PARTE 9
Passava da meia noite quando finalmente conseguimos tomar um banho para irmos dormir.
Ambos deitamos nus, ele espalhado na cama e eu encolhida e coberta até o pescoço.
As mãos passeavam em ambos os corpos. O desejo ainda gritava em nós, mesmo exaustos, não
teríamos como escapar mais uma vez.
Então viro-me para beija-lo no mesmo instante em que ele vira puxando-me. O beijo era
faminto, o ar condicionado estava no máximo e o calor tomava conta do ambiente.
Fui descendo e deslizando a língua, da boca até a virilha daquele corpo exposto e disposto
a saciar minha fome. Segurei aquela ereção e engoli até engasgar. Quanto mais engasgava,
mais queríamos continuar.
Não conseguimos ficar assim por muito tempo, logo eu já estava sentada cavalgando de
costas para ele, sentido todos seus dedos em minhas costas e cintura, ajudando-me a rebolar e
mais uma vez, me vi tremendo e desabando sobre aquele homem.
Cochilamos por no máximo uma hora e meia e amanhecemos mais uma vez sentindo a
lascívia dilatando nossos poros e puxando-nos para o foco do incêndio.
Lentamente Santiago foi deslizando entre minhas pernas, de todas as maneiras possíveis,
tentando acordar-me. A exaustão estava beirando nosso limite e ainda queríamos mais,
muito mais.
Permiti que ele possuísse meu corpo, enquanto eu deliciava-me no dele. Ambos sugando,
lambendo e sorvendo todos os fluidos que escorriam.
Sentia-me como uma boneca de pano sendo jogada de um lado para outro e de cima para
baixo, mas estava realizada e Santiago também.
Nada nessa noite foi devagar ou planejado. Simplesmente deixamos tudo acontecer e
nos permitimos apenas sentir e viver cada hora de prazer que ela nos concedeu, até o amanhecer…
(CONTINUA)
Por Sophie F.