Peço a atenção de todo ser humano Para valorizar o que lhe resta; Alguns devastam tudo, em ato insano, Movidos por dinheiro – ação funesta…
Categoria: Sonetos
Monocromia
Apenas o lume de alcance infinito aviva a concórdia, desfaz o cenário vestido em nuanças, razões de conflito nas plagas diversas de um mundo precário.
Medo
Aqui, no escuro em que me faço verso, eu grito, grito meu poema ao vento, um quê de vil torpor experimento e encolho-me no susto
Pérfido Monarca
A peste qual aríete na porta, Forçosamente, invade e toma a aldeia. Atinge–a cruelmente, e não se importa O desvairado rei que delineia, Que toda
Cobiçoso
“Ninguém imaginou que o moribundo Guardasse sangue desta vil maneira.” A fala atesta a gana deste mundo, Também, definha aos poucos, a “estribeira” Do lorde,
Cortejo De Ilusões…
Segue o cortejo, em procissão bendita… Serpenteando na avenida, encanta. Os foliões, sem vestimenta santa, cantam no coro que, empolgado, grita! O carnaval, em compulsão
Psicografia
… Pois nessa dimensão monocromática, De forte realismo – estranho estágio -, Confuso, pelo onírico apanágio, Prossigo, vivo, em lógica automática! A vívida pressão psicossomática
Livros
Levando ao mundo mais sabedoria, Os livros, como relicários santos, Espalham Luzes nos vitais recantos, Fortalecendo os Sonhos e Alegria! Em cada aberta página irradia
Envelheceu Feliz
Envelheceu feliz como se fosse um vinho, um sonho, uma quimera ou simplesmente a vida, na solidão que brota a cada despedida voltando a ser
Desesperança
A casa só existe em pensamento e a cola engana um ventre que suplica migalhas de qualquer um alimento na extrema fome que se multiplica.