O que mais gostava de fazer na fazenda Lambertini, era contemplar a bela visão do
REVISTA THE BARD
EDIÇÃO NOVEMBRO E DEZEMBRO – 2022
Vol. 2, Nº 10 – NovDez./2021
O que mais gostava de fazer na fazenda Lambertini, era contemplar a bela visão do
Era un día otoñal cuando Miriam llegó al terminal de buses, ya pasaban las cuatro
PARTE 1 O dia amanheceu abafado, apesar do céu estar carregado de nuvens negras. Victória
Educado pelo trabalho dos anos o corpo aprende as posições da espera e da fuga,
El movimiento miente, sobre todo el mental; lo elemental no está en lo mental.
A dor que me invade habita gerações E nossos corpos carregam As cicatrizes da revolução
Discreta e formosíssima Maria Além de ti há tantas e tantas outras Marias Que se
Não fora bom jogral, truão burlesco, Às cortes encantando, com mesuras, Fazendo rir diversas criaturas
No meu quintal, após raiar o dia, Encontro, sempre, um beija-flor-tesoura, De cor azul em
Engana-se quem pensa que o poeta Habita entre doçuras e perfume, Nadando na harmonia de
A lágrima de dor oferecida A Deus como uma oferta intercessora Amortiza os pecados desta
Recolocando a cor na frigidez, Altar de um tom cinzento ambiental, A primavera expõe matiz
A frustração que no teu seio existe É o pesadelo de me ver sozinho, Não
Conversa interessante Ela toda animada Respostas entusiasmadas Sentia prazer nos detalhes Prosa instigante Assunto gostoso
Andou ontem um passarinho, Procurando um quente ninho, Pediu-me ajuda o santo bicho Onde encontrar
No sé que es aquello que siento al observar tu afable sonrisa. Cálida como los
Quer ouvir palavras de sabedoria? Feche os olhos por alguns instantes, escute os sons do
De elegância vestida. E ousadia embalada Na essência incutida Uma paixão devotada… A alma determinada
Busco o amor como fazem os sedentos Que à fonte lança-se no oásis do deserto
O que faço aqui?… Que nem dali… Eu te encontro… Não fazendo nenhum assombro… Ao
Não sei bem qual é minha cor… Mas tenho muita dor… Em um peito cheio
Participar… Analisar… Reprovar… A cada novo apavorar… Um novo amargar… Vou amar… Bem devagar… Estudar…
A paz me beijou Em um flagrante Minúsculo… Quase imperceptível. Chegou em meio ao breu
Pulei do navio Saí nadando no mar bravio As ondas me arrastavam de volta ,
Aí, que saudades de mim Do tempo onde o pão era feito no forno a
Quero ser eu mesma Mesmo que signifique Deixar de ser quem sou… Pois quem sou
Minha retina cansada da espera se longínquo não fosse suportaria outro verão, outro inverno outro
Seremos outros banhados No rio de Heráclito A fenda luz da caverna Platônica, o desvendar
Quero esquecer o ontem e o hoje Amortecer o passado e então Esquecer esse amor
Cai chuva, quebranta-me a alma. Esconde a vergonha, que ouso calar Lava meu pesar e
Sinto algo diferente um doce sentir me invade horas doce…, horas por dentro explode…de um
A saudade mais doída foi quando me ausentei de mim mesmo Foram dias de buscas,
Um brinde à esperança Natal, Natal Te espero com emoção Lágrimas caem de alegria e
Os dias tem sido cheio de dificuldade. Carregados da mais forte saudade, Do tempo que
Já se aproxima o Réveillon As Fênixs estão Fashion Vestidas de elegância É irresistível a
O que fizeram do Menino? Era preto? Era indígena? Era deficiente? Em situação de rua?
Surgiu de uma estrela cintilante, O aviso de que naquele momento, Nascia de um berço
“I have a dream” Eu também tenho um sonho, Martin Que pode se realizar Um
Natalizar é termo de sutil brevidade no ar. Suspirar do berço, meia, brinquedo, cheiro de
Eu não sei bem, mas algo mágico me acontece. Uma pequena chama se acende dentro
No natal presenciamos as estrelas de mãos dadas Em uma grande roda Girando… girando suavemente.
Bela árvore enfeitada Bolas coloridas e laços Pequeninos pontos de luz Coloream o espaço. Alguém
Feliz Natal Existe uma ternura profunda. Rondando os nossos corações Vai despertando a esperança O