A coluna “A Língua em Movimento: Português sem Fronteiras” tem como principal propósito explorar e divulgar as riquezas e peculiaridades da língua portuguesa em diferentes contextos culturais, históricos e geográficos. Busca-se criar um espaço que permita aos leitores descobrir como o idioma, em constante transformação, reflete a diversidade das culturas lusófonas e conecta milhões de pessoas ao redor do mundo. Por meio de histórias, análises e exemplos práticos, a coluna visa proporcionar uma experiência enriquecedora que une cultura, literatura e linguística.
O português, sendo uma das línguas mais faladas no mundo, desempenha um papel central na construção de identidades culturais e na comunicação entre diversas nações. Apesar de sua relevância, muitos aspectos do idioma são abordados superficialmente em discussões cotidianas. Esta coluna propõe preencher essa lacuna, explorando de forma criativa e profunda elementos que vão desde regionalismos e expressões idiomáticas até a presença do idioma em obras literárias e manifestações artísticas.
A ideia de promover o conhecimento cultural e valorizar a diversidade linguística parte da compreensão de que a língua portuguesa não é apenas um instrumento de comunicação, mas também um reflexo das histórias, tradições e vivências dos povos que a utilizam. Com isso, espera-se inspirar leitores a refletirem sobre o impacto da língua em suas próprias vidas e a se conectarem com a riqueza das culturas lusófonas. Além disso, a coluna pretende estabelecer pontes entre a linguagem e a literatura, destacando o uso criativo do idioma em poesias, contos, canções e outras formas de arte.
Ao criar este espaço, o objetivo é também fortalecer a identidade cultural lusófona, promovendo um senso de unidade e pertencimento entre os países que compartilham o português como língua oficial. Como resultado, espera-se não apenas engajar os leitores, mas também fomentar uma maior valorização do idioma, despertar o interesse pela literatura em português e contribuir para a visibilidade global da língua. Por meio de reflexões e curiosidades linguísticas, a coluna busca incentivar uma apreciação mais profunda e significativa da língua portuguesa, mostrando como ela transcende fronteiras e se mantém viva e em movimento.
“Chávenas, Propinas e Cacetes: Histórias de Uma Língua Viajante”
Ah, finais, finais são fascinantes… finais são necessários…
E foi para um fim que parecia definitivo que eu me vi obrigada a encarar meu próprio recomeço. Porque, se começar é bom, terminar, muitas vezes, é libertador.
(Europa, Portugal, outubro de 2024…)
Portugal sempre teve um encanto especial para mim. Desta vez, porém, o sabor era único. Um misto de nostalgia e novidade, como uma velha história sendo escrita com um novo final. Lá estava eu, em Sintra, cercada por palácios que pareciam saídos de um conto de fadas. O céu cinza, as ruas de paralelepípedo, o aroma de café recém-passado em uma esquina qualquer. Tudo me parecia um convite ao passado, mas, ao mesmo tempo, uma promessa de futuro.
Eu estava ali para um propósito importante: palestrar em um evento e lançar meu livro “Fui mandado embora, e agora?”. O título tinha um peso, não só para quem lê, mas para quem escreveu. Era, afinal, a história de um fim que eu vivi de perto e que me levou a recomeçar. O lançamento em Portugal, o berço da nossa língua, parecia simbolizar o fechamento de um ciclo, com a elegância de uma vírgula, não de um ponto final.
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Ah, Sintra…, com suas colinas verdejantes e o Palácio da Pena, uma verdadeira pintura em tons de amarelo e vermelho. Estar ali era como mergulhar em um conto onde o presente se misturava com as memórias de séculos passados. Mas foi no caminho de volta a Lisboa, ao cruzar o Tejo, que os meus pensamentos começaram a navegar ainda mais fundo.
O Rio Tejo. Ah, o Tejo, que Camões transformou em poesia! Às suas margens, ele invocava as tágides, as ninfas do rio, pedindo inspiração para compor “Os Lusíadas”. Eu, por minha vez, não pedia às ninfas, mas algo igualmente intangível: pedia coragem. Coragem para falar em público, para abrir o coração nas páginas de um livro e, mais do que isso, coragem para enfrentar meus próprios medos.
Estar no país que moldou a base da nossa língua era, ao mesmo tempo, emocionante e desafiador. Pensei em como a língua portuguesa, que aqui em Portugal soa mais denso, quase áspero, no Brasil ganhou uma suavidade única. É curioso como a mesma língua pode ter tantos sotaques, tantos ritmos. No Brasil, o português parece ter se deixado embalar pela brisa tropical, enquanto aqui, na Europa, ele carrega o peso das rochas e dos castelos.
E isso me levou a refletir sobre as palavras. Ah, as palavras… como amo as palavras! Pensar na etimologia delas é como decifrar segredos antigos. Ali, em meio à paisagem portuguesa, comecei a listar mentalmente algumas delas: comboio, puto, cueca, canalha. Palavras que unem e separam dois povos que compartilham a mesma mãe, mas que cresceram em casas diferentes. Para nós, brasileiros, “puto” é quase um palavrão; para eles, é apenas uma criança. Já “comboio”, que aqui, Portugal, significa trem, lá em casa, Brasil, soa como uma fila desordenada.
E o mais fascinante é que as palavras não só mudam de lugar para lugar, mas também dentro de nós mesmos. Pensei em como o significado de “fim” mudou para mim ao longo dos anos. Antes, parecia definitivo, quase cruel. Agora, o vejo como parte de um ciclo, uma pausa necessária antes do próximo ato.
Na manhã seguinte, já em Lisboa, caminhei pelo Chiado e entrei em uma livraria antiga. O cheiro de livros usados me envolveu, e foi impossível não pensar em Fernando Pessoa. Ali, entre prateleiras que pareciam infinitas, encontrei um pequeno caderno de capa azul. Era simples, quase tímido, mas parecia me chamar. Comprei-o, sem saber muito bem por quê. Mais tarde, às margens do Tejo, comecei a escrever nele.
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Não era um poema, nem um capítulo de livro. Era apenas uma frase: “Todo fim carrega em si o germe de um recomeço.”
E ali, naquele momento, senti a força dessa verdade. Assim como o Tejo nunca para de correr, assim como as palavras nunca deixam de mudar, assim também é a vida. Quando pensamos que algo chegou ao fim, na verdade, estamos apenas virando a página para uma nova história.
Portugal, com seus castelos, suas ruas estreitas e seu povo acolhedor, me ensinou mais do que eu imaginava. O fim que eu tanto temia já não me assustava mais. Porque, assim como Camões encontrou inspiração no rio, eu encontrei coragem nas margens do Tejo.
E sabe o que mais? Aquela frase no caderno azul foi só o começo.
Mas antes de mergulhar na complexidade das palavras a que me propus nesta crônica, não dá para ignorar os costumes que ali existem. À primeira vista, os portugueses parecem muito diferentes de nós, brasileiros. Por exemplo, ousadia. O brasileiro, com sua leveza e otimismo, não teme se lançar em novos projetos. Ele empreende, arrisca, improvisa. Já o português… o português parece andar com os pés mais no chão, com a segurança de quem prefere evitar o desconhecido. Não é falta de coragem, longe disso. É uma relação histórica com o cuidado, com o pragmatismo.
Essa diferença, no entanto, não é só filosófica. Ela aparece no dia a dia, nos gestos mais simples. Pense na pontualidade, outro exemplo. Se marcar algo com um brasileiro às nove da manhã, é provável que ele chegue às nove e meia – ou, quem sabe, às dez. Já os portugueses, ainda que não sejam tão metódicos quanto os britânicos, levam a seriedade do horário a outro nível. Se marcar um jantar às sete, às sete em ponto eles estarão lá, de sorriso contido e fome pronta. Se o jantar ainda não estiver concluído, bem… o problema será seu.
E isso não é tudo. Uma das coisas que mais me chamou atenção foi como eles encaram a linguagem no dia a dia, de forma quase literal. Imagine uma situação simples: você está em um restaurante em Lisboa e pergunta ao garçom, “Tem sal?”. Ele, muito sério, responderá: “Tem.” E só. Não porque esteja sendo rude, mas porque, para ele, você queria apenas confirmar a existência do sal no local. Já no Brasil, sabemos bem o que essa pergunta realmente significa: “Pode me trazer o sal, por favor?”. Nós, brasileiros, muitas vezes embalamos nossos pedidos em rodeios cheios de cordialidade e indiretas. Eles, não.
Essas nuances linguísticas me fascinam. Como professora de língua portuguesa, eu sempre me encantei com as diferenças sutis entre o português do Brasil e o de Portugal. Uma das que mais admiro é o uso do gerúndio. No Brasil, dizemos: “Estou preparando o jantar.” Já em Portugal, a frase ganha um charme especial: “Estou a preparar o jantar.” Simples, direto, quase poético. Parece que há mais intenção na ação, como se o ato de preparar tivesse um peso maior.
Essa diferença tem raízes profundas. No Brasil, herdamos o gerúndio como uma extensão do nosso jeito expansivo de falar e viver. Já os portugueses, com sua proximidade histórica com outras línguas europeias, tal como o espanhol, preferem estruturas que ressaltam o momento presente, quase como se estivessem congelando o tempo.
E essa peculiaridade da língua portuguesa me fazia pensar em como ela reflete o jeito de ser de cada povo. Nós, brasileiros, somos como o gerúndio: sempre em movimento, sempre “indo”. Eles, portugueses, são mais assertivos, como se cada frase fosse um pequeno manifesto.
Naquele momento, passeando pelo centro de Lisboa, essas observações me deixavam com um sorriso no rosto. Entrei em um café e, enquanto esperava meu pedido, olhei ao redor. O ambiente parecia saído de um romance. Pessoas lendo jornais, turistas examinando mapas, senhores conversando sobre futebol ou política. Tudo tão literário, tão carregado de histórias.
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De volta à minha mesa, abri novamente meu pequeno caderno azul. Escrevi uma frase que ecoava em mim naquele momento: “A linguagem é a casa do ser.” Não era minha, mas de Heidegger, e ali, naquele café em Lisboa, ela parecia ganhar vida. Pensei em como as palavras portuguesas, com sua densidade e história, atravessaram o Atlântico para moldar nosso jeito brasileiro de existir. Era como se a linguagem, ao migrar, carregasse em si não apenas significados, mas fragmentos de identidade, de pertencimento. Naquela cidade onde cada esquina contava histórias que pareciam me reconhecer, percebi que a língua não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas um lar que nos acolhe, um espelho que reflete quem somos e quem podemos ser. Em Lisboa, onde o português reverbera com séculos de tradição, senti que voltar às origens da nossa língua era como voltar para casa também.
Pensei em como a língua portuguesa nos conecta e, ao mesmo tempo, nos diferencia. Pensei em como cada expressão, cada som, carrega em si uma história, um gesto, uma emoção. Pensei, sobretudo, em como o fim de uma jornada, seja ela literal ou metafórica, pode ser o início de uma nova narrativa.
E assim, entre goles de café e rabiscos no caderno, me senti mais viva do que nunca. Porque, se há algo que aprendi com a língua portuguesa, é que toda vírgula pode ser um convite para continuar.
Enquanto terminava o meu café e folheava o caderno, lembrava de como as diferenças linguísticas podem ser divertidas, mas também cheias de profundidade histórica.
Ainda em Sintra, pensei em outro termo que sempre me fazia rir: “puto”. Em Portugal, um “puto” é apenas um menino, uma criança, algo completamente inofensivo. No Brasil, dependendo do tom ou do contexto, a palavra pode soar como uma gíria pesada ou até mesmo ofensiva. Essa diferença de uso sempre me intrigou. Como uma mesma palavra pode ser leve e cotidiana em um lugar e ter um peso completamente diferente em outro? Talvez porque as palavras, assim como as pessoas, carreguem a bagagem cultural de onde pertencem.
Lembrei também de quando ouvi pela primeira vez alguém dizer: “Vou apanhar o comboio.” No Brasil, “apanhar” muitas vezes soa como algo desagradável – levar uma bronca, sofrer uma agressão. Mas em Portugal, apanhar significa pegar. E o comboio? Trem, claro. Para eles, a frase faz todo sentido. Para nós, brasileiros, soa engraçada e quase poética. Fiquei pensando em como nossos modos de falar ilustram perfeitamente nossas visões de mundo.
E que tal o verbo “alugar”, que em Portugal pode significar não só emprestar algo por pagamento, mas também “importunar” ou “incomodar”? Lembro-me de uma conversa em que alguém disse: “Deixa de me alugar, pá!” e, por alguns segundos, fiquei perdida. No Brasil, esse sentido não faz parte do cotidiano (embora exista), mas em Portugal, é tão natural quanto pedir um café com “um pastelinho de nata.”
Cacete, bicha, puto, apanhar, alugar – formam uma espécie de mosaico linguístico. Cada uma delas carrega não apenas significados, mas também memórias e identidades de quem as usa. Refletindo sobre isso, comecei a me dar conta de que o aprendizado da língua não é só sobre aprender palavras e suas definições, mas sobre entrar em contato com as pessoas, as culturas e os contextos que as criaram.
E falando em palavras, eu não poderia deixar de mencionar o “saudade”, esse termo tão emblemático para os falantes de português. Em Portugal, percebi que a saudade tem um tom quase melancólico, profundo, como se fosse uma lembrança de algo que nunca será recuperado. No Brasil, por outro lado, a saudade parece ter um tom mais solar, uma esperança de reencontro. É como se, mesmo na ausência, nós, brasileiros, fôssemos capazes de colorir a saudade com a expectativa de algo bom.
Foi então que percebi que essas diferenças são menos um obstáculo e mais um reflexo das nossas histórias. Portugal, com sua solidez, e o Brasil, com sua flexibilidade, são duas faces de uma mesma moeda linguística. As palavras são as mesmas, mas os significados têm sotaques, emoções, intensidades.
Naquela tarde, entre risadas ao lembrar de “fazer uma bicha” para comprar o “cacete” e os devaneios sobre “putos” e “combóios”, me senti ainda mais conectada à língua portuguesa. Ela é mais do que um idioma; é um território compartilhado, onde cada um constrói sua morada de significados.
Com o passar dos dias, o momento tão aguardado finalmente chegou: a palestra. Era mais do que um compromisso; era o ponto alto de toda a jornada, o fio que entrelaçava expectativas, nervosismo e a esperança de conexão. Subi ao palco em Sintra, diante de um auditório onde portugueses e brasileiros dividiam olhares curiosos. O ambiente parecia carregar uma energia que oscilava entre cumplicidade e descoberta, como se todos estivessem prontos para navegar por águas linguísticas ora familiares, ora desconhecidas.
Abri minha fala com a ideia que me guiara desde o início: “todo fim carrega em si o germe de um recomeço.” Compartilhei a história de como perder meu emprego, um episódio que parecia um ponto final, se transformou no alicerce para escrever um novo capítulo – tanto na minha vida quanto no livro. “O fim,” disse eu, “é como uma vírgula: uma pausa breve, necessária, antes de continuarmos a escrever.” A frase ressoou entre os presentes. Havia ali um brilho nos olhos de muitos, como se carregassem consigo histórias de pontos finais que também viraram reticências.
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Enquanto falava, as palavras começaram a brincar comigo, como sempre fazem. Não pude resistir a compartilhar as nuances e os enigmas deliciosos da nossa língua. “Vejam só,” comecei, “quando algo é ‘giro’ em Portugal, é bonito, interessante, engraçado. No Brasil, giro está mais para o movimento – aquilo que roda. São sentidos tão distintos, mas que, se olharmos bem, giram em torno da mesma essência: o encanto.”
A plateia riu. Fui além, brincando com mais palavras. “E o que dizer de ‘aguentar nas canetas’? No Brasil, estar cansado é uma coisa simples: estamos exaustos e pronto. Mas aqui, vocês dizem que, quando alguém não consegue mais, está a ponto de não aguentar nas canetas. Eu confesso que, no começo, fiquei imaginando alguém segurando canetas e deixando-as cair! Mas não, percebi que ‘canetas’ aqui são as pernas. Achei genial!”
E então mergulhei no universo do ‘explicador’, que em Portugal designa um professor particular. “No Brasil, um ‘explicador’ seria alguém que gosta de dar explicações demais, às vezes até sobre o que não foi pedido. Mas eu amo como aqui essa palavra parece resumir a essência de ensinar: é alguém que traz clareza ao que está turvo.”
E como deixar de fora a ‘propina’? “Por aqui, a propina é o que vocês pagam para frequentar a universidade. No Brasil, se você paga uma propina, provavelmente está envolvido em algo muito suspeito – suborno, corrupção. Imaginem meu susto quando ouvi pela primeira vez que alguém precisava de ajuda para pagar a propina da faculdade!”
Os risos eram acompanhados de acenos afirmativos, e eu sabia que aquelas conexões iam além do humor. Continuei: “E há também a ‘chávena’. Por aqui, é tão natural pegar uma chávena de café e soa mais claro e direto, como algo relacionado à palavra “chá”. No Brasil, a palavra ‘xícara’ parece ter um quê de mistério, um som quase enigmático.
Cada palavra era como um pequeno tesouro desenterrado, e a plateia parecia se deliciar com as descobertas. Não eram apenas sons e significados, mas histórias, vivências e gestos que, mesmo distintos, nos aproximavam. “A língua,” conclui, “não é só o que dizemos, mas como dizemos. E, no final, não importa se é giro ou bonito, chávena ou xícara. O que importa é que nos entendemos, mesmo quando as palavras nos pregam peças.”
Quando a palestra terminou, fiquei por um momento olhando para o auditório, agora banhado por aplausos calorosos. Sentir-me compreendida. Ver o quanto minhas palavras tocavam aquelas pessoas – de dois países, mas unidos por uma língua viva e pulsante – foi algo transformador. Aquele fim que eu tanto temia, quando perdi meu emprego, havia me levado a um recomeço que eu jamais imaginara.
E assim, desci do palco, mas não do meu caminho. Com o caderno cheio de anotações e o coração pulsando com as histórias compartilhadas, senti que o fim daquela viagem, assim como os outros fins da vida, seria apenas mais um começo. Porque, assim como as palavras, nossas jornadas nunca param de se transformar e de nos levar a lugares e – licença poética Camões – “a mares nunca dantes navegados.”
Para saber mais:
Palavra |
Brasil |
Portugal |
Aguentar nas canetas |
Não utilizado no Brasil. |
Estar prestes a cair ou ceder de cansaço; ‘não aguentar mais’. |
Bicha |
Termo pejorativo para homem afeminado; lombriga (gíria antiga). |
Fila de pessoas; também pode significar lombriga ou serpente. |
Cacete |
Gíria vulgar; bastão de madeira (pouco usado). |
Tipo de pão. |
Chávena |
Não utilizado; equivalente seria ‘xícara’. |
Pequeno recipiente para tomar café ou chá (equivalente a ‘xícara’). |
Comboio |
Conjunto desordenado de veículos ou pessoas. |
Trem (meio de transporte ferroviário). |
Explicador |
Não utilizado diretamente; poderia ser interpretado como ‘excessivamente explicativo’. |
Professor particular. |
Giro/Gira |
Movimento circular; algo que gira. |
Bonito, engraçado ou interessante. |
Propina |
Suborno ou corrupção (ilegal). |
Mensalidade paga à faculdade ou universidade. |
Puto |
Gíria vulgar (relacionada a prostituição ou como insulto). |
Criança, menino. |
Por ALINE ABREU