Os balões que subiram aos céus, não eram feitos de gases flamejantes.
Eram feitos de corações pulsantes dos homens de verdade.
Aqueles que alçam nobres voos para além da matéria densa e viciante, que lhe condena à uma vida dilacerante.
Presa às mesquinharias mundanas, estas sim, a maior de toda e qualquer pobreza.
Pobre do homem que vive preso às armadilhas do torpe sucesso que não lhe permite voar como os balões pulsantes.
Colorindo os céus de toda gente com suas cores feitas das tintas das virtudes elegantes:
Azuis da verdade que liberta.
Verdes da esperança que o lança ao infinito.
Amarelos dos raios solares que dão vida à vida.
Vermelhos das paixões que captam a essência da beleza.
E do anil com suas vestes violeta consagrando todos aqueles que se sabem Seres Espirituais.
Quanto mais lapidados mais sobem aos céus!
São homens guias aqueles balões mais altos que sobem por serem leves, pois já deixaram cair por terra todo seu orgulho, sua vaidade, suas inverdades e desonestidade. Suas máscaras falidas.
Por isto alto voam o voo da leveza que liberta.
Por MÁRCIA REGINA