O Ipê e a vida
Na beira de uma estrada
Existem vários Ipês* de cores variadas
Que florescem no inverno e na primavera
Em diferentes meses do ano
Donos de uma beleza sem igual.
O primeiro a florir é o ipê-roxo.
De julho a agosto
Segundo é o Ipê-amarelo.
De agosto a setembro
O terceiro é o Ipê-branco,
Entre setembro e outubro.
Para florir eles se despem de suas folhas
Que caem no solo formando,
Um tapete esverdeado
Bucólico,
Saudoso,
Suas folhas caídas são substituídas
Por cachos de flores de cores intensas
Que duram uma semana e
Caem novamente no solo
Formando um manto florido
Mostrando a efemeridade da vida.
Assim, como os ipês de cores variadas,
São as pessoas, com suas diversidades
Culturais, sociais e linguísticas,
Que formam a sociedade no
Contexto que estão inseridos.
Constituindo o agrupamento dos membros,
Com a mesma raiz e de cores diferentes
Formando a casta como os Ipês na.
Beira da estrada.
Que inebriam o olhar dos viajantes
Pela genialidade da natureza,
Despertando sentimentos,
De amor,
Gratidão,
Eliminando as dores
Desse mundo pandêmico
Trazendo a esperança
A certeza,
De que, o SOL com toda sua
Exuberância,
Luz e calor,
Aquece o universo
Unindo passado,
Presente e futuro
Formando um laço
Solidário,
De fé
Amor e justiça.
O que é a vida?
Senão, várias ‘nuances’ de folhas e flores.
Que nascem, crescem e morrem.
Todavia, deixam suas marcas indeléveis,
Com seus exemplos, valores…
Família!
Por MAGNA ASPÁSIA