A vida é como aquela velha brincadeira de fazer um castelo de cartas: o prazer nunca está necessariamente em concluir a construção, mas em posicionar de forma equilibrada carta a carta o que, em contrapartida era bem fofo, angustiante. Alegria de verdade é quando colocamos as cartas e elas caem, mas um simples toque proposital, abalam a estrutura e o belo castelo se desfazer em um segundo.
Claro que acontece o castelo desmorona antes do tempo e de forma inesperada. Ahh! Nesse caso é frustração na certa.
Acredito que todos seres humanos por mais sábios ou fortes que sejam em algum momento da sua vida, já viu tudo desabar. Não há como evitar.
É bem difícil, eu sei, quando a vida desmorona ficamos em ruínas. No entanto, se abre a possibilidade de recomeçar, se reconstruir novamente.
Por ANA LINS