No corpo nu,
desvestido de artifícios,
despido de porquês,
revela-se a minha essência,
a verdade crua,
que minha alma sussurra
em silêncio.
Na nudez,
encontro a beleza sem véus,
as curvas retas e tortas
desenhadas pelo tempo,
cada marca,
cicatriz,
história escrita,
traços de vida
pintam ou esculpem
o quadro humano
que vi
vendo
a alma despida
suave mente
tocada pela poesia!
Por RILNETE MELO
Pindaré Mirin – Maranhão, Brasil