Eu sinto porque vivo, me reconstruo porque dói. Mantenho meu sangue ativo, não só por mim, por todas nós. Vítima de noites mal dormidas, sem força, sem alimento…
Alguns meses da minha vida se resumiram em tormento. Se me calo ou se me expresso, desmorono e me refaço. Levo meus pensamentos a sério! Não sei, talvez, fracasso.
Sei que sinto. E sentir, diz muito! Pulsam veias das antepassadas… Um dia, sei que direi tudo. Hoje, mais nada!
Por CLARICE BARROS