Pobres! Pobres de uma pobreza sem fim, irremediável. Agarrados a si mesmos, Entranhados no egoísmo até o talo. Grandes miseráveis! Vivendo a paupérie da alma
Autor: Poetas e Poetisas
Diante Do Papel
O que pensa um poeta Diante do papel? Esculpindo palavras Sua caneta é um cinzel. O branco da folha Ganha muitas cores Poesia é um
Janela Do Ônibus
Da janela do ônibus Eu via, de soslaio, meu passado. Do qual acabei de me despedir, a contragosto. Embarcava para novos rumos Que não sabia
Autoretrato De Poeta
Eu sou um poeta caduco De um tempo imemorial, De há muito perdido, Mas de tão nobre ideal. Perdido no tempo, Liberto do espaço, Passo
A Depressão A Vontade E A Dúvida
Meu corpo cansado Procura o repouso Este mundo cansa E me espanca Tantas lutas E já cansei Queria o repouso E esquecer de tudo Muitos
Trova
Nossa floresta é rica, Dá de uva a cajá, O difícil é saciar, A pança de marajá. O momento precisa ser exato Para um milagre
O Sentimento Mais Dolorido
A dor mais terrível O sentimento mais dolorido O buraco no peito que não fecha A saudade que não passa e talvez nunca passe Falta
Ao Bardo
Teu gesto, É poesia que adentra o peito Divina inspiração de sonhos cintilantes, vividos e perfeitos. Teu gesto É silêncio que aquieta a alma E
A Montanha
Amar é escalar montanhas Estou pronta para começar Em cada movimento te vejo Com uma fé inabalável E com a esperança das manhãs Eu sei
Lágrima De Mulher
quando uma mulher chora o azul do céu acinzenta toda brisa vai embora a felicidade se esconde e as ondas se calam quando uma mulher