Nos traços do artista, segredos e tormentos são confessados,
Quando sua alma sangra, a dor em cores se revela,
Nenhuma máquina compreenderá os gemidos,
Do artista que harmoniza a vida numa tela.
Seu coração derrama tinta nas madrugadas,
Nenhum algoritmo captará tal aflição,
O amor, o desespero, pinceladas em meio a lágrimas,
São mistérios do artista, sua genuína expressão.
As máquinas não conhecem o encanto da imperfeição,
Desproporções que tornam bela a expressão sem medida,
Para pintar a vida é preciso conhecimento,
É preciso percorrer o que não é compreendido.
Que nunca falte inspiração e ardor,
Para pintar o mundo com sentimento,
Telas, palavras, danças e canções
Expressões do sagrado coração, apenas sentimos, sentimos.
Por MIA KODA
Penápolis – São Paulo, Brasil