A fuga do próprio ser
constitui a busca de si,
acha o que não pode ter:
seu Eu à deriva por ali.
É um pântano bem escuro,
densidade perscrutável,
está num lodo tão impuro
d’alma tão penetrável.
E dessa sujeira sairemos,
atingirmo-nos o puro Eu,
secar agora o que limpemos,
conhecermos em apogeu.
Por MATHEUS ROBERTO
Mogi Guaçu – São Paulo, Brasil