Fazer no palco da vida, o ser humano se encontra, navegante de águas profundas, buscando a própria essência, entre véus de ilusão e o brilho da verdade, avança. No caminho interior, na busca do autoconhecimento, a ciência.
Como um rio serpenteando pelas terras do coração, o eu mergulha em suas próprias correntezas, descobrindo cada curva, cada sinuosidade, em comunhão com o eco dos seus suspiros, suas alegrias e tristezas.
Nos labirintos da alma, encontra-se o espelho oculto, refletindo as sombras e as luzes de cada escolha, desvendando mistérios, decifrando o tumulto do ser que se desdobra em sua busca, em sua folha.
No silêncio das meditações, na contemplação do ser, desponta a consciência, como um sol radiante, iluminando caminhos, fazendo o desconhecido florescer na dança eterna da existência, em constante mutação pulsante.
O autoconhecimento, como uma estrela-guia a brilhar, norteia passos, clareia sombras, revela a própria essência. É caminho e destino, é mergulho no mar da infinitude do ser, na sua busca pela transcendência.
Assim, no palco da vida, o ser humano se descobre, entre risos e lágrimas, entre sonhos e desencantos, no eterno fluxo do ser, no ciclo que se renova e redescobre, o autoconhecimento é a chave, o portal dos encantos.
Por GISELLI DUARTE
