DIALÉTICA – O Museu: Um espaço de esquecimento e locução da memória

DIALÉTICA – O Museu: Um espaço de esquecimento e locução da memória

Os museus ocupam um campo especial dentro do imaginário popular, mas que não se deva ser confundido como uma valorização do senso comum dentro de seus pressupostos epistemológicos.

“O Museu do Louvre”, por exemplo, representa um encontro com a cultura francesa como também um alicerce, para uma ontologia de lapidação de memórias, que podem virem, a serem classificadas , não somente como um objeto da História, mas sim um conceito de representatividade do ser humano, em torno de si mesmo, sendo um implemento sociocultural,  caminhando rumo  a liberdade de expressão como também  para sua condenação.

Vejamos que o antigo “D.O.P. S (Departamento de Ordem Política e Social) órgão repressor da Ditadura Militar Brasileira”, hoje em seus “aposentos”, constam como uma acústica dos horrores do “Estado de Exceção”  que perante seus visitantes podem com argúcia testemunharem os perigos de uma destruição da subjetividade, sendo levados a uma viagem de horrores e medos, perante um esclarecimento que o medo de privação da liberdade pode vim a causar os piores tipos de delitos,  contendo um discurso de manutenção de uma estrutura cultural e estatual equilibrada, mas que se esconde perante o sangue derramado de muitos que deram suas vidas pelos ideais democráticos constitucionais.

Aliás, dentro do conceito da museologia orquestrada pelo “movimento da Nova História”, os museus podem serem classificados não somente como uma tipologia de levar o “ser”, para uma viagem no tempo, mas sim conter a audácia da construção social perante os limiares de disseminações de eufemismos do “sapiens” em  se ver como agressor e transgressor de sua percepção prante as inovações e ações da vida em sociedade.

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A “Nova História”, junto com uma  concepção “gramsciana”, de o homem viver aprendendo de acordo com os seus atos, esmiúça, uma busca de sacramentar que  a arqueologia como paleontologia, servem de procedimentos empíricos, para uma sabedoria que ao mesmo tempo possa ser lúdica, mas que se  faça polivalente de espaços públicos, realizando  uma rubrica educacional de levar o conhecimento para todas as pessoas sem uma determinação classicista específica.

Se analisarmos, por exemplo, uma volatização do  caminhar histórico crítico, a  museologia, é   um centro de denuncia, como os campos de concentração na Alemanha de Hitler, ou melhor,( o que restou deles), servem como um singular caminho da reflexão, de que  agredimos uns os outros no rastreio de uma hermenêutica de purismo tanto racial como mental, que eleva a questão do valor da história provocativa e cultural, que fuja dos esteios de uma mecanização, de que ela precisa de um local especifico para que possa acontecer seu ensino.

Hannah Arendt, “nos advertiu que uma história que não leve a contradição, esta destinada a doutrinação”, assim como se pensarmos no sentido de “História da Cultura Material”, emoldurada por eminentes historiadores, como Michel Vovelle, Emmanuel Le Roy Ladurie, Jacques Le Goff, em fizeram  do “objeto”, um sistema de signos que venham a caminharem para elaborar uma semiótica do artefato histórico fazendo que cada pessoa se veja envolvida direta e indiretamente, como retentor de conhecimento,   produzindo  uma organicidade de difusão de novas facetas globalizantes, em como se enxergar a vida dentro da sociedade civil.

O “objeto que move um eu que esteja tanto envolvido pelo conhecimento, com o ultrapassar o tempo” Jean Baudrillard, coloca que a questão dos objetos, não pode vim a classificar uma coisificação, como sendo um caminho para sublinhar um metafísico ciclo de investigações históricas, que fiquem destinadas somente como um louvor a encabeçar fatos, sem ver a necessidade dos “materiais, objetos e  utensílios”, que contribuíram para uma civilização justa, e com similaridade de uma busca de se enquadrar a “questionamentos maiêuticos” que estejam beirando o perfeccionismo.

Um perfeccionismo que podemos colocar como um fator da busca de uma grandeza infinita do homem, desejando se colocar como detentor e também como um colecionador de artimanhas que passe por cunhos filosóficos, de que os museus sejam apenas um sublime nicho de deixar objetos expostos, sem conter a frenesi de despertar a curiosidade.

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Uma curiosidade que podemos ver, dentro de obras cinematográficas que com diferentes estilos valorizam, o sentido de que é fundamental sempre voltar ao passado para se entender um futuro, que vai se renovando e deixando um legado escatológico de uma mentalidade, idealizada dentro de parâmetros de que a reflexão parte também da busca de entendimento sucinto,  para a  apreciação das obras deixadas na conservação do poderio vaidoso de “Kronos”.

Em  “Uma Noite no Museu”, vemos de forma hilária e com um pouco de “Realismo Fantástico”, se pode arquitetar um segmento disruptivo atemporal tanto caminhando para uma humanização da  História, que misture diversificados caminhos de seus  eventos, como a existência de dinossauros, o poderio do Império Romano, e a Marcha para Oeste, em uma mesma tomada de cena, gerando  momentos instantâneos de dúvida,  que mesmo dentro de uma paulatina simbiose de rigor científico, faz o passado,  desafiar  as afirmações de Albert Einstein “de que a física, seja sublime, em não estar subvertida exclusivamente as formulas, mas também em formas da aceitação do homem diante os deságios do tempo”.

“O Museu deve ser movente”, usando aqui das palavras do escritor e crítico literário Aguinaldo José Gonçalves, que em seu estudo sobre Marcel Proust classifica que a “arte e a literatura, formam conjecturas de uma elevação da alma, através da contemplação do belo”.

Assim como o “Museu tem que ser movente”, a mente humana, tem, que enfrentar desafios, para cuidar de suas enfermidades, no sentido de não valorizar o que seja uma busca de suas origens, perante seus desafios tecnológicos, como também morais da valorização do seu passado, através da conservação dos Museus.

Os Museus são templos da memória, que são esquecidos com um presente factual desenvolvimentista, que açoita o tempo, sendo languido para que assim cultuar muito ufanismo e pouco dinamismo intelectual.

Imagem de Magda Ehlers por Pexels

 

“Será que fomos acordados, ou foi tempo que parou”, usando da canção “No Seu Lugar” do Kid Abelha, a memória é um artefato das psicologias, que sejam íngremes,  para uma  admissão de que podemos estar dentro de uma volta “há um tempo, que deixa herança da escravidão do homem perante suas próprias invenções”, como diria Martin  Heidegger.

Um “tempo que também entrelaça que a loucura e paixão, pode ser instrumentos, de disseminação intelectual” em como a humanidade, se devaneia na elaboração de um empirismo daquilo que não deveria se quer estar caminhando para uma análise mental, perante sua inteligência sendo uma métrica perturbadora clara de sua consciência.

A memória de sofrimento colocada pelo sanatório, ou Colônia Psiquiátrica de Barbacena em Minas Gerais, é um relato da intolerância humana, perante uma segregação de indivíduos, que não possuíssem a compreensão ética e patológica do que poderia ser classificado como sendo normal.

Os Museus deveriam estar lotados, mas em muitos momentos estão à mercê do pó, e também do descaso, em sua não valorização, como um compêndio tanto de crescimento do turismo, como de dinamismo cultural para se chegar a um fator educacional de valorização da criticidade.

Uma criticidade, que possa unir tanto a leitura de livros, como uma leitura do mundo, em que a vontade aprender com o passado, venha a angariar uma mentalidade, de que tanto objetos, obras de artes, literatura, documentos, tratados, acordos, ruinas, podem estarem caminhando, para uma nova forma de reconstrução do pensamento que venha estar agregados por atitudes mentais que estejam sintonizadas, em fazer da palavra Museu, não um espaço de criação da imaginação, mas sim também de ação e interpretação.

Uma interpretação, que venha reunir em uma  mesma sintonia,  a história com vacâncias de um discernimento de sistemas de comunicações que venham a promoverem, o que seja a relação produtiva de  uma jactância  de “kalos” a se emblemar vetores da continuidade, do que seja um campo analítico reflexivo, que parta das ações feitas pela raça humana, passando por  uma evolução  dos seus  sentidos, em não somente verem os objetos, como uma lacração do que seja sintomático como  realidade ou utopia, perante uma forte necessidade de reinvenção da sua natureza criativa.

Imagem de Mak Cézar por Pexels

 

Os Museus, no Brasil citando, por exemplo, o Ipiranga, Museu de Arqueologia, Paleontologia e História Natural da Universidade de São Paulo, como também o Museus de Arte Sacra e da Língua Portuguesa, entre outros disseminados pelo interior do Brasil dão um validade dentro de análise da sociologia arte como um caminho para que se possa chegar a uma lapidação mental, que não seja um cunho de elevação do crescimento  de fanatismos, de se construir um patriotismo macabro, como houve no caso do Fascismo, ou também que venha submeter à síntese de esclarecimento das características museológicas, que somente causem a comoção e a lamentação de comportamentos que viessem a promoverem a destruição em larga escala.

Todavia não podemos também deixar, de voltar a um lumiar de perfeição de frisar que o primitivismo do homem em se colocar como detentor do seu próprio destino o faz ser uma promoção de transformador a  antropos de sofrimentos, como um vácuo para disseminações  de recordações que submetem o abuso de uma etnia pela outra, caso que podem ser averiguados pela longa disputa pelo domínio geopolítico e geoeconômico, e religioso da Terra Santa, que fazem arder conflitos no Oriente Médio, bem como durante o processo histórico conhecido como “Primavera Árabe”, fazendo um lumiar que a antiga Mesopotâmia, como é ensinada nos livros didáticos, passou de ser um caminho de compreensão do surgimento da humanidade, para se tornar um baluarte de como as civilizações não aprenderam de fato a se respeitarem mutuamente, umas as outras.

Não se trata somente de conservação de monumentos, mas sim levar a uma compreensão que a palavra Museu, não deve ficar resumida a um anacronismo de datas, ou comemorações historiográficas, mas sim a despertar e a provocar o pensamento estético, beirando a grandeza de polivalentes fatores, para um rentável sentimento de reconstrução de cartasis  mentais, que estejam sintonizadas em não somente apreciar o antigo, mas sim construir ditames, de que isso é próprio do ser-humano, em voltar ao passado, como uma forma tanto, para reviver momentos fraternos de ternura, como também a se colocar como executor, de sua História, para que assim promova o questionamento errante saudável, de que até que ponto, seu conhecimento não foi usado, como um tácito sublinhar de sofrimento e aflição.

No Egito as Pirâmides marcam a necessidade de estar próximo dos deuses, em Atenas o Parthenon e a Acrópole realçam a sabedoria levado ao extremo, o Coliseu de Roma, a diversão e a fragilidade de um povo a aceitar o que seja antagonicamente estranho ao seu cotidiano, entre os povos Andinos, está busca do conhecimento da terra e da sabedoria divina, chineses, com  seu dragão,  desejam alçar voos cada vez maiores, entre as suas  memórias iconográficas das suas vastas dinásticas.

Imagem de David McEachan por Pexels

 

Os Museus, de fato não ficam unicamente somente como um anuncio de cartaz, ou de sentido de localização geoespacial, mas sim estão dentro de uma valorização gramatical extenuado, a  um caminho da atemporalidade da história, que vai se inventando lentamente, diante o avanço tecnológico, e que desde o surgimento da escrita, e ideogramas, se comprometem, a também fazerem de seus  objetos e coisas, um compilado da valorização do seu  desenvolvimento mental e intelectual.

Um mental, que em determinados momentos, encontrou a regressão perante bajulações de fanatismos, como também culminou no progresso intelectual,  atitudes de racismo, e de discriminação, acompanhando a manutenção e uma conservação do passado, está sempre engatilhado á  necessidade de se ter uma observação, diante o que leva a uma contaminação da memória, não no seu pleito biológico ou neurológico, mas sim na intempérie de não se conseguir chegar a um consenso de “tranquilidade da alma”, com um  toque de Sêneca, quanto a uma peregrinação de que não podemos caminharmos  a um constrangimento intelectual de enxergar a sócioespacialidade de um Museu, como algo só de entretenimento, ou de passatempo, como não tendo  mais nada de útil a se fazer ou ir.

Os Museus são um conluio de solipsismo que garanta a sobrevivência da multiplicidade cultural e politica, que marcam a vida humana em sua grandeza de que mesmo diante das piores tragédias e falácias, a sua memoria está angariada em um tempo, que não é somente “liquido”, como diria Zygmunt Bauman, mas sim uma solidez de que as aventuras humanas, pelo campo da inovação e da renovação, passam também por linhas de construções idealísticas, que chegam a um caminho da apreciação e não vulgarização.

Não se trata de uma “reprodução técnica”, com ares de Walter Benjamin, mas sim uma promulgação de se arquitetar uma fenomenologia de situação factual do “eu lucido”,  e que seu passado não fique somente encarcerado as rotinas  familiares, e sim venham a serem construído dentro de um marco da “cultura – material”, mas que não seja carente, de consciência de se levar padrões de uma dialética de emoções para todas as pessoas perante os sinais culturais, deixados  por memórias, transmitidas de geração a geração.

Imagem de Shvets Anna Por Pexels

 

O sentimento de solidão é uma marca da museologia, que leva para reconstrução das nossas memórias mais  profundas, que vão assim limitando nossas tensões culturais, dentro de arquétipos que tem como uma de seus principais fundamentos levar cada “ser humano”, para um “transhumanismo”, em exercitar mentes que não sejam rentes para a valorização de uma destruição da “História Cíclica”,  mas como um compilado de ir semeando a argumentação e a razão.

Entre o sentimento de elaboração de uma História que esteja ligada a importância de um olhar estatal, para que os Museus possam estarem sendo usado como um caminho de libertação da criticidade, é também  fundamental que se componha profissionais que saibam apreciar e conservar os valores materiais contidos em seus espaços  e   sejam intrínsecos,  que  segundo as palavras de Paul Ricoeur  “façam as memórias, serem  um contingente de polivalentes formas de tempos da ação humana”, ao longo do que se pode chamar como sendo sua  História.

Imagem por Colunas Tortas – Paul Ricoeur

 

“Uma História, que não seja um caminho de adulação de um líder e de veneração de deuses”, como nos alerta Plutarco, mas sim que venham a se constituir como um marco científico, que possa retirar as pessoas de sublimes contrapontos de pensamentos que venham a disseminarem preconceitos, e dogmatização quanto a uma interpretação que seja individual dos eventos, mas que não venha a causar um massacre da memória, levando a uma normatização do “horrível e do horror”, que assim conjure que Tempo, museus, História e Memórias, não sejam procrastinados como utensílios de louvação da tristeza, mas sim que venham a refletirem, que em suas concepções estão alinhados,  à questão da denúncia dos abusos cometidos pela humanidade contra si mesmo, como uma subjetividade de que a contemplação do que seja antigo, “não caia em um  nicho burocrático da depreciação intelectual historiográfica”, como diria Pierre Vidal Naquet, fazendo todas, as pessoas verem o antigo, como algo da lisura de uma nostalgia suprema, bem como não gerando um claro sentimento de compreensão da transvalorização,  de suas informações,  como algo, que venha despertar uma “teoria do interesse”, em torno de assuntos que sejam subordinados a acontecimentos históricos distintos entre si.

O historiador e arqueólogo brasileiro Pedro Paulo Funari “realça  uma valorização dos museus, como  uma pedagogia da história voltada ao pensamento de Fernand Braudel, tendo como uma de suas principais ambiguidades, fazer o estudante buscar nos livros, múltiplas intepretações para seus pontos de interesse de estudo, como também analisar e preservar materiais e artefatos que venham retratarem um ponto específico da historicidade”.

Imagem de Pedro Paulo Funari por Arqueologia Egípcia

 

Eis um grande fator, para se entender a importância dos Museus, centralizada na sua historicidade e historiografia.

No primeiro sentido, elevar seus padrões empíricos, para se chegar a um preenchimento educacional e psicológico que valorize uma individuação para a formação e preservação do espaço histórico, e o segundo que ponto “da história em pedaços”, vindo  a se compor em um quebra cabeça de unir múltiplos labores, para se chegar a uma história coletiva, feita por polissemias, de angariar tanto o abstrato como concreto em busca da compreensão, do ser-humano em torno de um  cabido em  arquitetar seu próprio destino, diante a compreensão e abertura de uma ciência da  história que seja tanto valorizando seu  aspecto social bem  como  intelectual para a elaboração de ciclos de inteligências que contenham a consciência do seu escopo de ação dentro da sociedade civil que esteja inserida.

Não basta somente banhar uma educação ou um fortalecimento psicossocial da importância dos Museus como um elemento de vital valor, para entender, como os homens,  caminharam e caminham  pelo “Planeta Azul”, que concomitantemente deram frutos de desafiarem  as leis da física, em conhecer o mundo quântico, mas que ao mesmo tempo trousse uma possibilidade da “Terra” ficar inabitável perante aos mais difusos tipos de agressões que se  produziu, deixando tanto “Deuses como a Mãe Natureza”, com sua prepotência em se conjurarem como sendo detentores de tudo que existe ao seu redor.

Imagem de Jorgeural por Freepik

 

Os Museus podem demonstrar a evolução tecnológica pelo qual passamos, e que além das substituições  das pessoas , por máquinas, engrenagens, robôs, androides, nanotecnologia, biotecnologia, hibridismo “bio e geo” molecular, sendo necessário conter um olhar de dúvida, diante qual o papel da memória, dentro de uma produção histórica cheia de  prognósticos destinados a  uma redenção da nossa incapacidade em estar, com um desejo de orbitar um antropocentrismo, diante o narcisismo “que o que passou não volta mais”, mas deixa marcas e cicatrizes profundas para prover novos dias, de esperança para as glebas mais carentes de  oportunidades no eixo interno de uma geografia do conhecimento, que praticamente mais pensa em si mesmo, do que propriamente venha a conter alguma tipologia de empreendimento intelectual, que faça da história não uma repetição de atos, mas estar inserido na elaboração de sempre fazer do ser-humano, o mesmo pathos de  consumismo tanto do  tempo como da  atenção, rodeada em fatos e acontecimentos que  não podem conterem polivalente formas de interpretações, mas também  sendo um ponto de reflexão, para a  construção de heterodoxas fontes de opiniões subjetivas.

Imagem de Josefkubes81por Freepik

 

Sim! Os  Museus tem que conterem a benevolência de alcançar até os mais profundos pontos de apreciação do ser-humano, como sendo um caminho para novos vertes de inconformismo perante os abusos cometidos, do homem pelo próprio homem, e que dentro de um cunho kantista “mostre sua menoridade, perante suas invenções e audácias científicas”, que fazem os objetos, não somente um amontoado de velharias, mas que venham a enaltecerem o senso-comum, sem ter, a prioridade de elevar uma provocação politica, que faça o “Direito da Individualidade”, estar concatenado a uma justiça de intelectualidade, que   venha a ser  intermitente entre a necessidade de se promover a valorização do passado, sem olhar em direção a um futuro que não seja algo tecnicista, mas sim,  esteja comprometido com o papel da cidadania, preenchida por  uma civilização que não se esqueça do que se passou, mas também aprenda a valorizar a sua história tanto através de imagens e documentos, como também de fazer um centro vivente de trocas de experiências e opiniões, realizando nos Museus,  atos que estejam tanto voltados para provocação, como para a lapidações  de mentes, que estejam com um pé no passado, e o outro no futuro, mas que faça de suas ações uma possibilidade histórica de dia melhores, através da apreciação museológica, germinando uma lógica comportamental empática e respeitosa perante diversificados sínodos de disseminações culturais e informativas em nossa população miscigenada, e execrada por um desperdício de desvalorização de sua cultura histórica, trancafiada em Museus praticamente vazios, e abandonados existentes ao longo do nosso “Brasil Brasileiro”.

Imagem de Otrimhub por Freepik

Por CLAYTON ZOCARATO

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