Oh! Meu amado mar, quantas vezes passei a te olhar;
Horas sentado, vendo quantas vidas você vive a banhar;
Oh! Me amado mar, as vezes calmo e sereno, deixando velas e remo, em seu peito deslizar;
Oh! Meu amado mar, que segue sua amada lua, ainda que repetidas vezes, vendo-a partir,
se enfurece pela distância, mesmo sabendo que a um devir;
Oh! Meu amado mar, de marés quadrante e calmante, e de sizígia alucinante;
Oh! Meu amado mar, de todos os seus navegantes, tenha em mim seu eterno amante.
Por MARLON BASTOS
Curitiba – Paraná, Brasil