Lutei para não começar. As coisas são diferentes. Os seres tomam decisões divergentes. A luta deste luto é grande… Dentro, as coisas se misturam. Querendo
Ano: 2022
Confiança
Já te confiei coisas grandes Já te falei segredos que nem a mim mesmo confiei Já tentei depositar todo meu amor em ti Já vivi
Quem é ele
Que pelo cajado vimos o poder Pela varra afugenta o inimigo! Nos céus foi preparar uma morada Para os seus escolhidos Quem é ele? Que
Autopoiesis
Nosso potencial é impedido, Ante o fortuito, paralisados, O medo deixa o espírito aturdido, E deletérios numes são incensados. Semiótica do olhar desprendido, Vazios abarcam
Livro acolhe(dor)
Elias José nos traz a “Caixa mágica de surpresa”, É experimentar o que a imaginação pode alcançar E mostra-nos a magia de um parque de
Papoila obstinada
Papoila obstinada, Na tempestade e nos ventos fortes És resistente aos pequenos nadas, Floresces em tudo, até entre mortes. Frágil e bela, Esvoaças ao sabor
Monocromia
Apenas o lume de alcance infinito aviva a concórdia, desfaz o cenário vestido em nuanças, razões de conflito nas plagas diversas de um mundo precário.
Medo
Aqui, no escuro em que me faço verso, eu grito, grito meu poema ao vento, um quê de vil torpor experimento e encolho-me no susto
Pérfido Monarca
A peste qual aríete na porta, Forçosamente, invade e toma a aldeia. Atinge–a cruelmente, e não se importa O desvairado rei que delineia, Que toda
Cobiçoso
“Ninguém imaginou que o moribundo Guardasse sangue desta vil maneira.” A fala atesta a gana deste mundo, Também, definha aos poucos, a “estribeira” Do lorde,