Em 2024 exploramos os apoios que o autor nacional pode contar em sua jornada de escrita e publicação. Falamos sobre as feiras, parcerias e pessoas que auxiliam o autor dar o próximo passo em sua carreira.
Em 2025 iremos desbravar a mente do autor nacional. Seus medos e anseios. Sua criatividade e a forma como se expressa para o mundo por meio da sua escrita.
Convido a todos a me acompanharem para conhecerem as riquezas que o autor nacional pode encontrar em sua jornada de criatividade e escrita.
Ponto de partida
Aproveitando que este ano estou desenvolvendo dois grandes projetos com temas e nichos totalmente opostos, quero compartilhar com todos um pouco dos desafios de se escrever, criar, buscar inspiração, pesquisar e escrever. Escrever muito mesmo.
Muitas vezes em entrevistas ou falando com meus leitores e amigos, sempre me deparo com duas perguntas: Porque você começou a escrever?; Como você faz para se inspirar e escrever uma nova história?
Nem sempre minha resposta satisfaz a ânsia de quem está perguntando. Na verdade, já vi muitas pessoas se decepcionarem com minha resposta. Mas não tenho como inventar uma história mirabolante. A verdade é apenas a verdade e se ela pode ser um norte, então deve ser revelada.
Sobre a primeira pergunta: “Porque você começou a escrever?” A resposta é simples. Na época eu já era atriz e dramaturga de teatro. Escrevia e dirigia peças teatrais a mais ou menos 5 anos. Em um bate papo com meus amigos, uma amiga me fez a pergunta: Lilian, porque você não escreve um livro? Na hora eu não sabia muito bem o que dizer. E como sempre gostei de experimentar minha resposta abriu caminho para um novo universo. Eu parei, pensei bem e respondi: Porque não? Gostei da ideia, vou escrever um livro. Um ano depois eu lançaria meu primeiro livro, um romance chick lit intitulado “Os Sete Segredos”
Os leitores e amigos gostaram tanto da história que tive que escrever o final do romance em um segundo volume intitulado “Além dos Sete Segredos” e como os pedidos foram grandes demais lancei para fechar essa história um Spin off intitulado “Verdades”.
Imagem de Dario Fernandez Ruz por Pexels
Pronto! Minha vida como escritora tinha definitivamente se iniciado e a partir daí não teria mais volta.
Como o poder de uma simples pergunta pode criar um universo tão poderoso que iria me guiar para novas aventuras. Fascinante!
Naquele momento, em que minha amiga fez a pergunta, em uma roda de conversa descontraída, eu poderia ter respondido qualquer coisa.
Mas eu tive a curiosidade e a coragem de me desafiar e começar uma jornada insana. E digo insana, pois a quantidade de pesquisas que fiz, cursos e estudos por conta própria, foram absurdas em menos de 6 meses.
No final o primeiro livro foi escrito em 6 meses. Digo 6 meses sem contar a preparação, mas sim a escrita intensa, todo dia eu escrevia um pouco, contestava a trama, a construção dos personagens, colocava novas opções e construía desfechos e enlaces curingas para experimentar a narrativa e sua fluidez.
Ao decidir experimentar escrever o primeiro livro, de forma independente, sem o apoio que temos hoje de redes sociais, livros digitais, plataformas de publicação, muito menos apoio financeiro para isso ou mesmo divulgação, eu aprendi muito. Desbravei o caminho que muitos mantinham apenas no universo dos sonhos.
E da mesma quantidade que cresci, eu fui criticada. Sim muito criticada mesmo. Por quem já escrevia, por quem estava começando, por editoras ou até mesmo por amigos.
E essas críticas foram ótimas, pois demonstraram muitas possibilidades que não poderia ver de onde eu estava no momento. Aceitei essas críticas e utilizei elas para aprimorar e crescer mais e desenvolver minhas histórias e personagens.
Dessa maneira pude:
Estudar muito;
Unir os conhecimentos de teatro e escrita literária; Construir meus personagens;
Construir os enlaces da história e possibilidades de desfecho; Aprendi a construir capas, a diagramar e revisar meu trabalho; Estudei maneiras de como distribuir e vender meu trabalho;
E finalmente publiquei e desde então nunca mais parei de escrever e de ajudar novos autores a divulgar seu trabalho, a corrigir suas histórias, a construir novos mundos e lançar suas ideias para o público.
Além disso, pude construir uma nova rede de amigos literários, tanto com escritores como leitores que caminham juntos e me ajudam por onde eu deseja ir.
Por isso que hoje em dia eu posso escrever um romance ao mesmo tempo que escrevo uma ficção científica e ainda curtir muito o processo. Pois descobri que posso experimentar o que quiser e construir bases de novos leitores com nichos diferentes.
Imagem de Artem Podrez por Pexels
Posso escutar a todos e direcionar minha escrita para patamares cada vez mais produtivos e o melhor de tudo me divertir com os personagens e mundos que crio.
Para quem ainda não conhece o que motivou a começar a minha escrita e caminhada no mundo literário, segue a imagem de capa e o link para vocês conhecerem melhor o romance responsável por permitir que eu esteja aqui falando e compartilhando com vocês.
Imagem de arquivo pessoal
E para conhecer um pouco mais da história que iniciou toda essa trajetória acessem o Site pelo link: (https://stoccopublicacoes.wixsite.com/publicacoes? fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaaVuxLKSVZ3E9faUJOyoAmNHE6MhFHUBoj8Cg0nr4 My48UJ8C8ZQbiZlmA_aem_a7WTtK3eIxFjB5j1CEis-A)
E aí? Gostaram?
Às vezes conhecer como tudo começou pode ser aquela motivação inicial que você autor nacional precisa para iniciar sua jornada pela escrita.
Na próxima edição vamos continuar a falar dessa jornada e dos processos criativos na vida do autor nacional.
Aguardo vocês na nossa próxima edição!
Um ótimo Início de ano para todos, cheio de criatividade e motivação!
Por LILIAN STOCCO