Cada humano, uma dor,
Semeando lágrimas,
A inocentes seres,
Olhos mascarados ocultam,
Almas estilhaçados,
Sobrevivendo a realidade,
Forjada por sábios animais.
Pipas ao céu, lágrimas a terra,
Quantos contemplam o luar,
Enquanto se afundam em suas próprias trevas?
Versos de verdades,
Em vidas tecidas de falsidades.
Pensadores enclausurados em tavernas,
Escondendo suas mágoas,
Em cada gole que lhes queimava a goela,
Alucinando no álcool,
Escapando do espaço,
E das regras escritas pelos humanos.
Por ROGER ALBUQUERQUE
São Gonçalo – Rio de Janeiro, Brasil