DIALÉTICA – Egito: Cultura, Mistério e Diacronismo

DIALÉTICA – Egito: Cultura, Mistério e Diacronismo

 Falar do Antigo Egito é empreender um universo de possibilidades intelectuais, cheios de magia e mistério, que assim vão se formando um cabedais epistemológicos, em elucidar a mente humana para os mais diferentes desafios a se entender perante sua condição de agente formador de opinião e de transformação do seu espaço.

 Não há como negar que suas múmias despertaram um sentido de maldição, perante uma humanidade, que teme a morte, mas que a todo custo ainda se coloca como uma provedora entre aqueles que dão a vida e oferecem a morte, como uma forma de sacrifício, mas também de alívio, diante seus desafios mais vorazes em favor de uma ontologia que possa assim oferecer uma liberdade fenomenológica, diante, suas admissões espirituais, aos quais os homens são limitados, mas que ainda se julgam serem tratados como Deuses.

 Suas múmias fizeram que a vida pós a morte, ganhasse “cartoons”, comerciais perante uma idolatria de poder compreender os mistérios, de uma civilização que desafia a interpretação homogênea dos historiadores, diante seus desafios interpretativos tanto materiais como imateriais.

 Desde o Pica Paul de Walter Lantz, com seus “ovos egípcios”, até Duck Tales da Disney a procura de aventuras ao redor do mundo, o Antigo Egito ganhou uma uniformidade, quanto a conter um forte espaço de assimilação multicultural, que possa aguçar cada vez mais a criatividade, em nome de demarcar como o homem se colocou como senhor do tempo, mas que assimetricamente deseja também buscar o celestial, mas desde que não o tire das delícias, dos prazeres da carne.

 Os desenhos do Antigo Egito colocaram uma áurea de desafio para as crianças que assim pudessem através de seus hieróglifos, fossem desafiadas a fazerem de suas condições mentais, algo que pudesse tanto ser aproveitado para a elaboração de um pensamento subjetivista, como concreto, trilhando caminhos investigativos, para uma humanização psicológica, que propiciasse um conhecimento diversificado, dessa civilização em formar e integrar antagônicos espaços geográficos, demonstrando que em sua forma antropológica todos os homens são iguais, no poder de sua imaginação, mas diferentes em seus aspectos socioculturais.

 Dentro de um sentido bíblico, o Egito foi visto como um povo escravizador do povo de Deus, diante os desejos do Faraó, ficando 30 anos os hebreus presos no deserto, diante as suas Sete Pragas, lançadas dos céus, chegando até as margens do Nilo, e que assim fizesse seu poder ser devastado, perante as vontades e os desejos de Javé.

 Na contemporaneidade, esse conflito entre a Casa de Israel e o Egito, iria ganhar contornos militares e geográficos através dos conflitos ocasionados pela influência judaica bélica na região de divisa entre os continentes africanos e asiáticos, através da Guerra dos Seis Dias em 1967, bem como a Batalha de Yom Kippur 1973, deixando uma situação diplomática tensa entre árabes e judeus, que perduraria os anos de 1980.

 Além disso, dentro de uma historicidade marcada por conflitos, o Egito teve que enfrentar os olhos cobiçosos do Exército Napoleônico, como também a fúria colonial do Leão Inglês.

 Embora seus aspectos culturais e políticos, tivessem ilustrados diferentes meios de comunicação, sua liberdade como nação, foi em grande parcela de sua história colocada em evidência, fazendo de sua região um algo fácil para uma sede insana em despertar a cobiça de grandes impérios.

 Na Antiguidade, ficou marcada pelo conflito com o Império Romano, e a tríade amorosa formada entre Júlio César e Marco Antônio, junto com a Imperatriz Cleópatra, entrou para a história, como um dos casos de bigamia mais famosos que já existiu.

 Isso foi bem retratado por Richard Burton e Elizabeth Taylor, e recentemente por Gal Gadot no cinema, mas se voltarmos a 1945, Vivien Leigh também encarnou a famosa monarca, demonstrando o poder da beleza feminina, como um estereótipo para adornar novas maneiras em como elencar partituras interculturais, para novas atenções perante um poder feminino, que viesse assim a se apoderar de uma história que foi sendo masculinizada, como também alertando, para o medo dos homens, perante enfrentar o desafio de se confrontar com mulheres que tivessem seu mesmo porte de poder, construindo assim ações de relacionamentos interpessoais, que irão determinando como os comportamentos humanos, são uma forte arma para compreender uma mácula de intelectualidade, que pudesse, em diferentes fases da vida, tanto unir os eixos populacionais europeus e africanos, como também ornamentar um cânone mentalista e individualista, de como algumas pessoas detém o destino de massas, encarcerados aos desejos e vontades de suas personalidades histriônicas e dominadoras.

 De certa forma, Cleópatra, pode ser uma característica de um dos primeiros sinais do empoderamento feminino, que passando pelas Amazonas na Grécia, e por Agripina em Roma, continha um sentido de liderança que se tornaria uma pedra no sapato, para que a hegemonia do progenitor masculino, se voltasse para uma dominação das suas ações plenas, dentro de uma objetividade em realizar um discurso de conjugação do corpo e mente da mulher, ao seu bel prazer e desejo.

 Roberto Gómes Bolaños, o eterno Chaves, em uma de suas excretes satíricas historiográficas, ironizou o Antigo Egito, mostrando uma Cleópatra interpretada por Florinda Meza, desesperada para encontrar um marido, ao qual termina sozinha, o que não deixa de alfinetar um tipo de humor sardônico, que fizesse assim, uma semântica entre o que possa ser realizado, passando para uma forma estética de esclarecimento diante jugos, de argumentações na implementação de igualdade dos gêneros.

 Dentro por exemplo do processo de mumificação, somente reis e sacerdotes continham esse direito, sendo que mulher egípcia ganhou mais sentido de contraste entre a verdade e a ficção a partir de filmes como A Múmia (1999), de Stephen Sommers, tendo entre suas protagonistas principais a egiptóloga Evelyn (Rachel Weisz) e Anck Sum Namun (Patrícia Velásquez), na pele de uma concubina do faraó Seth I.

 Essa película foI um grande sucesso comercial, o que voltou a despertar o interesse de Hollywood, por filmes do Antigo Egito, todavia depois do lançamento de mais um filme sobre Múmias, como de 2017 estrelado por Tom Cruise, (que foi um fracasso de crítica), mas que não deixou de vaticinar a importância em se estudar, uma cultura milenar, dentro da misteriosa figura da fantasiosa Rainha Ahmanet, que em termos ficcionais, causa um sentido de repugnância perante a divisão dos poderes de Deuses e Deusas dentro do panteão egípcio.

 Mas não há como negra, que dentro dos seus politeísmos, está escancarado, um agrado espiritual voltada para uma gnose, de realizar uma história, que se confunde em sua antropologia, a colocar a arqueologia como um fator primordial em unir seu antropoformismo, reconfigurando uma história da cultura material através da louvação das suas divindades.

 Assim como gregos, romanos, chineses, e babilônicos, os egípcios acreditavam no poder de várias entidades, bem como que a vida após a morte, teria um esmo sentido de validade material, como a terrena.

 Isso para fins didáticos de compreensão multi diversificada, pode ser colocado, como uma mistura entre o que seria desse mundo, como o que pertenceria ao outro mundo, mas que concomitantemente se misturam entre si, pois em seus sarcófagos, estavam enterrados provimentos e mantimentos, que seriam colocados a disposição dos defuntos durante sua passagem para a eternidade.

 Essa serenidade perante a questão da morte, e em saber que a salvação estava tanto centralizada em seus rituais fúnebres, que se confundiam com suas redenções entre a verdade da putrefação do corpo, bem como a eternidade da alma, fez com que os egípcios, também contivessem uma simetria gramatical, de louvação para o desconhecido, que se revela, perante sua adoração e fidelidade ao Faraó, que além de chefe político, também usufruía um sentido de guia espiritual, perante as atribulações pelas quais seu povo poderia passar, recorrendo sempre a sua proteção e vontade perante os momentos de crise ou guerra.

 Tanto que isso pode ser notado, em uma instrumentalização analítica histórica, de como o Faraó Tutancâmon quando sua tumba foi encontrada em 1922, ganhou ainda mais ainda labutação e fascínio perante os perigos grifados em seu sarcófago, sobre perturbação do sono real, que assim causaria a morte de quem que fosse que viesse a violar seu descanso eterno, fazendo uma compreensão do líder estar sempre zelando e protegendo seu legado monárquico e de certa forma, colocando uma dominação ideológica diante seus descendentes e sucessores.

 Essa mística de mistério e devoção pelos mortos, somente foi aumentando a divinização em se realizar aprimoramentos quanto a compreender e a desmitificar como desconstruir de forma empírica, os mistérios do Antigo Egito.

 Seus deuses como Anúbis, Amon – Rá, Hórus, ganharam diferentes formas de compreensão intelectual, ao longo da história, que chegaram tanto aos gibis, como séries, despertando a criatividade de indústria cultural bem rentável.

 Voltando para o universo dos cartoons, “o poder das relíquias egípcias”, foi mostrado em um dos episódios da série, Punky, quando o personagem Glomer, transporta parte do elenco para o Antigo Egito, e a personagem Margaux é confundida com uma princesa, através de um colar ao qual estava usando.

 Ou seja, o Antigo Egito, colabora para um sentido de unir diferentes ares do saber, em torno de sua mística e genealogia, como de sua parte intelectual e cosmológica, em colocar no mesmo patamar, um compêndio de signos interpretativos em torno de uma arte que se faça tanto subjetiva como proativa, como também venha valorizar os critérios de uma imaginação, que possa tanto estar suplantada no lúdico, como a realizar uma composição de material histórico, quanto à ação do homem no tempo, e como também de como ele pode sair de cunhos empíricos, passando para uma utopia quanto à projeção egoísta, de estar unicamente, como sendo detentor da verdade plena.

 Uma verdade que passa por suas formas geométricas, em suas pirâmides, que assim realçam a preocupação e angústia do sapiens, em procurar entender o valor da vida,e em como que suas atitudes podem ultrapassarem, os limites temporais, que são reflexos da sua insatisfação terrena, mas que ao mesmo tempo, procura por entre simetrias de uma busca da verdade intrépida, que possa não estar somente encarcerada para uma ornamentação dos prazeres visuais, mas sim que os fatores espirituais estão perdidos em cada bloco de barro, e em cada grama de argila, que fazem de seus monumentos um elogio de uma arte que seja aberta para todas as pessoas, e que ao mesmo fascina também amedronta.

 Fascina pela forma como cada quebra-cabeça em sua geometria de mistério, refaz uma simetria entre um espaço, que possa ser tanto, concreto como abstrato, que venham assim, a esmiuçar como uma civilização possa estar concatenada ao mesmo tempo, em impactar como atuar em silvos de um decadentismo de suas estruturas culturais, contendo os impactos psicológicos, tanto de fascinar como de amedrontar.

 Sim! O Egito detém a virtude do amedrontamento e também do estranhamento, pois pode tanto nutrir bases para estudos científicos acerca de como sua “gente”, foi se tornando um emblema de paixão e devoção espiritualista, ao longo dos séculos, e de como também a terra dos Faraós, serviu de combustível, para um escopo de como os recursos naturais e culturais caminham juntos na construção de uma mentalidade, que venha a fazer uma mentalidade que seja crítica, mas que ao mesmo tempo combata a tolice em se julgar como sendo auto-suficiente, um padrão de preâmbulos humanísticos, pelos quais não se perdão, através da arquitetura do sonhar, contendo projeções ufólogas, quanto ao que pode, ser considerado como certo ou errado.

  Erick Von Daniken, teorizou uma possível relação entre as antigas civilizações, com vidas inteligentes advindas do espaço em seu clássico “Eram Os Deuses Astronautas”, mas que para arqueologia, houve imagens dentro das suas antigas xilogravuras, que representavam indiretamente, naves sendo comandadas por figuras não humanas, fazendo uma sintética ponte de possibilidades interpretativas de anátemas, em colocar que a humanidade não estava sozinha desde muito cedo, o que também externaliza, um forte interesse do Egito para a ficção científica, em usar da astronomia, não somente como fonte de guia geográfico ou estelar, mas também que assim a usasse tanto para promover a arte como a arquitetura, sendo ponte para obter um contato com outros povos que pudessem assim estarem fora do plano planetário da terra.

 Dentro dessas reflexões, o Egito para ufologia, funciona como um canal de experimentação, entre o que seja classificado como sendo real e irreal, como também tange meditações quanto à universalização de colocar em descrença, um viés monoteísta, como também lança problemáticas de questionar a teoria do geocentrismo e do antropocenrismo, bem antes das teses lançadas pelo Movimento Renascentista, como o Heliocentrismo Nicolau Copérnico.

 Falando em Renascimento, muitos artistas buscaram na precisão métrica da arte egípcia, sendo uma problemática, entre a normatização da técnica, mas que não lançasse mão da criatividade, ou seja o exatismo de silenciar uma união entre diferentes fontes de produção das artes plásticas, mas que contivesse um “positivismo”, que pudesse em cada canto de sua engenhosidade, demonstrar através de cálculos matemáticos precisos, que as formas artísticas dão vida a cada ação do homem no tempo.

 E assim foi sendo perpassado, por crenças, em que os Deuses, estariam diretamente presentes, na vida das pessoas através da imagem do Faraó, que assim como o Nilo, seria o resultado de esplendor, anexado a uma poderio político de Estado, que ao mesmo tempo contém bases teocráticas como burocráticas, estando voltadas, tanto para um lado místico como idílico e social, que se confundia, tanto com as ações públicas governamentais, mas que realizava uma forte união entre a devoção do seu povo, com as ideologias dominadoras, em minar suas mentes, através de prelados teóricos que viessem assim a enaltecer, um sentimento de devoção plena perante o monarca.

 Um monarca que foi historicamente sendo imaculado, como um protetor, que estivesse tanto presente aqui nesse mundo, como no outro, e que assim, contivesse um princípio de fazer do seu Império, tanto no semblante amedrontador do seu exército, mas que construísse um estupor de realizar uma contingência intrapsíquica de saborear, como seu sistema de governabilidade, contivesse tanto o sentido da devoção, como da adoração, dialogando ao longo a história como sua cultura teísta, foi sendo um marco patrimonial, tanto em subordinar nichos comportamentais rebeldes, tanto no que seja espiritual, como também no hábito paternalista em educar, de que para uma civilização prosperar é necessário que cada um saiba seu devido lugar.

 Nesse quesito de hierarquia, os egípcios possuíam características de uma divisão social hermética, que viesse assim a valorizar tanto um trabalho que fosse atribuído a força física, como também no sentido de uma lapidação mental, que chegasse a consternar um imediatismo de ativismo moral, onde todas as pessoas tivessem uma igualdade de tratamento, contendo a proteção e o zelo do Faraó.

 Para uma sociedade militarizada, estava um aviltamento como a usar das armas sempre que necessário, mas que também não haveria um afastamento de uma lógica psicológica de transposição, entre um amor tácito de servir ao líder, como também assim garantir que a predestinação de cada um em particular estava sobre a órbita de ser assegurada uma imortalidade que passasse pela sua fidelidade total, seria atribuída seu fim, para diferentes formas de instituições divinas.

 Uma divindade, que propriamente se confundia com os progressos que os egípcios deram para as ciências, como a matemática, onde a perfeição dos cálculos estava substanciada a aproximar o homem de sua maturidade mental, na jornada em tentar se compreender como sendo um grande explorador, tanto das coisas finitas como infinitas, bem como os avanços nos estudos de astronomia e geologia.

 No sentido finito, a técnica de extração dos órgãos internos, durante os ritos de mumificação e a precisão dos seus cortes, angariou em muito o progresso, de artimanhas de uma cientificidade da medicina, que assim foi sendo conservada através dos tempos, e que suas técnicas de cortes anatômicos, foram utilizadas, para a formação de diferentes corpos de médicos ao longo dos tempos.

 Como também dentro desse aspecto empírico, a compreensão do Antigo Egito, está auspiciada, para um empirismo, tanto que venha a organizar sua cultura como sendo um centro maiêutico, tanto de reflexão, como de adoração aos seus princípios religiosos e políticos mais elementares.

 Elementar, para exaurir a importância de seus artefatos, de que para se construir uma história que seja lúcida e que não seja abjeta, e que contenham fatores, não unicamente interpretativos, mas sim que venha a elencar papéis de uma objetividade, que aprenda com o espanto, a procrastinar não somente princípios de se ajoelhar aos vetores de ficar espantado pelo senso-comum com os seus mistérios, mas sim que venha a balancear de forma propedêutica, para se chegar ao cume de uma consciência dialética viril, é necessário se realizar uma desconstrução de seus símbolos e signos.

 A simbologia é um traço marcante do Antigo – Egito, que vai assim esgarçando, uma sentença de que o Rio Nilo, como suas Pirâmides, Faraós, Múmias, e seu Politeísmo, são exemplos, de como és necessário ao homem, sua presença, na construção do seu destino, perante as sutilezas e indelicadezas dos Deuses, bem como também a se envaidecer, em ser um Deus, na percepção de que para se chegar à salvação, se faz óbvio, um reducionismo lógico, em se vulgarizar, para poder assim se colocar como um agente de pensamento libertário, que seja tanto fortalecido, para um ornamento e livramento individualista, de confusões mentais que venham alterar sua forma de estar e ser no tempo, que vai transcorrendo lentamente, sobre um soslaio de não fazer da “arte”, não somente um cunho de “reprodução técnica”, mas que também contenha, a moral de se humanizar cada vez mais, perante sua condição limítrofe perante sua natureza singular, em buscar a cada instante superar seus limites e frustrações.

Perante o sentido de signos, o Antigo Egito, lançou centelhas de reproduzir litografias, em tecer múltiplas postulações, de como o homem pode desafiar o tempo, se posicionando com uma crença, em enfatizar a genialidade em favor de postular diretrizes para uma liberação sucinta de sua alma, que assim possa através das obras materiais e a modificação do seu espaço, produzir um “modus vivendi”, que seja lícito para a construção de elementos intelectuais, que possa assim saborear prolegômenos de fazer novas formas de linguagens, perante os imperativos mentais a empreender, um predomínio de um “domínio de si mesmo”, através de um aperfeiçoamento constante do seu campo visual, que venha assim a tocar o seu espiritual.

 A cultura do Antigo – Egito, lança bases para que o homem seja separado em diferentes esferas quanto a elaborar uma mente, que possa tanto estar ligado a fontes de lutar contra um processo de estranhamento de suas bases neurológicas, no que seja sânscrito de permutar uma tessitura de atividade cultural, que venha assim a oferecer um cabido de modificar sua passagem por esse mundo, e que também esteja tanto esgarçado a procurar novos sentimentos, em como produzir novos elementos de um absenteísmo logístico e apriorístico, quanto a fermentar um nível de mentalidade que possa tanto, esmiuçar novos recursos ontogenéticos, quando ao sentimento de pertencimento de um processo de individuação, que não fique exclusivamente ensejado, na devoção constante de imagens ou símbolos, mas sim que se faça dessa fascinação, uma certa obsessão, pelos seus segredos mais profundos, sendo um batistério em reestruturar novos “maneirismos”, em como combater um senso comum violento, de ficar o seu “eu” encarcerado exclusivamente as formas físicas, não havendo em muitos pontos, um diacronismo, quanto a produzir interpretações e dinamismos de opiniões, fazendo assim do Egito, uma terra não totalmente feita de perguntas, mas sim exalando a admiração do homem pelo próprio homem.

Por CLAYTON ZOCARATO

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