Sem nome, filha do Homem
Cheia de graça passeia, passa.
No compasso, a passo.
Da praça ao paço, vai.
Sem hora, senhora dança
E quando balança, encanta.
Segue o ritmo, no grito que brota
Do nó colado a nota, que canta.
Sem tempo, ausente
Perde-se com o vento de fora
No pretérito passado do presente.
Sem pressa, saboreia, agora
Com olhar serene e quente
Em calda, sabedoria com amora.
Por ECLAIR DITTRICH
Mafra – SC, Brasil