POETAS E POETISAS Escuridão por Carlos Emanuel Bezerra

POETAS E POETISAS Escuridão por Carlos Emanuel Bezerra

Escuridão da rua quebrada
Escrotidão da alma aquebrantada
Vazia alma que sofre desilusões
Perpetuando um uivo perdido
Um olhar de sangues impuros
Romances rastejantes sobre o mar
Trevas, tremem os céus azuis
Os galhos pretos se espalham
A sombria tempestade ultrapassa o medo
Fechei os olhos e num apagamento
Acordei dentro de um caixão aos
Gritos pedindo misericórdia
O silêncio de uma noite vazia
Nas calçadas pessoas perdidas
Um sentimento inexistente raiz
Melancolia por um abandono
Antes frio agora transpassado
Um fogo ardente que suga a vida
Delirando no quarto escuro
Meia noite, duas da manhã
Rodízio de terror escuro.

Por CARLOS EMANUEL BEZERRA
Fortaleza – Ceará, Brasil

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