A construção cultural na evolução da comunicação humana
Ao longo dos processos civilizatórios é possível verificar a evolução da comunicação humana e suas formas de desenvolvimento e consolidação. Os marcos culturais desta evolução são diversos e a sobrevivência nos espaços territoriais criaram regras de entendimento, em função da evolução cognitiva do Homo sapiens sapiens. Na obra Sapiens: “uma breve história da humanidade”. Yuval Noah Harari (2020), nos leva a um passeio pela história do que ele denomina de “revolução cognitiva” e o nascimento dos chamados sistemas complexos que geraram as primeiras culturas e posteriormente o que chamamos de história. Segundo Harari, a história das culturas humanas é marcada por três grandes eventos principais: a Revolução Cognitiva há cerca de 70 mil anos; a Revolução Agrícola acelerada há cerca de 12 mil anos e a Revolução científica há cerca de somente 500 anos. Essas três revoluções afetaram os seres humanos e demais organismos. Com elas, consequentemente, a evolução das formas de comunicação, salientando que os animais, a exemplo de abelhas e formigas, possuem uma sofisticada forma de se comunicar. Estudos demonstram que no período registrado de 70 a 30 mil anos, foram de grandes invenções: barcos, lâmpadas a óleo, arcos, flechas, agulhas, novas maneiras de pensar e produzir esculturas.
Estatueta do homem Leão (O homem leão, Museu de Ulm) por Wikipedia
Com as invenções, formas de comunicar emergem com linguagens totalmente novas que o autor vai chamar de “Árvore do Conhecimento”, reafirmando o entendimento que a linguagem evoluiu como meio de compartilhar informações sobre o mundo. Ao longo das construções culturais, redes complexas de histórias possibilitaram criações de “comunidades de comunicação coletivas”, isto é, constructos sociais. Estudos arqueológicos do século XX e XXI permitem elucidar vestígios, bem como grandes evidências das diversas civilizações e reconstruir suas estruturas sociais e de comunicação por meio de mensagens gravadas de pinturas rupestres em cavernas como, por exemplo, a Caverna paleolítica de Lascaux na França; de fósseis de restos de animais e vegetais em formações geomorfológicas e datados através do carbono 14 (isótopo radioativo natural do elemento carbono).
Caverna paleolíticade Lascaux, por Google
Mais recentemente estruturas arquitetônicas como Göbekli Tepe (9600 a.C.) Muralhas de Jericó (8000 AC); Pirâmide de Djoser (2650 a.C.) Pirâmides de Gizé (2600 a.C.); Stonehenge (2500 a.C.) Ziggurat de Ur (2100 a.C.) Partenon (500 a.C.) e outros, nos levam a registros inusitados das formas de comunicação.
“No entanto, nenhuma dessas coisas existe fora das histórias que as pessoas inventam e contam umas às outras. Não há deuses no universo, não há nações, não há dinheiro, não há direitos humanos, não há leis e justiça fora da imaginação compartilhada de seres humanos” (Harari, 2020, p. 39)
Vimos que ao longo dos processos civilizatórios já conhecidos e estudados a exemplo dos períodos paleolítico, Mesolítico e Neolítico, que as descobertas até agora registradas são processos de comunicação transmitidos para que outros entendam como se deram troca de experiências culturais. Podemos afirmar, a grosso modo, que os avanços civilizatórios se deram em função da criação de sistemas de comunicação para sustentar suas criações e invenções. Os estudos registram que estas foram da evolução dos gestos, fala, símbolos, sinais à linguagem de comunicação compartilhada. Representações gráficas da chamada ideografia de escritas analíticas tais como a maia, a chinesa, os hieróglifos egípcios e o silabário da Suméria são exemplos importantes de registros da comunicação humana compartilhada.
A criação do alfabeto é outro evento importante. Registros históricos apontam que a criação do alfabeto pelos fenícios, embora criado para registrar atividades comerciais, é considerado um avanço para simplificar a comunicação escrita. Diversas ideografias, tais como os hieróglifos do antigo Egito, a escrita linear B de Creta e a escrita Maia, assim como os caracteres Hanzi, utilizados em chinês e japonês, permitem compreender a evolução da comunicação humana.
Cartas de gêneros epistolares como parte da evolução da comunicação humana: alguns recortes
Não é objetivo desta coluna buscar a história das cartas dos gêneros Epistolares, mas elucidar exemplos de sua existência e uso regular em períodos históricos específicos como forma de comunicação e produtos de determinadas circunstâncias. Para o que nos interessa é a natureza distinta da carta como um documento escrito em contraste com a palavra falada. Segundo estudiosos do gênero, somente pode ser classificada como uma carta, um escrito que tiver sido endereçado a um destinatário específico, ou a vários destinatários e que exista separação física entre o escritor e o destinatários.
Para Deissman (1910) a carta é pessoal e dirigida a uma pessoa referente a um problema de situação específica. O autor ainda destaca a existência de cartas de caráter “privado” e a de caráter “público”. Era considerada arte, técnica exercida pelo pequeno número de letrados, que usavam a retórica para transmitir mensagens e informações. São abundantes na antiguidade cartas públicas ou privadas como, epístolas e outras formas de correspondências.
A troca de correspondências entre os reis e aliados políticos não é nova. Na cronologia proposta por Baines e Málek, o Império Novo do Egito entre 1550-1070 a.C. foram abundantes as trocas de cartas entre governantes. Registros apontam que cartas eram abundantes no reinado de Amenhotep III (c. 1391-1353 a.C.) e o início do período de Tutankhamon (c. 1335-1323 a.C.)
Em 1887 um conjunto de cartas conhecidas como “Cartas de Amarna” foi encontrado pelo arqueólogo William Petty em um palácio real egípcio dedicado à Aton. São tablitas escritas em alfabeto cuneiforme, onde um conjunto de nove cartas são atribuídas ao faraó. São cartas que foram enviadas ou recebidas dos Grandes Reis de Babilônia, Assíria, Mitanni, Hatti, Arsawa (Anatólia) e Alashiya. (MORAN, 2004). O teor das cartas indica casamentos diplomáticos, alianças políticas, laços de amizade, notícias de familiares e outros. Na antiguidade o gênero epistolar, era comum nas cidades grego-romanas. Um exemplo muito conhecido na história do cristianismo são as cartas epistolares de Cipriano, bispo de Cartago entre os anos 249 e 258. As Cartas, trazem informações sobre o cotidiano do bispo influente no Império Romano em meados do século III. As cartas que compõem o Corpus Cypriani eram destinadas a indivíduos, padres, bispos ou pessoas das comunidades cristãs que estão entre as mais célebres das cartas já conhecidas.
É complexa qualquer tentativa de reconhecer o limite entre uma carta e outros tipos de escritos. Assim, as cartas ou missivas se tornaram essenciais na troca de informações, entre particulares e pequenas comunidades e grupos. Elas podem conter uma enorme variedade de temas e tamanho, além de serem escritas em vários materiais como tablitas de cera, madeira, metal, papiro, cerâmica, peles de animais, cartas escritas em prosa, como as de Cícero, Sêneca e Plínio e as cartas de Cícero, trocadas com seus amigos Ático e Bruto, e seu irmão Quinto Túlio Cícero; as cartas do apóstolo Paulo traduzidas na Bíblia cristã enviadas para as comunidades cristãs originárias. São chamadas de epístolas de Paulo. Tais cartas possuem um caráter histórico inegável, sobretudo, para o estudo da sociedade romana republicana e imperial. Na antiguidade o gênero epistolar era comum nas cidades grego-romana.
Cartas de Amarna, por Wikipedia
Cartas epistolares na Modernidade
As denominadas práticas epistolares, desafiam os tempos históricos e durante muito tempo continuaram a povoar o Mundo Moderno. Continuaram, ao longo das construções culturais, a exercer a função de troca de informações. A invenção da imprensa com Gutemberg em 1455 na cidade alemã de Mainz vem marcar outra revolução importante na evolução da comunicação humana, pois, permitiu, o aprimoramento das formas anteriores de comunicação e passa a permitir a disseminação das informações e o fortalecimento dos sistemas culturais. A era da imprensa passa a ter uma grande importância na perpetuação e transmissão de tradições. Estudos apontam que, partir o invento de Gutemberg, a própria preservação da cultura foi modificada, com a possível difusão dos processos de ensino e aprendizagem e a criação de empresas de difusão da comunicação, como jornais e revistas, bem como outras invenções que revolucionaram as comunicações, tais como o telégrafo e o próprio código Morse, considerado uma evolução do telégrafo (Bragança 2009).
Nos séculos XIX e XX as cartas como gênero epistolar foram intensamente estudadas. São abundantes os estudos e pesquisas que focaram em estabelecer principais elementos contidos em uma carta a exemplo da retórica epistolográfica das normas que definem gêneros.
Um exemplo muito conhecido são as Cartas de Caroline Bhöme-Schlegel-Schelling no contexto do início da grande aventura alemã na construção do Círculo de Jena (1800). Os estudiosos de suas memórias consideram seu epistolário como um registro da arte de escrever cartas, como habilidade social e consideram que a cultura epistolar espelhava o bem-estar material dessa classe social, pois o correio era muito caro, como aponta Fattorini no final de XVIII sec. enviar uma carta de Magdeburgo a Berlim custava como três quilos de pão ou meio quilo de carne. Também um testemunho das mudanças históricas e culturais de uma época de revoluções.
No Brasil, nas duas últimas décadas do século XIX e a primeira metade do século e XX são inúmeros os acervos de cartas epistolares que expressavam os olhares urbanos de historiadores, intelectuais e arquitetos. Um exemplo intrigante são as cartas trocadas entre Mário de Andrade e Manoel Bandeira estudadas por Marco Antônio de Moraes. Apesar de serem cartas, o autor argumenta que elas expressam um espaço teórico sobre o fazer poético. Registram a vida cultural intensa do modernismo brasileiro, o compromisso ético com as mudanças culturais, angústias e criações, dúvidas e certezas, grandes discussões sobre formas do fazer poético, do lirismo e realizações literárias. Além disso, expressam também, o lado pessoal e confessional com desabafos e impressões particulares. Outro exemplo importante, é o estudo das cartas trocadas entre a artista plástica Tarsila do Amaral e de Anna Maria Martins.
Vemos que as cartas epistolares podem ser classificadas a partir de diversos recortes e temas e neste contexto aparecem as famosas cartas de amor. No território brasileiro o exemplo mais interessante são os manuais epistolares portugueses. Apesar de as cartas de amor serem permeadas por recorrentes expressões de representação de sentimentos ternos, pessoais e intimistas, o uso de manuais para a escrita é intrigante. Eles ensinam a expressão do insucesso ou sucesso do relacionamento, pois, sempre pedem respostas, apresentam desculpas e justificativas ricas em expressões de queixas e reclamações. A partir dos anos 1880 nas livrarias e jornais são encontrados uma gama considerável de modelos. Elas expressam uma função social relevante e chegaram a influenciar os romances epistolares eróticos oitocentistas e as noções moralizantes e puritanistas da arte de escrever. As cartas de amor do período expressavam uma forma discreta e galante de escrita para fugir às estigmatizações sociais, pois eram trocadas entre esposos, amantes e namorados. Pode-se afirmar, que seu conteúdo pode elucidar o valor tático e revelar apoio em recursos de estilo para produzir no destinatário a impressão desejada e o estado de espírito no momento da escrita: tristeza, ânimo, sono, etc. Revela, ainda o lugar da escrita: mesa, cama, colo, etc. Embora possam parecer simples, possuem um caráter ímpar para se mapear práticas complexas, implicadas nas mudanças culturais e a organização social luso-brasileira dos séculos XIX e XX.
O ciberespaço, as ideografias dinâmicas e os novos rostos das cartas epistolares
Considerando o recorte escolhido para nossa coluna, vamos, agora, realizar a escolha de nossa abordagem: as novas análises epistolares que se focaram no estudo dos relacionamentos a distância, mantidos por remetentes e destinatários. É relevante destacar o caráter dialógico da carta, que só recentemente foi reconhecido como uma característica integral do gênero epistolar (HALL, 2009).
Nesse contexto iremos tentar responder às perguntas: com a comunicação agora mediada pelas tecnologias digitais as cartas epistolares morreram? Perderam o sentido? Ou se metamorfosearam?
Vimos que a maior revolução cognitiva foi iniciada a cerca de 70 mil anos e continua a se metamorfosear de forma permanente. Desde o final do século XIX o avanço da ciência e da tecnologia vem modificando as formas de comunicação humana. A partir de meados da década de 50 do século XX, com a máquina de Turing e a invenção da internet, estamos vivenciando uma das maiores rupturas culturais da história. As décadas de 80 e 90 do século passado, os computadores de uso pessoal ganham mercado, alcançam o uso civil recorrente e saíram da zona de uso de especialistas, ampliando o uso mais intensivo da conexão entre universidades, governos e órgãos militares, e o amplia o seu uso pela sociedade civil. Nesse contexto, surgem novas interações e por conseguinte, novas formas de comunicação mediante imagens, sons, vídeos, textos, gráficos. A convergência digital, a inteligência artificial e a ciência dos dados apontam para a necessidade de se pensar o novo processo de evolução que não se funda somente na sua capacidade político-produtiva, mas que fomenta mudanças no espaço publico e nos processos de comunicação.
O Filósofo Pierre Lévy traz a defesa do surgimento de uma ideografia dinâmica como uma evolução da escrita, especialmente adequada para o ambiente digital e para a sociedade da informação, onde a capacidade de representar e navegar por complexidades de maneira eficiente é cada vez mais valorizada. A ideografia dinâmica é uma forma avançada de linguagem visual que proporciona uma maneira mais rica de explorar ideias, utilizando símbolos visuais que são intuitivos e podem ser compreendidos sem a necessidade de um profundo conhecimento linguístico prévio. Isso facilita a comunicação de ideias complexas de forma mais direta. Diferente da escrita linear tradicional, que segue uma sequência temporal e espacial fixa, a ideografia dinâmica permite uma representação multidimensional da comunicação. De forma flexível os elementos visuais podem ser organizados de maneira a mostrar simultaneamente diversas relações. Os símbolos visuais na ideografia dinâmica são flexíveis em termos de significado, permitindo que sejam usados em diferentes contextos para representar ideias variadas, dependendo da combinação e do arranjo dos símbolos. Ela é projetada para ser interativa, pode ser manipulada e explorada de diferentes maneiras, o que facilita o aprofundamento na informação representada e a descoberta de novas conexões e entendimentos entre emissores e destinatários das mensagens. Além de símbolos visuais, a ideografia dinâmica pode integrar outros tipos de mídia, como sons, vídeos e animações, enriquecendo a representação das ideias a serem comunicadas. Suas principais características são: visual, intuitiva, multidimensional, flexível em termos semânticos; interativa e não linear.
A ideografia dinâmica como uma linguagem é particularmente adequada para as comunicações nas plataformas digitais modernas, como (E-mail, WhatsApp, TikTok), entre outras. Lèvy vê essa forma de comunicação como uma maneira eficaz, de representar e transmitir ideias complexas e sentimentos de forma rápida e intuitiva, em alinhamento com a natureza multimodal e interativa dessas plataformas. Pode enriquecer e-mails ao permitir que ideias sejam apresentadas não apenas por meio de texto, mas também com gráficos, diagramas e ícones que comunicam de maneira mais clara e direta.
A comunicação via WhatsApp permite a utilização de emojis, tickets, e GIFs numa dinâmica em ação, onde símbolos visuais carregam significado emocional e conceitual. Isso facilita, uma comunicação mais expressiva e imediata. No TikTok a ideografia dinâmica com seus vídeos curtos, combinam som, imagem e texto para transmitir mensagens de forma rápida e atraente. Permite criação de narrativas visuais complexas e interativas, representando ideias de maneira visual e dinâmica mediante ferramentas de edição e efeitos visuais. Os formatos interativos e visuais, aumentam o engajamento, tornando a comunicação mais envolvente e memorável. Emoticons e memes são exemplos de como a ideografia dinâmica pode ter significados flexíveis e contextuais, adaptando-se ao contexto da conversa e à criatividade dos autores de conteúdo. Levy destaca a importância da ideografia dinâmica em um mundo, cada vez mais digital, onde a capacidade de sintetizar, representar e compartilhar informações visualmente é fundamental para a comunicação eficiente. Ele acredita que essa forma de linguagem é mais adequada para os novos contextos de comunicação digital, onde a multimodalidade e a rapidez são cruciais.
As cartas epistolares na atualidade apresentam múltiplos formatos e continuam como na antiguidade a servir para os usos governamentais e civis.
Considerações finais
No contexto contemporâneo das mídias digitais as cartas epistolares, não morreram. Elas circulam em novos espaços e distâncias. O conceito de tempo na era digital passa a dar um caráter de comunicação instantânea via e-mails, mensagens, videoconferências, gerando uma expectativa de respostas rápidas e processos acelerados.
Lévy vê a ideografia dinâmica como uma evolução natural na forma como nos comunicamos em plataformas digitais. Ela permite uma comunicação mais rica e eficiente, adaptada às demandas de velocidade e interatividade da sociedade contemporânea. Este conceito é especialmente relevante em ambientes de comunicação que são rápidos e multimodais, como e-mail, WhatsApp e TikTok.
Eventos e notícias são transmitidos em tempo real, o que altera nossa percepção de tempo, espaço e urgência. Redes sociais e plataformas de streaming exemplificam como vivenciamos acontecimentos simultaneamente com outros usuários ao redor do mundo. Dados e informações são registrados digitalmente de forma quase permanente, transformando a relação com a memória histórica e pessoal. A coexistência de espaços físicos e digitais cria ambientes híbridos, onde as interações podem ocorrer simultaneamente em ambas as, esfera.
Aqui emitentes e destinatários continuam a existir nas plataformas de redes sociais e permitem conexões e relacionamentos que não dependem da proximidade física. Pessoas podem formar e manter laços sociais, amorosos e profissionais globalmente unindo indivíduos com objetivos ou interesses comuns que estão geograficamente dispersos.
As cartas agora habitam e trafegam em espaços desmaterializados e híbridos numa mistura interessante de fronteiras entre público e privado. Hoje, os sentimentos podem ser transmitidos pelos emojis que são uma forma moderna e popular de expressar sentimentos e emoções na comunicação digital. Eles transcendem barreiras linguísticas e culturais, permitindo que as pessoas transmitam nuances emocionais de maneira rápida e intuitiva. A seguir, estão exemplos de emojis que representam uma ampla gama de sentimentos e emoções, organizados por categorias.
Emoções Positivas
Emoção |
Emoji |
Descrição |
Alegria |
😀😊😁😃 |
Rosto sorridente com olhos brilhantes, sorriso largo |
Risada |
😂😆😄 |
Rosto com lágrimas de alegria, rindo |
Amor |
❤️💖💕🥰 |
Coração vermelho, rosto com corações |
Encantamento |
😍😚😘 |
Rosto com olhos de coração, mandando beijo |
Satisfação |
😌😊 |
Rosto com um sorriso suave |
Orgulho |
😏😎 |
Rosto com expressão confiante ou óculos escuros |
Gratidão |
🙏 |
Mãos unidas em sinal de agradecimento |
Emoções Negativas
Emoção |
Emoji |
Descrição |
Tristeza |
😢😞😔 |
Rosto com lágrimas, expressão triste |
Desgosto |
🤢🤮 |
Rosto verde, vomitando |
Raiva |
😠😡😤 |
Rosto vermelho com sobrancelhas franzidas, bufando |
Medo |
😱😨😰 |
Rosto com olhos e boca abertos, expressão apavorada |
Emoções Românticas e Afetuosas
Emoção |
Emoji |
Descrição |
Paixão |
😍❤️🔥 |
Rosto com olhos de coração, coração em chamas |
Carinho |
🥰🥺 |
Rosto sorridente com corações, rosto com olhos brilhantes |
Saudade |
|
Rosto sorrindo com uma lágrima |
Flerte |
😉😜 |
Rosto piscando, expressão de brincadeira |
Embevecimento |
😚🥴 |
Rosto dando um beijo, expressão enlevada |
Os cenários futuros da comunicação humana está passando por metamorfoses com a Inteligência Artificial. As novas formas de comunicação estão surgindo como, por exemplo, a comunicação utilizando hologramas e avatares pela realidade aumentada. Exploração de interfaces cerebrais com a comunicação, pessoas, máquinas, onde pensamentos e sentimentos, estão em interação, revolucionando a interação humana. Ferramentas de IA estão facilitando a comunicação para pessoas com deficiência com geração de voz, reconhecimento de linguagem de sinais e interfaces adaptativas abrem espaços de inclusão. Os aplicativos de mensagens sugerirão respostas automáticas e correções gramaticais baseadas no contexto da conversa. Ferramentas de tradução automática permitirão conversas em diferentes idiomas sem barreiras, utilizando reconhecimento de voz e tradução contextual.
E assim, como há cerca de 70 milhões de anos uma nova revolução cognitiva está em curso. Resta indagar se com esses avanços, a comunicação se tornará mais eficiente, inclusiva e rica, adaptando-se às necessidades e preferências dos indivíduos em uma era cada vez mais interconectada e digital?
Imagem de Freepik
Por EDNA BRENNAND