Cobiçoso

Cobiçoso

“Ninguém imaginou que o moribundo
Guardasse sangue desta vil maneira.”
A fala atesta a gana deste mundo,
Também, definha aos poucos, a “estribeira”

Do lorde, o qual escuta, do submundo,
A Profecia vática e primeira.
E sua “lady” torna o ardil fecundo
Fazendo, do assassínio, uma bandeira.

Ai, macbeth, que manchou o diadema
Com egotismo, sangue e usurpação;
Movendo com ganância o coração.

Cegou-se de ambição, traiu o lema.
Sentando, então, no trono da demência,
Restando à dignidade, a decadência.

Por EUFRÁSIO FILHO
Fortaleza/CE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo