Em minha primeira edição como colunista na Revista The Bard tive o cuidado de esclarecer o que é uma crônica, esse gênero textual que se destaca por abordar aspectos do cotidiano. Volto a essa definição porque tenho a sensação de que algumas pessoas aparecem em nossas vidas para alimentar a nossa escrita, ou seja, para nos dá matéria-prima para produzir as melhores crônicas. Acredito piamente que meu convidado da presente edição é uma dessas pessoas.
Conheci o Matheus Fernando nas redes sociais. Nosso vínculo se deu através da literatura, especificamente, da poesia. Ele, um jovem escritor que postava vídeos nos quais recitava seus escritos. Logo nos aproximamos e começamos a participar de diversos eventos e encontros literários juntos. Mas engana-se quem pensa que só de literatura vivem os encontros entre escritores. Toda vez que estamos juntos muita coisa engraçada acontece e é quase impossível não registrar os episódios em crônicas. Temos histórias de vinhos, tretas, pix inválido, dentre outras, tudo sempre regado a muita gargalhada.
Sempre que trago um convidado para a coluna, penso em escrever uma crônica que dialogue com a dele. Mas dessa vez acho que me compliquei, tive que buscar lá no fundo da memória algo que fizesse jus, ou pelo menos passasse perto da história contada pelo Matheus. Será que dou conta?
Por FLÁVIA JOSS
