Sou como rochas, sofro desplacamentos.
Partes de mim se desprendem e deixam ir
tudo que não se prende mais a mim.
Sofro intempéries que dilatam e contraem
meus sentidos e sentimentos e fazem desprender tudo o que é inútil, dando lugar a um
geológico processo de renovação.
Sou como as rochas, um eterno “ciclar” de
idas, vindas e estadas, paradas necessárias à
minha moldagem
Por ROBERTO PINHEIRO
Rio de Janeiro – RJ, BRASIL