VAI UM LIVRO AÍ? Edição Setembro e Outubro

VAI UM LIVRO AÍ? Edição Setembro e Outubro

 Olá leitoras e leitores da The Bard!

 Que legal estarmos aqui novamente, e nada melhor do que falarmos sobre os autores que admiramos, não é mesmo?

 Pois bem, quero compartilhar com vocês hoje a minha breve experiência com dois grandes escritores que adoro e que procuro sempre conhecer mais.

 Primeiro, José Saramago, nascido em 16 de novembro de1922 em Portugal, viveu até 18 de junho de 2010 na Espanha. Entre suas diversas obras está Ensaio Sobre a Cegueira (1995) e O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991).

 Depois, mas não menos importante, vem Hermann Hesse que nasceu no dia 2 de julho de 1877 na Alemanha e faleceu em 9 de agosto de 1962 na Suíça. Escreveu vários livros, entre eles, Demian (1919) e O Jogo das Contas de Vidro (1943).

 Autores de épocas e lugares diferentes, ambos reconhecidos pelo Nobel de Literatura. Tiveram suas grandes obras espalhadas pelo mundo. Entre elas clássicos que ainda encantam leitores. Obras que resistem ao tempo como se ainda não tivessem dito tudo o que tinham a dizer.

 Verdadeiros artistas das palavras, que construíram um universo de filosofia com seus textos um tanto reflexivos e atemporais. Romances que te induzem a pensar no impossível como sendo possível e te levando a cogitar reações que te despertam para o autoconhecimento.

 Sempre digo que ler Saramago é um grande desafio. Ele possui uma escrita sem pontuações, sem sinalizações de diálogos que te obrigam a reler mais de uma vez o mesmo trecho. Em diversos livros seus personagens não tem nomes e não há referência de lugar e tempo. Mas é isso que torna tudo mais interessante, pois em algum momento você se pegará entendendo tudo o que está ali, e então você passa a ser íntimo desse gênio que é Saramago.

 Já Hermann Hesse tem o dom de te guiar para uma viagem interior como ninguém. Sabe aquelas frases de efeito, aquelas que te fazem refletir? Então, tente marcá-las com um marca texto, em um único livro de Hesse e terá um livro inteiro em neon. Ele consegue traduzir em palavras sentimentos confusos e controversos de uma maneira sutil, profunda e delicada, tudo ao mesmo tempo. A leitura é intensa e agradável.

 Enfim, grandes autores que deixam seu legado de genialidade e emoção por gerações. Depende de nós, leitores, não deixarmos todas essas obras se perderem no tempo.

 Desejo ótimas leituras a todos!
 A gente se fala nas redes sociais!
 Abraços.

Por PATRÍCIA SOUZA

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