Levemente acordada, meio descabelada e coberta com deliciosos lençóis de algodão, me encontrava de bruços em sua cama. Ele já havia levantando.
Completamente nu, com uma xícara de café na mão, sentou-se ao meu lado. Despertou-me com um beijo quente e gostoso no pescoço, logo abaixo da orelha, me convidando para juntar-se a ele no banho. Preguiçosamente abri os olhos e me virei para aquele sorriso atrevido, não consigo distinguir se via um menino travesso ou um homem faminto.
-Só sei que era muito sedutor.
Tudo nele me seduzia, sua voz, suas roupas, sua maneira segura de ser e se portar, até mesmo a forma que segurava a xícara era sedutora, dedos longos e firmes, em volta da porcelana branca. A sedução exalava por seus poros, e a transcrevia lindamente em seus poemas, era um romântico incurável e amante das formas femininas. Como dizer não para um amante desse? Sabia bem como tratar uma mulher.
O convite para o banho era apenas um pretexto para ter mais do que já tivemos a noite passada.
Em minutos já estava me beijando ardentemente, com seu corpo, me pressionava ao box, senti o gosto do café dançar na minha língua. Assim como a água quente do banho, suas mãos passeavam por todo o meu corpo. Apenas com o tato, ele sabia venerar minhas curvas e vales, me sentia desejada, adorada e com vontade de satisfazer aquele homem. Soltou a minha boca e foi dar atenção a um mamilo rosado e enrijecido que estava beliscando segundos atrás. Com dois dedos abria o meu sexo e por diversas vezes o penetrava vagarosamente.
Tive que me apoiar nas paredes de azulejos para me equilibrar, pois minhas pernas trêmulas começavam a me desequilibrar.
Sentindo o meu clímax chegando, ajoelhou-se e me tomou em sua boca, para embebedar-se do meu gozo, saborear e se lambuzar de toda a minha essência e prazer.
Ardentemente me derramei em sua boca.
Com cara de perverso e satisfeito, com um sorriso malicioso e os olhos brilhando, me disse.
Bom dia, amor!
Por CARLA GARCIA