PROSA POÉTICA – Brisas de verão por Rita Queiroz

PROSA POÉTICA – Brisas de verão por Rita Queiroz

A tarde cai bem lentamente. No horizonte, tons de vermelho se mesclam no azul infinito. Vejo desenhadas todas as letras do nosso amor.

Já se passaram alguns anos desde aquele nosso encontro. Mar batendo nas pedras, areias cheias de espuma, cheiro de pescaria vindo com o vento. Gaivotas sorrindo em um balé sincronizado. Ao longe, você surgiu como um Deus, um Netuno das águas calientes da Baía de Todos os Santos. Meus olhos se emocionaram, vibraram, senti que era o meu momento.

Nos entrelaçamos… Coisas de outras vidas, de união de almas. Netuno e Tétis em uníssono. Seguimos por aquelas praias fazendo muitas teias, respirando brisas ancestrais, vivendo entre o sol e a lua. Construímos nosso abrigo na pedra que ronca e desfilamos nossa naturalidade selvagem.

E assim vivemos a nossa breve eternidade!

Por RITA QUEIROZ

Pular para o conteúdo