Escuridão da rua quebrada
Escrotidão da alma aquebrantada
Vazia alma que sofre desilusões
Perpetuando um uivo perdido
Um olhar de sangues impuros
Romances rastejantes sobre o mar
Trevas, tremem os céus azuis
Os galhos pretos se espalham
A sombria tempestade ultrapassa o medo
Fechei os olhos e num apagamento
Acordei dentro de um caixão aos
Gritos pedindo misericórdia
O silêncio de uma noite vazia
Nas calçadas pessoas perdidas
Um sentimento inexistente raiz
Melancolia por um abandono
Antes frio agora transpassado
Um fogo ardente que suga a vida
Delirando no quarto escuro
Meia noite, duas da manhã
Rodízio de terror escuro.
Por CARLOS EMANUEL BEZERRA
Fortaleza – Ceará, Brasil