O belo lorde se levanta e, com delicadeza, toca na taça de cristal com o vinho que aprecia como companhia. Saboreando a bebida, a sola das botinas de lorde William faz barulho no piso de madeira enquanto ele caminha lentamente pela ampla sala do seu gabinete. Após mais uma carta de sua lady Helena, ele mergulha nos momentos íntimos onde seus corpos, em uma dança perfeita, se rendiam ao êxtase, sufocados por dias de uma saudade que parecia não ter fim.
Separados pelo matrimônio da bela fidalga, fruto de um casamento arranjado, eles encontravam no amor proibido um refúgio. Helena, em uma fuga enganosa, dizia que iria se confessar no templo, mas na verdade, buscava a libertação de seu amor com Willian, saciando o imenso desejo na cama de um leito distante, encobertos pelo véu do pecado.
Ele para em frente à vidraça embaçada, limpa-a e contempla a vasta paisagem das rosas salpicadas pelos flocos de neve do inverno rigoroso que surgia na alvorada. Fecha os olhos, imaginando sua doce fidalga ali. Respira fundo, como se a visse projetada à sua frente.
A seda escorregava suavemente por sua pele, revelando cada contorno de seu corpo, enquanto ele a observava com desejo ardente. Seus lábios se encontravam em um beijo apaixonado, calor e luxuria misturados em um único momento de êxtase. Quando ele a beijava, ela fechava os olhos e abria os lábios debaixo dos dele, aceitando o toque de sua língua. Helena, o puxava para si e o beijava com tanta paixão que ele esquecia tudo, exceto dela.
Ela se entregava a ele sem reservas, cada toque despertando sensações de prazer que nunca havia experimentado antes. Os gemidos dela se misturavam aos dele, enquanto ele a tocava, e eles entregavam ao desejo proibido que os consumia. O calor de seus corpos se fundia em um abraço apaixonado, cada movimento mais intenso do que o anterior.
Willian a explorava a explorava com mãos habilidosas, cada caricia enviando ondas de prazer por todo o seu ser. Helena, o seduzia com seus olhos ardentes e seu corpo esguio, e ele se via incapaz de resistir à sua tentação. Willian encontrava prazer nos braços dela, um refúgio temporário das preocupações e tristezas que o marcavam.
Naqueles momentos eles se amavam, saciando o amor intenso, sussurrando e gemendo como se confessassem seus pecados através de suas bocas coladas, palavras de desejo que ecoavam na intimidade do leito compartilhado. A nudez que se perdia entre seus toques, os pequenos seios rosados tocado por suas mãos e sua boca, feito oferendas abrindo os portais para todo o acesso permitindo àquela paixão que trazia o cheiro dela… carmim com desejo.
Por TÔNIA LAVÍNIA