CRÔNICAS – Roseiras por Rafaela Navas

CRÔNICAS – Roseiras por Rafaela Navas

 Uma vez quando descia a escada, escorreguei e caí em cima de uma roseira. Os espinhos perfuraram a minha roupa e a minha pele me fazendo sangrar, alguns espinhos ficaram nas feridas e pedaços de galhos em meus braços.

 As rosas? Elas não podiam me machucar.

 Os espinhos? Sim, eles me machucaram.

 Mas fui eu que a machuquei primeiro quando cai em cima dela acidentalmente. E Sabe o que aconteceu? Levantei-me de cima dela, arranquei os galhos e espinhos que ficaram pelo meu corpo, limpei as feridas, e depois cortei as partes quebradas da roseira. Não é porque ela me machucou que irei cortá-la, o que machuca não são as rosas e sim os espinhos.

 Assim é a vida, para chegarmos no objetivo temos que passar por obstáculos, para subir a colina temos que caminhar, para cultivar as rosas temos que aguentar os espinhos, mas nem tudo que machuca te mata, mas tudo que mata te machuca.

 A uma linha tênue entre a dor e a felicidade, em que temos que seguir, já que os dias são baseados nisso, nem todos eles são felizes e nem todos eles são tristes. E mesmo machucados precisamos aprender sorrir, pois não há porque cortar a roseira se você espetou o dedo em um espinho ao tentar colhê-la.

Por RAFAELA NAVAS

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