial pude publicar o livro Poético em 2007, seguindo com publicações consecutivas tanto na estrutura individual quanto na coletiva com a LNPSHA “PEGASI” ALBÂNIA.

 

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REVISTA THE BARD – A globalização, tem contribuído para grandes mudanças no mercado laboral mundial, nos colocando em contato com diferentes culturas, povos, permitindo a interculturalidade, que aumenta a necessidade de profissionais tradutores e interpretes. Como você vê essa demanda no mercado editorial literário albanês?

MAJLINDA SHABANI – Globalização, sabe-se que é o processo de integração que possibilita a troca de olhares, produtos, ideias e outros campos culturais em todo o mundo, assim como, a difusão do em diferentes campos do conhecimento. E como se estivesse se tornando uma palavra mágica de nossa vida cotidiana. Os processos de desenvolvimento, agora, no dia a dia, parecem estar se apoiando nos conceitos de internacionalização de todas as atividades humanas. O chamado “mundo dos fluxos” foi substituído pelo chamado “mundo dos lugares” (M. Castells). A humanidade, da “produção de coisas no espaço” caminha para a “criação de espaços” (H. Lefebvre).

Os valores e mensagens de todas as culturas circulam por assim dizer, e de alguma forma, são considerados a fonte de uma espécie de renascimento cultural global. Assim, dia a dia, sem dúvida, vai-se criando um contexto global da existência humana e da criatividade humana, que define a nossa personalidade, nossa identidade cultural, levando a uma reidentificação pela justaposição das conexões, influências e interações culturais, literárias e artísticas energizando o desenvolvimento das culturas, intercâmbios. A globalização através dos processos dase trocas universais de valores, tem colocado as traduções de obras literárias em um lugar prioritário, pois, possibilita a integração mundial com diferentes culturas.

Minha contribuição para o processo da globalização e dá por meio de traduções como: Virtude Humilhada do escritor Kritaq F.Shabani do albanes para o inglês, italiano. “O pulso da dor (terapia de luz-italiano). Osmon Bojaxhi (Kosovo) “ Acordei acordado-italiano Jota Fotiadhu- Ballafuti (Grecia) Como os pássaros brancos do céu-italiano. Teresinka Pereira USA, Jose Roberto Sechi, Selmo Vascon Sellos (Brazil); Domenico Defelice, Adriana Mondo, Maria Elena Di Stefano, Loreta Bonnuci, Nicoleta Scalera, Anna Di Vetura, Sandro Alegrini (Italia), David Stone (Baltimore) USA; Panajata Hristopulou Zaloni-Grécia, Niko Bacikanis, Vasiliki Kalahani-Grécia; Dimitrios Kraniotis  Denis Kulentianos Grecia. A obra Recensões para “O sonho do recém-nascido” obra da poetisa Teresinka Pereira e de Paficio Topa; obra Ilha do Céu de Tito Cauchi Itália escritora e de Giovanna Maria Muzzu.

Traduzi para o albanês das obras de TERESINKA PEREIRA, presidente da I.W.A (International Writers Association) com sede em OHIO, EUA. Assim como:

Leta Kucohera (Greece) “Tempo Eterno-italiano;

• Iro Aleksandhraki”Beijado pela estrelas divina-italiano;

• Afrodhiti Shehu “Anjo da Dor-italino-inglês”;

• Perikli Shuli “ Como é o meu planeta? -italiano-Inglês;

• LNPSHA (IAPWA “PEGASI” ALBANIA “OPEN LANE” 1, 2, 3, 4;

• PEGASIADA 1,2,3;

• Doriana Mushi “ Magia para alem da Magia’-ingles-italiano;

• Anxhela Qirushi “Enigma de Débora Osnabruku-inglês;

• Islam Kalemi “Na continuação da Vida-inglês ”;

• Vlora Kozhani “Perfil da Lua”-inglês -italiano;

• Albina Idrizi “A orbita da palavra”-ingle- italiano;

• Shefqete Gosalci “ Ebolição profunda-italiano;

• Sherife Thaçi “Caminho avermelhado”-ingle-italiano;

• Assim como: Asqeri Kulla;

• Hasije Selishta; NEXHI BAUSHI;

• Rezarta *. Elefteria Kallojeri; Mirlinda Musaj; ” LULZIM LOGU; Gjon Neçaj; Nadia Cella Pop, Romania, dentre outros.

 

Organizei vários seminários, simpósios Internacional “MUSA da POESIA, PEGASI 2011” com o objeto “Lirismo na Literatura”realizado em Gjirokastra, Tirana Albânia e Prishtina Kosovo, contribuindo com a literatura contemporânea moderna.

Participei da atividade internacional. Congresso Internacional de LNPSHA (IAPWA) “PEGASI” ALBÂNIA “A UNIVERSALIDADE DOS VALORES EM LITERATURA E ARTE MODERNA”.

Intensifiquei no períldo de 2014-2023, minha atividade criativa e ativa, no âmbito do LNPSHA “PEGASI” ALBANIA e Pegasian Alternative Academy, lidando com a preparação, junto com a equipe, para 8 simpósios internacionais, videoconferências, conferências, feiras; por 11 anos consecutivos, estive envolvido na organização da grande Manifestação Mundial “100.000 Poetas do Mundo pela Mudança”, iniciada pelo poeta e jornalista Machael Rothenberg EUA e devidamente apoiada pelo LNPSHA “PEGASI” Albânia em todo o escopo.

Também, sou pioneira por nossa grande Iniciativa “POR UMA BOA LITERATURA DE TODOS OS GÊNEROS”, que tem assumido grandes proporções, e temos dado exemplo com muitas de nossas obras de como a literatura deve ser para justificar a progressividade de hoje, e para ser admirada pelos leitores. Dedicamos especialmente os últimos quatro anos à cooperação com o Brasil com o poeta, escritor Prof. Dr. Magna Aspasia Fontenelle, na organização das atividades com o objetivo de cooperação, intercâmbio universal de valores, bem como a edição da Antologia Universal ” Pista Aberta” 5 Prosa, Poesia em português do Brasileiro.

 

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REVISTA THE BARD – Conte-no obre suas publicações literárias? Há algum projeto novo?

MAJLINDA SHABANI – Publiquei até agora:

  1. Escultura do desejo no céu em movimento” poesia (primeiro livro) -Albane-italiano
  2. Metamorfose generativa
  3. Volume poético “Estilística da liberdade” (volume poético “Estilística da liberdade”);
  4. Volume poético “Arquitetura da figuração”;
  5. Volume “Viagem ao mundo do além” com histórias e esquetes;
  6. Poesia de hoje) (Poesias traduzidas pelos poetas contemporâneos, amigos de Pegasi) antologia Pegasi 1,2,3;
  7. “As conexões literárias de Pegasi (a correspondência de Pegasi)
  8. *A antologia “Korsi e Hapur” (Opened Lane)1, 2, publicada em 12 a 20 idiomas, (traduções em inglês, italiano, grego)’
  9. Participei da administração, seleção e tradução da antologia de poesia universal “Open lane” 3, 4 com a participação de poetas de 100 países do mundo.
  10. *A “Pegasiada” 1,2,3 da Associação Internacional de Poetas, Escritores e Artistas “PEGASI” ALBÂNIA (tradutora e colaboradora);
  11. *Preparou o livro a ser publicado “Teresinka Pereira fala albanês” Teresinka Pereira, Presidente da I.W.A (OHIO USA).
  12. Atividad”Pegasi” nº 32, abril de 2007, periódico literário da associação de poetas e escritores “Pegasi” Gjirokastra em sete idiomas (albanês, inglês, grego, italiano, francês, alemão, espanhol).

Meus projetos futuros no plano pessoal: dois romances dois volumes de poesia com minha individualidade e minhas ambições.com uma forte temática social.

 

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REVISTA THE BARD – Qual livro você traduziu foi mais significativo para você?

MAJLINDA SHABANI – Traduzir vário livros e, todo escritor se encontra um pouco em cada obra traduzida. Destaco os livros traduzidos do conhecido poeta, escritor, pesquisador, esteta albanês, listado entre os escritores do século pela IWA USA, Kristaq F. Shabani; a criatividade poética, ensaística e os esboços da poetisa e escritora americana-brasileira Teresinka Pereira, além de traduções especiais do colosso da poesia mundial como: currículos e poesias, poemas de Gabriel Jose de la  Concordia Gaecia Marquez “NOBEL” 1982), Anneke  Brassinga (Netherland), Carlos Ernesto Garcia (Salvador), Jouni Inkala(Finland), Yves Bonnefoy ( France), Jean Paul Mestas(France), Kurt F. Svatek(Austria), Nicanor Parra (Chile), Dr. Choi Lai Sheung (Hong Kong),  Maurus Yong (France), Leung Ping- Kwan (Hong Kong), Ciaran o’ Driscoll( Iceland), Kuldeep K. Srivastava (India), Seamus Heaney (“NOBEL” 1995), Kae Mori (Japan), Octavio Paz (Mexico “NOBEL” 1990), Wislawa  Szymborska(Poland) “NOBEL” 1990), Miguel Oscar Menassa (Spain), Tomas Transtromer ( “NOBEL” 1990), Derek Wocott (ST. Lucia, “NOBEL” 1992), Adonis (Siri), Ricard Berengarten (UK), Florentin Smarandache (USA), Robert Blu (USA) dentre outros.

 

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REVISTA THE BARD – Conte-no sobre a crítica especializada literária e filosófica que seus livros receberam?

MAJLINDA SHABANI – Respondo essa pergunta com algumas ilustrações retiradas das publicações científicas feitas por três pesquisadores, poetas, filósofos, com foco em meus dois volumes: “Escultura do desejo no céu manobrável” e “Estilística da liberdade”.

O pesquisador, poeta Remzi Salihu (Macedônia do Norte) escreveu a resenha: “Codificação da palavra poética no céu da manobra literária” (Um fragmento desta resenha)

…Esta poetisa, flutuando nos ombros de “Pégaso”, com seus reflexos líricos e poéticos, beija as imagens azuis e sensíveis da terra, do céu e do ambiente onde vive. Um aismo profundo, iridescente, multicolorido, meditativo, que se apodera dos versos e dos autores, surge como um pedido espiritual de momentos de magia visualizada, ou como uma rosa quotidiana, de pétala única, com ímpeto nasal, imaginada em si mesma e emitindo fragrância.

 

  1. “A escultura fixa da imaginação “

“…Esta poetisa, voando nos ombros de “Pégaso”, com seus hábeis reflexos líricos e poéticos, beija as imagens azuis e sensíveis da terra, do céu e do ambiente onde vive. Aquela magia profunda, iridescente, colorida, meditativa, que capta os versos do autor, vem como pedido espiritual dos momentos vividos, ou como uma rosa fresca de meditação, fechada, com vigor juvenil, imaginada em si mesma e emitindo uma fragrância especial “num jardim sonhador” e esperando e transmitindo, sempre, de momento a momento. Sua voz poética é bordada com papoulas e desejos acariciantes no gramado da memória desenvolvida e florescendo em muitos atos e desafios juvenis.

Cada ação deste espaço fresco na profundidade do significado, tem uma carreira de introdução, desenvolvimento e encerramento. Nesse círculo de vivências e buscas, o tempo e os sentimentos, que se transportam dia a dia, tornam-se testemunhas convincentes… O poeta sabe o que pedir aos cometas do tempo e “registra” cada detalhe disso, que todo começo tem um fim.de sua própria jornada.

 

2- O hemisfério impressionista da vida

…Além de sua experiência de vida, a poetisa tem como proteção o nível qualitativo de conhecimento, que, juntos, lhe dão coragem e novos impulsos energéticos para cruzar a ponte do entendimento e da fé, ponte que, como prova de passagem, contém a barreira e a insatisfação da viagem, até o objetivo de escolher a intransitabilidade.

 

3- A literatura é a planta mais agradável da eternidade

 

Há muitas estrelas no céu das manobras literárias, mas uma estrela que mais brilha neste impressionante caso de abordagem interpretativa é a voz poética da jovem poetisa Majlinda (Aleksandra) Shabani, que tenta cruzar com seus diferentes hemisférios de reflexo sentimentos avassaladores, que desafiam o tempo., a perseverar para além do sonho da adolescência e, liberto da ansiedade da memória, o sentido desprendido, com horas de esperança, que quero devolver como arma e desejo poético único, de salvação da desilusão geral humano, porque mesmo no maior caos o homem busca a ajuda da razão com palavras suplicantes da misericórdia de “Deus”.

…A literatura, ao que parece, tornou-se a planta mais agradável da eternidade, portanto, nesta grande vegetação, a poetisa Majlinda (Aleksandra) Shabani regou habilmente através das estrelas. Embora o livro poético “Escultura do desejo no céu manobrável” seja o primeiro volume e escrito ainda muito jovem, a autora, no entanto, traz ao leitor maturidade reflexiva imaginária com dedicação marcante de seu grande talento.

…A voz poética, que me levou a escrever para este volume de poesia, é a rebelião profunda da persistência e busca existencial do poeta. Ornamentos de raras expressões poéticas são bordados modernos da época …Manobra com palavras raras e constrói a pirâmide de expressão especial que a distingue de tantos outros autores de sua geração.

Ela habilmente faz sua ruptura gramatical e parabólica por meio de frases raras e marcantes com frescor e sensibilidade flexível. Ao esculpir cuidadosamente o domínio artístico do verso, juntamente com os muitos desejos e preconceitos do tempo”.

Na resenha do livro “Estilo da Liberdade” da poetisa Majlinda Shabani (Aleksandra).

prof. Bashkim ABAZI, pesquisador e escritor, filósofo diz:

“Dentro das formas existenciais da linguagem, o mosaico e o ícone da poesia traçam a fonte da sede desconhecida de liberdade da alma. Foi o que pensei depois de terminar o livro de Majlinda. Tenho dificuldade com a poesia e a filosofia continua confusa.

Entre “uma coisa” e “tudo”, vagueia a magia do pensamento e da meditação. Há coisas que valem um momento, um período, mas há valores que resistem ao tempo. O verso poético de Majlinda (Aleksandra) Shabani é assim.

Solidificou o tempo com todas as suas cores, dando à linguagem, à cultura e à sociedade um estudo lírico e pedagógico para a vida. Semelhante a um shakespeariano, ela introduziu corajosamente novas formas e estruturas gramaticais, transmitindo ao leitor novas palavras e numerologia; contrariando a regra e de acordo com o drama e a tragicomédia da vida cotidiana, deu uma contribuição tangível para a padronização da ortografia e gramática da rica língua albanesa. Na obra “Estilística da Liberdade”, a autora Majlinda (Aleksandra) vai além da linguagem e de si mesma. As palavras, assuntos, personagens e caprichos de sua alma inspiram e murmuram facilmente no interior e nos extremos da liberdade.

Majlinda Shabani joga entre uma realidade suavemente fiada e captura o invisível e eterno em cada momento solitário, em cada palavra sussurrada de ciúme, em cada alma irritante, que não encontra descanso na loucura do amor pelo ser e pelo não ser, pela existência e pela não existência, pelo ideal e pelo material, por tudo o que é celestial e universal.

Majlinda (Aleksandra) Shabani apresenta um perfil completo de sua formação criativa. Sem exageros, consideraria um perfil Eurídice, estratificado – após o sentir e compreender as ocorrências e fenômenos além do terreno e do céu em uma coluna de conhecimento científico e multidisciplinar.

Como talento criativo, o autor vagueia alegremente pelos campos inexplorados e ocultos da alma poética.

Como uma linguagem de muitos significados, completa como criptograma, alfabeto de comparações, antítese, simbolismo, personificação, contraste, hipérbole, metáfora, retórica, tudo isso colocado em um paralelismo ideal de ser e não-ser, o livro “A Estilística da Liberdade ” da poetisa Majlinda Shabani (Aleksandra) merece a ressonância da razão lógica assim como o privilégio de tecer e centrar a poesia, como sede insaciável de liberdade.

Termino essa resposta com uma reflexão da poetisa, escritora, presidente da IWA OHIO USA, Sra. Teresinka Pereira.

MAJLINDA (ALEKSAndra) SHABANI, UMA POETISA ALBANESA

É interessante notar que Aleksandra Shabani, tradutora de centenas de poemas de autores ingleses, italianos e franceses para o albanês, consegue manter um estilo próprio, sem imitar ou mesmo mostrar a influência dos poetas que traduziu tão bem!

A sua poesia tem a originalidade nos temas mais utilizados como a solidão, o silêncio, as memórias, o tempo e outros temas preferidos do poeta excelente, e sua poesia em MAJLINDA (ALEKSAndra) SHABANI, UMA POETISA ALBANESA

O inglês pode circular pelo mundo e ser muito bem compreendido. O poema ” Respiração…” publicado na antologia de poesia OPEN LANE de LNPSHA “Pegasi” tem o dueto tema voz/silêncio de uma forma muito original. É exactamente o que Jorge Ventura disse sobre a poesia numa das suas entrevistas: “A poesia é a inquietação do instante, a necessidade absurda da expressão. A abertura da nossa existência”. Os versos de Majlinda (Aleksandra) dizem:

 

Shhh…

Eu conto 1,2,3…

Minha voz soa estranha…

Eu tento de novo…

Eu não quero permanecer simplesmente

Uma presa da tentativa vocálica…

Fico calado…

Como uma pessoa muda…

 

Sem eloquência ou metáforas difíceis, simplesmente o sentimento do momento no verso com o significado completo. A poesia expõe a alma e ao mesmo tempo a pessoa se torna o verso. É verdade que o silêncio pode ser a melhor resposta, ou também pode ser duro e doer como uma ferida. Mas para ouvir o silêncio da pessoa amada é preciso entrar em sua alma, como diz a poetisa italiana Anna Gatto em seus próprios versos:

Entre

Meu silêncio…

E ouça!

 

Majlinda (Aleksandra) Shabani descreve em seu poema, como ela fica em silêncio:

 

Eu desapareço sem palavras…

Eu paro, brinco com o movimento dos lábios…

Gaguejo como se fosse a primeira vez…

Silêncio…

Encontro espaço para circular…

Repito entre o intermediário…

Falo gozando em delírio…

 

O delírio é ainda mais absurdo que o sonho: é um pesadelo febril. Há colisão de caminhos e quando se vê em delírio é urgente gritar. A poetisa Majlinda (Aleksandra) admite que pode tirar sarro disso. Isso é como estar no controle total de seu silêncio. É ser forte e poderoso! Reconhecer que a palavra é a nossa matéria para pensar e falar é dar o devido valor à vida. O poema termina assim:

 

Eu quero emergir junto com a respiração…

 

A pontuação intermitente (…) representa muito bem, o silêncio do poema.

O ego é um tema muito utilizado na poesia, e ainda muito difícil de lidar. As mulheres são mais ousadas em usá-lo do que os homens. Os poetas prestam mais atenção à sua existência. Majlinda (Aleksandra) Shabani diz em seu poema “Caminho curto: para si mesmo” que “não fico obcecada em me fechar em mim mesma…” e seu poema acaba sendo muito positivo porque ela se aceita do jeito que é:

 

Eu não admito condições delirantes

Para abrigar em algum lugar sem

Morada

A fuga de mim mesmo…

A conclusão:

Eu nunca vou me trair

Para outro eu…

 

Às vezes nossa existência sofre com acontecimentos inesperados, mas mesmo esconder as lágrimas pode nos fortalecer e acabar com a sensação de impotência. É bom dominar nossos passos sem reclamar. Isso é amar a nós mesmos. O ego é como uma droga pesada.

 

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REVISTA THE BARD – As Revistas, “Pegasi”, “Pegasi beleza e saúde”, “Poleart”, onde você é a editora, qual o nímro de tiragen e qual o alcance de público?

MAJLINDA SHABANI – Sempre tivemos o objetivo de trazer à luz revistas de nova natureza e filosofia. São revistas impressas, que são impressas na quantidade de 1.000 a 1.500 exemplares, isso também é interdependente do lado financeiro, pois são caras.

As revistas “Pegasi” e “Poleart” são revistas com um objetivo literário, cultural, artístico e filosófico específico, que desempenharam um papel importante na rede de mídia albanesa e além dos Bálcãs, Europa, como seu substrato estava com novas descobertas, inovações, com variedades problemáticas, com escritos, declarações. Através dessas revistas temos apresentado esse grande boom de publicações e atividades. Demos importância à publicação do livro universal, pois nossas revistas são multilíngues, ou em albanês e inglês, bem como em vários outros idiomas.

A revista publicada também não correspondia ao sucesso de seu jornal, e nós o apresentamos como uma organização literária muito conhecida, interagindo com muitas organizações literárias.

Como editor-chefe dessas revistas, colaboro com muitas delas no mundo graças à minha participação na IWA USA e em outras organizações literárias.

Nossa revista “Pegasi Beleza e Saúde”, que chamamos de “Revista da beleza da vida”, é especial em seu design.

Seria de interesse familiarizar os leitores da prestigiada revista “THE BARD” com o objectivo da sua aparição na arena mediática (no primeiro número), da Revista”Pegasi Beleza e Saúde”, onde se afirma:

“Surge na mídia uma revista com um rosto bonito, que se compromete a espalhar grandes mensagens sobre saúde, sobre beleza, um profundo conhecimento da presença de plantas medicinais na Albânia, suas propriedades, características e modo de preparo e uso para o tratamento de muitas doenças presentes.

É uma revista de temática ampla e variada, que em breve animará a vida e ajudará no embelezamento da alma, na saúde e no uso dos recursos mentais e da presença das plantas, que trazem essa capacidade de sustentação e geração e regeneração para se dizer em voz alta: “Como estamos vivendo nesta natureza impressionante!”.

Nesta revista, de tempos em tempos, você encontrará detalhamentos analíticos de plantas medicinais específicas…. Da mesma forma, serão dadas dicas e receitas para uso terapêutico. Exemplos práticos de cura de diferentes doenças serão trazidos da experiência prática de representantes perfilados da medicina alternativa. A revista também dará conselhos sobre como manter a saúde, apresentar beleza, fragmentos da vida dedicada de grandes pessoas do mundo, de outras Albânias, mas também dos colaboradores da medicina alternativa, suas publicações

De vez em quando, a revista publicará uma página literária concisa de criadores conhecidos da literatura albanesa moderna e poetas de todo o mundo, que também são membros do LNPSHA “PEGASI” ALBANIA. Da mesma forma, lugares bonitos, pérolas de aldeias albanesas, onde você pode se divertir e influenciar sua saúde.

 

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REVISTA THE BARD – Deixe uma mensagem para os leitores da Revita The Bard.

MAJLINDA SHABANI – Para saudar todos os leitores desta conceituada revista brasileira, usarei de forma individual, desejando sucesso, felicidades, prosperidade na vida e que nunca desistam da leitura, do livro, que sempre desdobra a mente a novos conhecimentos para a progressividade do mundo.

 

Oásis de sentimentos,

Ininterruptos

Pelos limites das superfícies,

Brindam as libertações dos grilhões

Das profundezas das almas!

 

 

Majlinda (Aleksandra) Shabani, obrigada por esta homenagem especial!

Muito obrigada pela sua participação!

 

LIVROS/REVISTAS DA ENTREVISTADA

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Por MAGNA ASPÁSIA

 

 

 

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