Nesse meu primeiro contato com os leitores da revista The Bard, decidi trazer um tema que importuna muitos leitores pelo mundo: ‘’O infame desagrado por um determinado tipo de leitura’’. Afinal, ao identificar palavras e reconhecer o mundo dentro de um livro, a maioria dos leitores espera encontrar um conteúdo agradável e de fácil compreensão, mas o que não sabem é que para apreciar uma leitura, precisamos de algo chamado conhecimento prévio para que a relação com o conteúdo explorado seja recompensadora.
No momento em que nós, os leitores, iniciamos a nossa prática habitual de abrir um livro, não só adquirimos conhecimento, ao passar os olhos por uma leitura, estimulamos também nossa memória, raciocínio a linguagem e a aptidão criativa, e dessa forma um eventual processo de reconhecimento e identificação é cumprido.
Você já ouviu algum amigo dizer ‘‘Uma leitura pode ser diferente para cada pessoa’’?, é comum não nos identificarmos com certas leituras, ou simplesmente desgostar de um conteúdo literário que geralmente atinge um grande número de pessoas. O que acontece é que durante a leitura, nos identificamos com algumas das práticas, opiniões e valores empregados pelo autor, isto é, detectamos certa familiaridade com o contexto social em que estamos inseridos, necessitamos de um reconhecimento, assim como, algumas leituras exigem conhecimento sobre o tema abordado. Sem a clareza de ideias não há compreensão e o poder das palavras impressas serão ineficientes. Da mesma forma o autor tenciona escrever para um determinado público-alvo.
Você já tinha parado para pensar em tudo isso?
Por LIZA ABREU