Quando ruírem, muro e fortaleza,
Quando cair a torre do castelo;
Que prevaleça, mesmo na incerteza,
O nosso amor, adorno mais que belo.
Que teu abraço, amado, sejas o elo;
Que sejas, tu, o meu escudo… alteza!
Quão forte me és o teu tocar singelo
A proteger-me sempre com firmeza.
A humanidade treda e em turbulência,
Não finará jamais o nosso amor.
Serei a tua luz; o teu calor
E assim ecoaremos na existência,
Pois, mesmo que derreta o cetro, eu hei
De ser decerto tua… bravo rei.
Por EUFRASIO FILHO
Fortaleza/CE