O poeta é uma onda de mar,
Quando tateia a terra é preso no tempo das palavras,
e na infinitude do pensar, é o navegar o seu alento.
Quando volta à beira não há o tempo do relógio,
Traz a poesia do poema, arranha a pele,
E a dor é ele quem repele.
É o vai e vem do poeta a florescer na água,
Traz a poesia pensada, e no poema deságua…
Ele brota sem precisar do tempo, não há a hora, é o momento,
É no olhar o contentamento,
É na terra o seu alimento.
Por DIANA HENRIQUES