Divago pelo mar da confraria
e sinto quando a brisa adentra a proa,
o pensamento além, aos poucos voa,
perdido nos prazeres da iguaria.
As velas logo espalham a alegria
e o majestoso leme não destoa,
dispostas no convés, sorrindo à toa,
as mesas ornamentam com magia.
Na meia nau saúdam, sorridentes,
marujos que recebem os clientes:
queridos cidadãos de boa fé
e a sede quando surge extasiante
sacia só na fonte do Almirante
soberbo e tão gentil Tamandaré.
Por ADILSON COSTA
São Lourenço da Mata/PE