MÚSICA – O poder da música na saúde psíquica: A música em tempos de pandemia

MÚSICA – O poder da música na saúde psíquica: A música em tempos de pandemia

 Saudações caros(as) leitores(as)!

 Em artigos anteriores desta nossa amada revista, já vos trouxe evidências ao analisarmos a música em sua essência e contextualização histórica, que para os antigos povos ancestrais, a mesma sempre fora utilizada como medicina. Muito antes das grandes orquestras com rebuscados arranjos oriundos da música erudita, ou até mesmo antes do campo comercial onde a própria música foi então alocada, a música medicinal, sempre foi e – É – o som da vida, a harmonia do Universo.

 A música acompanha a humanidade desde tempos quase imemoráveis, e, não poderia ser diferente nestes tempos que assolam o nosso planeta sob as carregadas nuvens de pandemia global de coronavírus, considerada um dos maiores desafios do século XXI. A música mexe com as emoções, já é hoje amplamente usada na área da saúde, além de estimular a memória e a cognição, dentre tantos outros benefícios.

 No vivente período de pandemia que ainda se prolonga, questões latentes como o isolamento social, o risco de desemprego, educação remota, crise econômica e sanitária, demonstraram através de diversos estudos realizados por todo globo que a pandemia afeta as pessoas emocional e psicologicamente, promovendo e excedendo sintomas de depressão, ansiedade e pânico. Diversas seguradoras de saúde mundo afora registraram um aumento no número de pessoas que procuram ajuda para problemas de saúde psíquica.

 Porém, um fenômeno registrado durante os primeiros meses de isolamento e que se estende até o presente momento, é o poder da música nesses tenebrosos dias. As ‘lives’ musicais que rechearam as agendas da população isolada em casa numa primeira fase da pandemia, acabaram por perpetuar a aura da música como processo medicinal a ponto de encorajador o senso de comunidade, e até mesmo da forma como a música é ‘consumida’, para além do simples escutar música. Muitas pessoas passaram a ter um envolvimento maior com a música, passando a não somente escutá-la, mas sim a ouvi-la, prestando mais atenção nas letras, no arranjo, na melodia e, não somente deixando a música soar no ambiente como pano de fundo enquanto uma outra atividade é realizada, mas sim, parando suas tarefas para um momento de relaxamento e apreciação de música.

 Através do som é possível alterar o padrão rítmico das ondas cerebrais, bem como o batimento cardíaco e a respiração. Num estudo intitulado ‘Viral melodies’ (Melodias virais) realizado pelo Instituto Max Planck de Estética Empírica, da Alemanha, foi verificado o comportamento dos ouvintes de música durante a pandemia. Os pesquisadores entrevistaram cinco mil participantes de seis países em três continentes durante o primeiro ‘lockdown’ devido ao coronavírus, de abril a maio de 2020. Pessoas da Alemanha, da França, do Reino Unido, da Itália, da Índia e dos EUA responderam a um questionário na internet sobre como lidaram com a música durante a pandemia.

 Mais da metade dos entrevistados afirmou ouvir música para ajudar a lidar com o estresse emocional e social. Ainda de acordo com a pesquisa, a música foi capaz de absorver até certo ponto essa situação emocional com mensagens reconfortantes, muitas vezes, nas letras das músicas, com um discurso direto que é feito com ‘você’ ou ‘nós’, o que faz com que os ouvintes se sintam envolvidos como indivíduos.

 O uso consciente da música é que foi decisivo para lidar com a situação de isolamento, e não somente o “escutar” música.

 A música acabou por desempenhar também um papel social, quando muitas pessoas, mesmo à distância, compartilhavam e continuam a compartilhar músicas, letras de músicas, vídeos musicais e etc., com seus amigos e familiares, com a comunidade como um todo, a fim de se criar uma Egrégora de cura e força emocional para atravessarmos essa tempestade.

 É muito interessante também notarmos que, para além da música, muitas pessoas acabaram por buscar, durante este processo pandêmico, uma conexão maior consigo mesmas, com a natureza e com a família e os amigos. Houve um aumento extremamente significativo pela procura de temas como espiritualidade, meditação, medicina natural e fé.

 Muitas outras atividades, que eram então postergadas pela falta de tempo com a tão corrida e multitarefa hodierna vida social, como a leitura, a prática de exercícios físicos e momentos de relaxamento como o de ouvir música, por exemplo, voltaram a ter seu espaço nas agendas atarefadas de grande parcela da população.

 Em suma, embora não possa a música reverter o trágico cenário pandêmico vivente, tampouco possa curar ou até mesmo extinguir o vírus circulante pelo globo, ela é capaz de nos trazer um alento emocional e psíquico para enfrentarmos mais este momento da vida humana neste planeta. Você mesmo é capaz de perceber a influência da música na sua vida, nas suas emoções – desde sempre, neste momento e para além.

 “NO CENTRO DO SEU SER VOCÊ TEM A RESPOSTA. A MÚSICA DA SUA ALMA PODE SER OUVIDA PELO UNIVERSO.” ¹

 Você sabe quem é, e, o que deseja. Aprenda a ouvir seu coração. Ele contém as respostas para suas perguntas. Siga a voz dele. Nunca deixe de lado a resposta que seu coração lhe dá, em favor de resultados fantásticos, pois raramente, eles se tornam uma realidade. Quando você aprende a ouvir seu coração, supera todos os desafios que podem surgir. Quando sua alma é alegre, você emite frequências que podem fazer o universo cantar com você. Você cria música que atinge os ouvidos das estrelas. Todos ao seu redor se beneficiam de sua alma alegre. A música que seu coração cria pode curar qualquer um de seus sofrimentos.

¹ frases de Lao Zi. Literalmente “Velho Mestre” foi um filósofo e escritor da Antiga China. É conhecido por ser o autor do importante livro Tao Te Ching, “o livro que revela Deus”, o fundador do taoísmo filosófico e uma divindade no taoísmo religioso e nas religiões tradicionais chinesas.

 Como apêndice, assim como na edição anterior, vos deixo abaixo o fruto do meu trabalho com música medicinal, o álbum “ImerSÃO EUfônica MeditaSOM”, ou simplesmente, “São Eu SOM”

 Um álbum preparado com muito carinho, amor, dedicação e com a verdadeira aplicação da essência da medicina vibracional e as propriedades físicas e metafísicas do SOM e da MÚSICA DE CURA.

 Gravado durante sessões terapêuticas e vivências meditativas, o álbum conta com uma vasta gama de instrumentos como flautas ancestrais, tigelas cantantes, cítara indiana, tanpura, sinos dos ventos, harpa, didgeridoo, violão, sintetizadores e muitos outros, além dos sons da natureza em sua plenitude de cura.

 Composto por vinte músicas mas apresentado em uma faixa única, “SÃO EU SOM” tem a proposta de ser ouvida, de ser sentida e experimentada como uma única peça, durante vivências meditativas, jornadas espirituais, meditações individuais ou em grupo, como trilha de fundo para o repouso, durante momentos de estudo, trabalho ou lazer, podendo ser ouvida também com a utilização de fones de ouvido, em estéreo, para um melhor proveito terapêutico das ondas binaurais, dos tons isocrônicos e toda extensão vibracional e de harmônicos.

 Uma experiência vibracional de cor e som para a promoção da saúde, do equilíbrio, da serenidade psíquica e emocional, do bem-estar, da paz interior, para restaurar as funcionalidades fisiológicas, bioquímicas e orgânicas, bem como para a regeneração celular e ativação das partículas conscientes de luz e também para harmonizar e afinar os chakras e para integrar nossa tríplice existência – o corpo a mente e a alma.

O álbum está disponível gratuitamente nas principais plataformas digitais de música, bem como no youtube, no link abaixo.

 Façam bom proveito e sintam essa vibração de paz e cura chegar até vocês!

Clique aqui para assistir

 

Por RAFAEL ROSSETTO PELISSARI

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