Rotina:
rota e roteiro.
Disciplina:
ser discípulo
de si mesmo.
Escrever-se em um algoritmo
para tentar não perder o ritmo
do tempo;
mas igualmente sem perder a música
que transforma a mecânica do tempo
em dança.
Seguir o plano
sem tornar a vida plana:
a vida precisa ser plena.
Manter acesa a chama da motivação
sem oferecer em sacrifício
o silêncio,
sem tornar superfície
o infinito,
sem reduzir a mero espaço-e-tempo
o aqui e agora.
Fazer correto
sem ser chato.
Desenhar um bom e belo mapa
sem delimitar o mistério
entre fronteiras imaginárias
de uma razão que não nos dá vazão
ao rio imprevisível
de existir.
Por BRUNO PRUDENTE
Cunha – São Paulo, Brasil