O silencio talvez não seja
a ausência ,a falta de som,
pode ser a palavra dita, vazia,
perniciosa, em seu terrível tom.
Silencio, perceptível denso,
vibrando em um meio tenso,
brumas da noite que se vão em prece,
na ensolarada manhã que se oferece.
Os primeiro raios do sol tranquilo
esquentam o dia que segue passivo,
enquanto a tristeza, perversa, corrói,
o silencio gritante destrói, e, em tudo dói.
Por Eduardo Chiarini
Belo Horizonte – MG, BRASIL