DIALÉTICA – Metafísica: A verdade abstrata

DIALÉTICA – Metafísica: A verdade abstrata

A metafísica encontra boa parcela de suas diretrizes subsidiadas aos devaneios da filosofia pré-socrática, tendo em Anaxágoras e Anaximandro postulações teóricas ligados aos quatro elementos fundamentais da natureza (água, ar, fogo e terra), como princípios para a vivência tanto biológica do homem, como ao do seu desenvolvimento mental.

Isso contribuiu para que tanto Platão como Aristóteles, produzisse modelos de estudos, esmiuçado nas necessidades vitais em partilhar novos detrimentos em lançar o “ser” numa constituição tanto de fatores ligados a ontognose de produzir uma metafísica subjugada, em buscar lógicas de saberes designadas, a como chegar em “lapidações de mentes” que não fiquem auscultadas aos elementos voltados exclusivamente para o discurso e da fala, caminhando para um “letramento”, produzindo efeitos tanto no ato de pensar, agir e falar das pessoas.

Isso possibilita um caminho para conjunções de “ética”, em aproveitar potencialidades do pensar, não somente melindrado a “estética e forma das coisas” (CLARETIANO, 2013), e sim a sincopes críticas em levar interpretações de como o saber é extenuado além da física, promulgando fatores ao desenvolvimento da imaginação.

 Para a metafísica em torno de sua historiografia, elenca artífices em cogitar problemáticas de elementos humanísticos escamoteados na busca de composições que possam fazer da “substância universal”, que enfatiza os diâmetros teóricos universais da metafísica no solipsismo em ir além do senso-comum, não ficando unicamente restrito a forma e aparência, no usufruto em remediar novas diretrizes a focalizar o homem como dono do seu próprio destino, na construção de uma ciência da alma que levasse explicações teóricas do sensível, para o supra-sensível.

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Platão com o seu mito da caverna serviu como base para que diferentes intelectuais na contemporaneidade usassem de sua dialética em editos explicativos em como o homem é lançado, em menear atitudes que modificassem um “modus vivendi” diferenciado do tradicionalismo em seguir regras outorgadas por estabelecimentos institucionais tanto atrelados a sociedade civil, como política ou militar.

A metafísica possui a faculdade de permutar a filosofia, bem como as ciências humanas, a preâmbulos ligados aos bojos em buscar a verdade através do progresso tanto das técnicas argumentativas, bem como no discernimento em replicantes conceitos de uma filosofia “primeira” comiserada a ângulos de jugos a favorecer o progresso incessante da razão.

Entre diferentes nomes do pensamento humanista que lançaram no ritmo, a produzir adereços teóricos em explicar o “ser”, como algo que possui em suas premissas, diretrizes antagônicas em suplantar polaridades de preceitos aquém do espaço estético, temos Jean Paul Sartre, Sigmund Freud, Jacques Lacan, Ludwing Wittgenstein, usando de pressupostos lingüísticos, psicanalíticos, sociológicos e da crítica literária, resplandecendo emulações de elementos comportamentais aquém das vontades do aparelho sensitivo, que levam a adornar nichos de atividades humanas no embate sistemático de conhecimentos, e também de ensejos relacionados na diferenciação entre “entes” que exasperem aos mutualismos intelectuais entre as pessoas.

Nesse sentido, “a realidade como todo” (CLARETIANO, 2013), leva a metafísica, em lograr o homem como um legado adjunto aos sínodos cosmológicos, nos andrajos de lançar bases de conhecimentos teóricos, a uma psicologia voltada aos lastros a produzir uma (arché) usando de Heráclito “tudo flui, nada permanece” (CLARETIANO, 2013, p, 12), que leva a simulacros de atividades ligadas aos conceitos em realizar elaborações de palavras possuindo em suas gêneses existenciais, a classificar determinados seres vivos, objetos, normas, regras, classes, estados mentais, favorecendo a percepção de transposições comportamentais lúdicas, no sentido em como a mente capta e decodifica a informação, distinguindo preferências na assimetria de passagem interrupta entre o real e o abstrato.

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De certa forma o abstrato está ligado ao metafísico, como ponto de partida para estudos de uma natureza humana localizada em princípios a submeter análises de imiscuir, uma filosofia que não fique aspergida somente a métricas teóricas contendo reducionismos de práticas comunicativas, aproveitando parcimônias de realizações prosódicas a um senso-comum que não faça da lógica do pensamento filosófico somente prerrogativas ligadas a condicionamentos mentais momentâneos, lançando a metafísica como esteios a caminhos fantasiosos, em preparar campos de conjecturas no limiar de sufixos fantasiosos, ligados unicamente aos juízos de fato.

Se retornarmos a “maiêutica socrática”, objetivamos a língua como um fator fundamental, acalantando uma luta incessante a vilipendiar, magnitudes de balbuciar elementos diferenciados de saberes, provocando explosões de silvos de linguagens que não sejam somente fenomenológicas, e sim influindo tanto a imagística dos sentidos, como a subjetividade dentro da vivência em sociedade.

“Nesse diâmetro Parmênides coloca que somente o ser está em conformidade com pensamento não contraditório, sendo ele temporal e atemporal” (CLARETIANO, 2013), ou seja, que a metafísica passa de um nível eletivo da informação, para complementação de fatos que realizem formações cognitivas, formalizado em características de saberes salientando o progresso da criticidade, como nos relacionamentos humanos mais complexos e diversificados.

Se lançarmos a concepção da imutabilidade do “ser”, temos esplendores de que a mente humana convém um caráter em lançar escárnios permeando arregimentações intrépidas de conhecimento, quanto a focalizar indeléveis metodologias de “práxis” no lançamento de multiplicações a nominalismos em como unir, mutações do pensamento com o universo sensitivo.

A própria sutileza, em levar um saber metafísico sobre a filosofia, evidência o “ser” como algo a-histórico, cabendo segundo princípios da lógica, ludibriar estereótipos em sintomáticos teísmos, rubricando escrituras que se encarcerem somente aos gostos pessoais do intelectual, levando a lacunas no rigor empírico da ciência.

Essa visão é compartilhada por Jean Paul Sartre em sua magna obra “O Ser e o Nada” (SP, 2013), no sentido na produção de um “ser”, que viabilize rigores intelectuais que não contenham a audácia de lançar, composições dialéticas de conhecimentos, que andem nas camadas de uma metafísica, situada somente na reprodução de fatos, contendo interpretações baseadas no senso-comum de boa parcela das pessoas.

Dentro dessa ordem, a filosofia estaria limitada a reprodução de atos vulgares de pseudo-conhecimento, não contendo um rigor formal a apresentar um papel social e lógico-operatório de suas atividades, sendo hermética no seu próprio campo epistemológico.

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As centralidades de liames entre a imaginação e um delírio emocional, enervam a atividade cerebral a perjúrios em procurar na razão, motivos para que seus frutos sejam abastecidos com a relva do saber incondicional e infinito.

Todavia se pensarmos na educação-filosófica como efeito a reprodução de ditames de alegoria científica, somos seduzidos por ideologias massificadoras, salientadas em seus tentáculos com labores enganadores de conhecimento moral e ético.

A ética da metafísica, motivada para a integração de polímeros na cartase de produzir a união entre os “materialismos dos fatos, nas felonias de novas produções de conhecimento”, que não fiquem ligadas as falácias de nefastos saberes, tangenciados na pronuncia de ipseidades voltadas a um complemento metodológico nos turvos entre a verdade dos fatos com a capacidade de interpretação de suas ações.

Outro pensador que destinou aos estudos da metafísica na contemporaneidade foi Umberto Eco, realçando uma exegese historicidade em relação à produção de compêndios intelectuais “que não possuam a qualidade de abertura para emblemáticos níveis de comunicações” (1971 – SP), justificando teorias, e elevando o sentido de aguçamento opinativo das pessoas, possibilitando docilidades na sedução de novas mentes para o conhecimento científico e intelectual, e de certa forma não deixando de conter um grau comparativo com a “teoria do intelectual orgânico” de Antonio Gramsci (1978 – RJ), no jubilar da movimentação de ideários comprometidos em lançar incessantes primados reproduzindo conhecimentos, a partir de uma estrutura de consciência crítica já existente.

O que eleva o papel da metafísica a fracionar, fugas de sombras da ignorância, lançadas pelo “Mito da Caverna de Platão”, “fazendo a construção do ser algo que não fique extenuado ao cumprimento de estagnações de conforto ligados a nevralgias de uma política estatal”. (ZOCARATO, C, A. 2010 – SP).

 Nesse “campo estatal” o “uno”, recebe uma carga de caputs, na verificação de que a “verdade” é transversal, não cabendo tonalidades na busca de uma univocidade na “fabricação” das realidades, no sentido de formar antropos de mesmices comportamentais substanciadas por índices de propagandas e lançamentos de espólios informativos em agonias humanas, direcionadas nas volumétricas tendências da mente humana em criar verdades, que cabem somente ao benefício de traçados existências da satisfação pessoal.

 A ontologia, bem como a metafísica e o abstrato, se pensarmos nos ideais defendidos por Santo Agostinho, fazem conjunções a defesa da fé, usada através do uso sistemático da retórica aristotélica, buscando uma lógica de perfeição argumentativa no rigor pluralístico das palavras, e de como no interior das exposições o locutor comporta-se na articulação e defesa de suas premissas, no caminho a integração holística, entre discurso vontade e fé, caminhando a construir conhecimentos, nas hierarquias entre o “sensível e o supra-sensível”, com a participação ativa na mutação de formalismos em não deixar a fé somente ao aspecto sentimental, seviciando aberturas para alcunhar a dúvida, em relação aos pressupostos divinos.

Tanto que Agostinho usa da metafísica de Aristóteles na união entre a teologia cristã, e o helenismo lógico aristotélica no desenvolvimento da “filosofia primeira”.

 

1-Investigação teórica entre os princípios supremos.

2-Investigação teórica sobre o ser enquanto ser.

3-Investigação teórica sobre a substância.

  • Investigação teórica sobre Deus e o supra-sensível. (CLARETIANO, 2013).

 

Analisando o quadro acima, Agostinho lança uma concepção metafísica, ligada a congruências de que o sensível angaria estudos que possam arquitetar entendimentos sobre a existência de Deus (supra-sensível), ao “prolongamento do ser”, requerendo a similitude em orquestrar abjetas de saberes que não levem a singelas voracidades anunciando a metafísica ligada a constrições da cultura ou da tradição, expressadas em vínculos ritualísticos e comportamentais.

Nesse sentido a passagem de um sentido metafísico estruturado no entendimento a uma filosofia que ofereça para a ciência, entre o que possa caminhar ou não ao sentido do “real”, deixa o maniqueísmo ao singular de um prelúdio de saberes estalado a decodificar o que se determina como certo ou errado, dentro de quadros sociais conscientes e inconscientes, do justo e injusto, do real e imaginário, do mal e do bem, presumindo interpretações, a uma metafísica abstraída de fatores psíquicos.

Na Idade média, analisando o contexto histórico do feudalismo e do poder do clero, a metafísica ganhará contornos a cabidos de controle social, garantido a conservação de um “status-quo”, esgarçado em diretrizes de controle das mentalidades, o que leva Jacques Le Goff, a elencar “como um período de conhecimento semeado pela tortura e repressão “(SP, 1998), cabendo alardes de construções filosóficas exalando o uso sistemático da fé como arma repressiva para construção de subjetividades.

Dentro desse quadro teórico a questão filosofia escolástica encontra novelos de circunspectos elementos, em encadear diferentes tombos de organização na construção de saberes, que venham tanto a instituir uma gnose de conhecimento exaurida a eliminar o dogmatismo cristão, bem como a engrandecer fontes de debates intelectuais, perfilados nas celeumas, de oxalá arremeter a união entre fé e razão, em busca de lapidações a epifanias filosóficas que contenham medidas tanto ao crescimento do número de novos fiéis, como a um saber não codificado aos interesses do cristianismo.

O “hylemorfismo aristotélico”, (teoria geral do ser sensível, p.17, CLARETIANO, 2013), contém dentro de suas premissas, necessidades a compêndios esquálidos em relativizar centelhas de um “eu”, ungido nas premissas sentimentais de consciências que não contenham heurísticas em mediar, conjunções entre atividades intelectuais longes das lisuras doutrinárias da Igreja, ocasionando paralelamente a arquitetura de personalismos teóricos, que contenham como sentido contenções a construir gradativos eufemismos de felonias teóricas a uma “filosofia primeira” não contendo derivações de repressão a intelectualidade orgânica.

 Podemos basear a historiografia metafísica está no manuseio a uma “teodiceia” de gerir balanceamentos entre bojos lingüísticos a emoldurar o uso da escrita, oratória e retórica em construções discursivas, gerenciadas a contrapontos teóricos de argumentação e contra-argumentação.

Vejamos que uma das características fundamentais em coadunar, organicidades de saberes, legitimados no caminhar paradoxal nos seixos de criticidades durante a Idade Média está em fazer frente às designações repressivas da Santa Inquisição, e a um macro-poder de restrição da informação, no temor que com a abertura ao acesso do conhecimento despertasse questionamentos sob a condição institucional e política ao qual a Santa Sé se encontrava.

Se pensarmos em termos históricos, em volta as alas rebeldes da Igreja Católica estão resolutas a mercê de conflitos em suas ramificações internas, como beneditinos e franciscanos, contendo narrativas teóricas metafísicas a ascensão da alma perante Deus, porém com conflitos metodológicos no quesito em como uma transposição do “ser”, enfoca fidelidade a doutrina eclesiástica de seus escritos bíblicos voltada para o bem-comum e de acolhimento aos mais necessitados, advindo esses fatores a fundação da Companhia de Jesus em 1534, contendo em suas ementas um vinculo com a educação, o que de certa maneira está intrinsecamente ligado a metafísica cabendo ao uso da razão para a conversão e de artifícios pedagógicos para preparar e caminhar mentes para servir ao cristianismo.

Um dos principais responsáveis em ornamentar metafísica com a educação, Inácio de Loyola, continha em torno de suas bases teóricas, matéria-prima intelectual voltada para os ensinamentos aristotélicos, em fazer da “matéria = homem, e a forma = abstrato”, um caminho para atos da “enteléquia” (inteligência), uma arma para aproximar o homem de seu criador, e assim lançar delimitações ao despertar formalismos de questionamentos em articulações de levar armas filosóficas contra a perda da fé, que poderiam ocorrer, caso não houvesse enfáticas bases de aprofundamentos informativos e teóricos em relação aos exumes da palavra celestial.

Nesse sentido, na união entre a retórica e oratória, com o ecumenismo católico, voltando a Santo Agostinho e ao exemplarismo ganha vital importância, segundo “o qual as idéias não são apenas critérios do pensamento legítimo, mas também modelos de coisas existentes”, (p.20, CLARETIANO, 2013).

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As idéias indo de um sentido concreto e depois passando para as deificações em vaticinar o abstrato, conquista graus compreensivos, relativizando estéticas de recepção do conhecimento, que estejam inoculas em aspergir uma metafísica como arma a augúrios de saberes gerados, nas sombras de corrosivos estranguladores letristas, em alastrar a “maiêutica” nas sentenças de elementos tonificados nas máculas de perca a identidade formativa, intelectual e mental, que ofereçam libertários semblantes a participação reflexiva de mandatários teóricos, entre o saber doutrinado por sufixos repressivos e a liberdade de expressão.

Outro fator enfatizado dentro dos princípios metafísicos de Santo Agostinho está na erudição do “pregador”, em revelar as maravilhas de Deus aos seus fiéis, que se faz com muita dedicação a leitura e a busca de informação, unindo atitudes de servilismos morais e filosóficos, em fazer uma filosofia cristã solidificada entre a busca de um “eu superior, concatenado aos princípios da Igreja”, com as necessidades de rotativos utensílios, a teorizações de recursos comunicativos em levar fatores comunicativos concisos entre a palavra e a prática de regozijos dos preceitos de Deus.

A doutrina do exemplarismo sendo ontognosiológica leva a construção de atitudes voltadas para urdiduras intelectuais de sublinhar o mundo, como armistício em que as idéias possam caminhar suscitando muitos questionamentos acerca de uma inteligência que valorize tanto a formação argumentativa e crítica, bem como a sua absorção perante as culminâncias de vivências entre diferentes pessoas, em verificações de explosões teóricas a tornearem um arcabouço reflexivo, priorizando o surgimento do conhecimento como algo ligado inteiramente aos léxicos da mente, sincronizando a união entre fatores biológicos e sociais, levando à metafísica, em encontrar similitudes a cauterizar suplementos de formalizações e linguagens, tanto angariadas na união dos quatro elementos fundamentais da vida, bem como fatores que contribuam em atavismos de teísmos na inspiração da consciência, lançando luz acerca da necessidade em amortizar exageros teóricos, nos limites entre a racionalidade ética das normas, com a capacidade em ecléticos conceitos subjetivados na opinião pessoal do “ser”.

Um dos grandes debates em torno do “ser”, contem na figura de Martin Heidegger, subterfúgios em organizar o tempo esculpido a almejar atividades torrentes, em sacralizar subjetivações em “desconstruir” os pilares de saberes direcionados a separar um objeto do conhecimento distante do seu momento histórico vivente.

A composição, a flexibilização de levar o “dasein” (conhecimento), encabeça uma ideologia metafísica, em fixar parâmetros críticos, na dicotomia entre “aprender a como enquadrar-se e como encontra-se com a informação”, (HEIDEGGER, SP- 2005).

Dentro de um plantel psicanalítico, escrever sobre um objeto do conhecimento em especial, extenua o confronto entre diferentes limites nas artimanhas da racionalidade do próprio pesquisador, sendo que Heidegger coloca “a sua metafísica do conhecimento estruturada na compreensão do “ser”, pelo seu próprio “ser” (SP, 2005), o que não deixa de conter forte ligação com a clássica máxima socrática “conhece a ti mesmo”, porém tomando como ponto de partida a força de argumentos dos quais o “ser” “projeta a si mesmo”, esgarçando uma episterme a promulgar expurgos de litígios entre o mundo externo e interno da alma humana.

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 A metafísica esboça um vigor arquétipo a explanar o “eu” como um caminho para direções de saberes sapientes na construção de prolegômenos escaldantes significações produtivas sanando loucuras dentro de poéticas infames a destruição da produção metáfora.

A metáfora, anunciada por Platão e Aristóteles, encontra-se em princípios de modelar comportamentos intelectuais que fiquem rechaçados e configurados na transgressão do senso-comum, da “idéia” assimilada em um primeiro momento de atenção, não gerando indumentárias de uma educação sincronizada na  casuística entre o real e o abstrato, ungidos em uma lógica de razão cativa comum entre diferentes antagonismos morais e sociais.

Na arquejante escatologia a disseminar metodologias, entre a “forma e compreensão”, a metafísica através do tempo ganhou diâmetros tanto para facilitar o convívio entre diferentes glebas populacionais, como também fortificar o beneplácito a mitigar, uma “ontogênese filosófica”, unindo diferentes formas do saber, em justaposições a favorecer o progresso da ciência nos diferentes níveis de introspecções hermenêuticas, jubilados a combater mesmices de teleologias em aproveitar possibilidades de sintomatologias, no combate a letárgicos pseudo-saberes voltados para o atrofiamento de poderios intelectuais profícuos da capacidade em argumentar e comunicar.

Os termos metafísicos, em perpendiculares de uma “ciência mental”, colocam em evidência algo que o pensador e psiquiatra húngaro Thomas Szasz, traçou como “fabricação da loucura” (RJ, 1976), em que a metafísica não encontra elementos para a geração de formulações a empenharem novas conjecturas que expliquem a existência humana, em outras palavras, uma modernidade que não consiga novos caminhos para uma semiologia de conhecimento que propicie a integração de diferentes concílios entre o trabalho intelectual que formule uma opinião própria, está condenada à produção de verborragias, não se detendo ao limiar do conhecimento ético e de importância com o próximo.

Nisso uma semântica de signos, jaz de vital valor em compactuar, tanto implementos da escrita, como da fala unindo concepções externas da mente humana em uma saúde mental livre de amarras ancoradas nas brumas de ideologias totalitárias, e discriminatórias.

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Por CLAYTON ZOCARATO

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