A humanidade caminha a passos largos para uma substituição da máquina (tanto humana como mecânica), por microrganismos cibernéticos, que venham assim a ocuparem o lugar epistemológico, de uma forma de viver, que possa proporcionar uma dádiva de inteligência artificial, que possa tanto imitar a vida como também a tirar o “sapiens” do seu caminho existencial em se deter como sendo unívoco, “dono da verdade”.
A robótica pode ser caracterizada no imaginário popular, como um fator cultural em fazer uma igualdade, entre uma forma de psiquiatria hedonista, em proporcionar algum alento para o vazio que a humanidade vive, “em se bastar a si mesmo”.
“Bastar a si mesmo”, que também é um reaver, de oportunidades em conter uma companhia de si mesmo que seja por uma “cibernética”, que consiga fazer com que a vida humana seja menos penosa, como em realizar um esclarecimento, de que o mundo tem a necessidade de ser reinventado a cada instante.
Dentro de sua, “melodia filosófica esquizoanálitica”, Gilles Deleuze, deixa um “caminho que dentro de sua loucura o homem precisa de um cunho argumentativo de entender”, que em suas psicologias egoístas, se julga como sendo egocêntrico, precisando criar algum tipo, “ontológico de uma pseudo-vida”, que possa lhe fazer companhia nos seus momentos mais sombrios.
Um sombrio, que passa por uma arte, que tenha a obrigação de tirar sua sustentabilidade em se prostrar como detentor pleno, de todos os labores de criação da “natureza evolucionista”.
Uma natureza que vai ficando mecânica freneticamente, mas que também balbucia um futuro sombrio onde as máquinas não venham mais a ocuparem, “o lugar do sapiens”, mas sim, em se colocar dentro de um arcabouço genealógico, vindo a estrangular reflexões analíticas sucintas e claras, produzindo imagens de um poderio intelectual, sendo o seu grande interesse fazer da robótica um propiciar de inteligência medíocre, realizando um custo benefício de substituição da força humana, projetando um cunho exegético, de uma nova cadeia da teoria da evolução da vida.
Seria possível um robô ter vida, que não seja somente de uma vitalidade útil, para as mais simples e complexas do cotidiano de cada pessoas?
Usando ainda de Deleuze, dentro de sua, “imitação comportamental nula”, os fracassos humanos levam a ciência em arquitetar novas jactâncias de produções de literariedades cientificas, que estejam pautadas em uma engenhosidade cultural e epistemológica, que refaçam uma “natureza de criação”, que possa tanto interpretar a si mesmo, como em deixar evidenciado, que a grandeza das ações humanas passa por um sublime detrimento de ver seus principais sentidos, serem substituídos pela máquina, colocando um batistério de indecisões quanto a uma “verdade – ética” de quais pontos as tecnologias robóticas, podem ser de fato, algo, que venham a libertarem o homem, ou escravizá-lo em um marasmos psicomotor sem fim.
A história está produzindo um “eu-máquina”, que dentro de uma proposição do “ser e tempo” de Martin Heidegger, busca uma falsa verdade, em que o “saber”, não pode por meio de seus frutos diacrônicos, deixar seu criador epitelial de joelhos, perante seu criador espiritual.
Assim como o Fausto de Goethe , “o criador, testa a fidelidade da criatura”, nesse caso os robôs testam até que ponto a maior das criações divinas, pode ser fiel aos designíos, e não ficar de joelhos, defronte, um nominalismo de solidão, que venha produzir, uma interjeição de um “modus vivendi”, pelo qual uma psicanálise da lapidação mental proativa, passa pelo poder do metal autônomo ambulante .
Ridley Scott em seu Blade Runner anuncia um futurismo, onde pode se conter uma morfologia de intelectualidade, em que “homens e replicantes”, estão dentro de uma mesma patogênese de “tentar” sobreviver, perante um espaço territorial mundialista pragmático, que faz, “uma paralaxe de destruição da sobrevivência da humanidade”, segundo as palavras de Erich Fromm, deixando um anacronismo cultural do que pode vim a produzir, caminhos de uma integração entre o possível e o impossível.
Em sua obra cinematográfica, Scott, atribui uma questão de identidade do androide e do robô, passando por uma estética de recepção, substanciando as menores partículas de uma globalização comportamental que uniu tanto pessoas como “falsos humanos”, que parta para um princípio nietzschiano, “onde tocar o teto do invisível, se faz visível através do egoísmo humano”.
Ridley Scott
Um egoísmo, em não aceitar, uma condição natural de que está sozinho no mundo, dentro de uma, “pulsão comportamental com o toque de Schopenhauer”, transmitindo um inconsciente de que “o sapiens”, não está preparado para lidar com sua própria percepção intelectual e espiritual, como sendo tanto criador como criatura.
Um criador, que em O Exterminador do Futuro, criou a Cyberdyne Systems, que fazendo alusão Thomas Hobbes “fez o homem ser lobo do próprio homem”, ou “sua criação ser seu pior pesadelo”.
Um pesadelo que no “Dia do Julgamento Final”, fez com que a humanidade lembra-se dos seus piores pecados, e como também vim a brincar de Deus, pode colocar seus vícios mais profundos em evidência, em uma dialética da história, a tocar melodias, de que a “carne está sendo substituída”, por mecanismos cibernéticos e robóticos e nanotecnológicos, cada vez mais modernos.
Dentro da “teoria cyborg”, está um forte cataclismo de “um ser – hibrido”, que ainda está procurando sua identidade, perante um mecanismo comportamental de nostalgia, em se formular novos fronts de pensamentos que não fiquem encarcerados, somente na vontade em se fazer algo de diferente, mas que seja ele ou ela, o próprio diferente, como um bajulador de novidades e subjetividades éticas.
James Cameron enfatizou um apocalipse da guerra contra as máquinas, onde colocaria o homem contra sua própria criação mecânica – militar, e que usando de Arquimedes “será um sentido de colocar a ciência, frente à cultura, mas fazendo o homem ser escravo de ambas”, como também sendo classificado que para novos enredos a percepção da arte criativa, a humanidade caminha para um sentido de fazer da robótica, um trabalho mental que possa assim estar situado, tanto para um crescimento das atitudes mentais, em fazer um conhecimento filosófico e científico, que contenha a perfeição de não somente se constituir como algo performático ou estrutural egocêntrico da sua mente, propiciando uma “nova substância”, em como fazer o homem se enxergar a si próprio como detentor de um destino “que fosse ao mesmo tempo sombrio”, mas que pudesse professar a uma “possível” transfiguração sentimental do conhecimento robótico.
Na saga Transformers, contendo como base de fundo cinematográfico, contrapontos alienígenas, está uma chama de provocação para o ser-humano. “onde que Optimous Prime, diz que somos muito mais do que seus olhos podem ver”, deixando margens para interpretações, que até o “metal”, pode ter muito mais significado perante a razão, do que unicamente se nutrir como sendo um r um signo de precisão lógica, demonstrando que a vida possa brotar e jorrar perante antagônicos ornamentos existenciais ao longo do universo.
Em Transformers, não deixa de ter uma provocação com a beatificação do ser-humano como “destruidor do seu próprio espaço”, que em determinados momentos tem suas premissas de inteligência agindo como verdadeiras máquinas assassinas, com comandos estabelecidos naturalistas psicóticos, tirando o princípio de sua ludicidade deixando um paralelo interpretativo, em que sua “criação” detem mais sentimentos, que a si próprio, e de como uma civilização robôs advindos de outros corpos espaciais, adquiriram empatia enquanto aos poucos o ser-humano, vai se destruindo a si , dentro de uma ética de se comportar às vezes como sendo um falso “Deus” detentor de toda a verdade e sabedoria.
Uma civilização robótica que partira para uma “utopia” com uma pitada de Thomas Morus, “onde a perfeição seria uma reflexão para imperfeição, cabendo a quem saísse do seu circuito de ordem estabelecida, a ousadia de aprender, a balbuciar fugas, psicológicas diante o poderio da máquina”.
Durante o inicio da Revolução Industrial, o Ludismo na Inglaterra, foi um alerta para que o “sapiens” pudesse ter seu reinado sendo substituído, por engrenagens, parafusos, sistemas mecânicos herméticos, que tirariam assim a vitalidade do ser-humano, em ser detentor dos seus próprios destinos.
Se pensarmos em um sentido, animes como Os Jetsons, sua empregada robótica “Rosie”, é um prenuncio de uma nova fase do trabalho, em que a substituição humana, por organismos da cyber – eletrônica, seria um evento histórico que sairia do campo da ficção e viria a fazer parte do cotidiano de muitas famílias e pessoas.
“Rosie é uma caracterização da transhumanização do emprego”, onde o comando e o controle remoto seriam ótimas armas para uma domesticação do homem, e também com vindas a limitar, suas relações interpessoais, perpassando uma realidade onde a alienação, levaria para uma formação mental voltada em muito, para uma comodidade sem procedentes, o que também faria em contrapartida a organização de um trabalho, organizado, dentro dos tramites, do esclarecimento moral voltado para o empirismo, e não na valorização de uma subjetividade, que assim fosse ética a respeito do espaço do próximo.
A robotização é a marca do homem no tempo, mas também esgarça que esse tempo está ficando cada vez mais escasso, e que em muitos momentos, é necessário se comportar como máquina, ou também agir como um robô programado, tendo nossas vontades sendo substituídas por uma verdade, de que estamos mais para sermos “robotizados”, que propriamente como sendo autônomos diante os desafios que o futuro nos coloca.
Em A Invenção de Hugo Cabret, o personagem “autômato”, é uma reflexologia, de como as descobertas e inovações científicas, podem deixar o homem com uma áurea de mistério, mas também elevar, para uma condição de racionalismo, cheia de técnicas, mas que venha a partir da concepção “deleuziana” e de seus “platôs filosóficos”, podem estar dentro de experimentalismo de métricas de um psicologismo, que limite suas ações, usufruindo de um espaço público, onde as pessoas se interagem como uma máquina, ligados em um esquema neurológico voltado para a objetividade cega, se tornando um campo empírico, tirando o criticismo como uma virtude central do ser-humano.
A Robotização, passando pelo imaginário popular, pode também estar no anuncio em misturar homem e máquina, como Paul Verhoeven, fez em Robocop, um novo messias, do idealismo hermético, em apresentar a substituição tanto da máquina como do ser, humano, por um arquétipo hibrido, como estando a sós, dois modos de vida dentro de um mesmo corpo, que entra na gênese de que, uma nova tipologia de “ identidade moral dupla”, misturando uma tecnologia, que ousa vim a desafiar a morte, como ela sendo uma falácia, em substituir a vontade divina pelo desejo de poder e cobiça humana.
“O Transhumanismo”, dentro da robótica, poderia, ser a classificação de uma nova estética de procedimentos intelectuais, onde a destruição seria um caminho, para liberdade, de uma filosofia em reaver, cada ponto de uma existência, que seja reivindicante aos meneios de atrevimentos intelectuais e espirituais, gerados pelos seus próprios flancos mentais.
A tecnologia necessita cada vez mais se humanizar, em buscar, uma existência que possa assim tanto ajudar o ser-humano, como também que não venha a sair, de dentro do cronotopo de falsificacionismos, que façam uma fabricação de intelectualidade, que fique dentro exclusivamente, de virtudes que venha a favorecer a técnica e não uma compreensão do que seja humano em “ser”, “ser-humano”.
Dentro de escopos intelectuais, atrelado a Hannah Arendt, “a robotização da vida humana não pode vim a cair na massificação de pensamento e atitude”, que possa assim ser sublime da busca de uma filosofia de identidade moral, que parta para uma sociabilidade, que não seja “eugênica”, mas sim que combata as minúcias de “repetição da intelectualidade”.
Usando de Deleuze, “uma repetição que venha a recatar, reacionários, caminhos de argumentações”, que reproduza uma dormência intelectual, que não seja sucinta para cunhos, de humanização criativa da conduta humana.
“Dentro de um contexto de transhumanização solipsista, podemos citar a teoria do robô”, onde “o comando, em acionar um dispositivo, venha realizar uma condição humana, de que, dentro da concepção do “Deus Relojeiro”, de Voltaire, é necessário alguém para acionar, qualquer mecanismo, que assim possa ser um cunho de valorização do conhecimento empírico, mas que também não se afaste de subjetividades comportamentais e intelectuais, que possam deixarem marcas, de novas transgressões, de como se reinventarem, em um espaço de globalização, onde a “matéria pré – moldada, cheia de engrenagens e circuitos”, possa ocupar o mesmo lugar dos homens.
Em torno da “teoria cyborg”, organizada Donna Haway, está um hibrido de conduta onde já não transcorre uma limitação entre seres vivos intelectuais, com as máquinas tecnicistas, e que dentro de uma humanização de sistemas e circuitos herméticos da inteligência artificial, ocorre uma gênese de vida, em como se adentrar dentro de um universo mental, onde o espiritual é substituído aos poucos pelo material,
(Uma matéria, que se mistura, entre cyborgs, robôs, e máquinas, que são programados por homens, que são diferenciados em suas aparências, mas que desejam “não todos é claro), submeter seus semelhantes a uma escravidão tanto corporal como mental de suas vontades e desejos mais profundos.
Isaac Asimov, que em certo ponto era otimista “quanto o emprego da tecnologia que viesse assim tirar o homem do seu caminho sórdido de solidão”, contém um exaltar agnóstico, que está difícil tentar chegar a um caminho de ter seu espaço pessoal reservado.
Diante um “crash de possibilidade macrotecnológicas”, a formação de novas habilidades metacognitivas, ganha um sentimento “cyborg”, pelos quais enfoca uma formação de antropológica de pensamento focado tanto na máquina, como em uma estética em tentar se descobri ou interpretar o que pode ou não ser classificado como robô, ou ser-humano.
No filme distópico de 1987, “Cherry 2000”, pode ser colocado como um prenuncio do ser-humano, sendo programados para agirem de acordo com a vontade de seus donos ou senhores.
Seria isso um novo conceito de escravidão?
Ou também um desvalorização do fator humano, na construção de preceitos psicanalíticos que possam assim tirá-lo, de todo um marasmo em se portar, defronte uma nova forma de tecnologia, que vai afastando um dos outros, para uma reflexão, de que diante a satisfação da “libido e do prazer”, bonecas eletrônicas, podem virem a substituírem a condição de um “amor – eros”, em que se cumpra a sua métrica, em unicamente satisfazer o sexo pelo sexo.
“Os que desejam estar lá, Devem afastar a alienação Lidar com a fascinação” (Rush, Limelight – 1981), o ser-humano dentro de seu “Transhumanismo Sádico”, se declina para uma alienação, que venha produzir uma emoção, que seja uma fragrância, de antecipar novas ânsias, de se caminhar para o libertarismo de si mesmo, mas que dentro do sentido do “belo”, se faz escravo de uma inteligência, que procurar um pouco de consciência para seus hábitos mentais mais profundos.
No caminhar de contingências psicológicas está um sabor existencial imanente, que procura uma lógica, de que a alienação, pode ser percorrida por um abuso de comodidade, que venha gerar novos nichos culturais, que produzam metafísicas, intelectuais, que façam o sentimental, particular de cada um, uma nova industrialização de robôs, “que segundo o dramaturgo theco, “Karel Tchápek, imite o homem em aparência”, mas que entra no sistema analítico deleuziano, em tratar cada cultura como um estereótipo de igualdade cruel tirando seus cunhos particulares e subjetivistas.
Uma aventura cultual que passa pelo “Transhumanismo”, em tentar fazer da robótica um sistema de ideias e pensamentos que seja ao mesmo subjetivista, mas que não se fasta de sua exatidão científica.
“Dentro do ‘paradigma da modernidade”, a robótica, reproduz cunhos de transformações intelectuais que retiram o ser-humano do sentido de “errar”, como um baluarte de compêndios intelectuais que venham refazerem, um prognóstico de como se comportar diante os desafios de sua própria percepção e inteligência”.
“O Transhumano”, faz da inteligência artificial um caminho tanto para se chegar a um nicho de liberdade intelectual que possa tanto tirar o ser- humano da sua massificação como também a chegar em uma produção de materialismo detido no sentido computacional, onde segundo as palavras do pensador Pierre Lévy, “fazendo com que o racional seja substituído pelo poder dos dedos, e que a cada novo teclar surgem proliferas formas de sublinhar uma inteligência artificial, que também possam deixar o “humano” cada vez mais espiritual no sentido de desenvolver camadas psicológicas de uma decência de respeito, que seja tanto dialética como questionadora”.
Sair de uma condição humana que beire, “a repetição incessante”, de atos que venham desqualificarem sua subjetividade, e assim fazer uma inversão de biótipos comportamentais que sejam escravos da tecnologia, é um dos grandes desafios, de um novo estereotipo do aprender, que possa assim deixar as pessoas de forma propedêutica, caminharem para novos pontos de uma ubiquidade de consciência, que seja diletante em caminhar para traçados de liberdade civis, que venham, valorizar o humano, em torno de uma historicidade, hipotética, no tangenciar, de alargar novas formas de entendimentos entre as pessoas de múltiplos caminhos antropológicos e teosóficos.
A dianiologia do pensamento artificial coloca regras, em que a máquina necessita obedecer a seu criador, mas que em determinados momentos, o seu criador também passa por um psicologismo em ter que substituir a companhia da criação divina “de carne e ossos”, em busca de uma “verdade”, em construir um novo “nous” da história, que possa privar de um escândalo filosófico, em ter que ser substituído em seus comportamentos mais profundos, por um dinamismo libertino, “de fazer da coisa em si”, uma coisificação atemporal das suas necessidades mais profundas, fazendo crescer uma agonia psíquica em que a solidão já não se torna mais uma forma de reclamar da vida, ou uma condição patológica de tentar se redescobrir de forma dialética, dentro de realidades, que possam tanto ser transversais como espirituais, em se postar diante o, “outro”, mas que venha refazer , uma “imaginação”, de revalorização de suas atividades e sociabilidades, fazendo uma razão disseminada em múltiplas potencialidades de equivalências mentais, em torno de se fazer crescer trabalhos neurológicos em que “o Transhumanismo”, que não seja alvoroçado há uma “pós-humanismo” frenético e cruel.
Segundo as palavras do pensador e psiquiatra húngaro Thomas Szasz, “a fabricação da loucura passa, por um controle intrépido das formas do corpo em se movimentar, na busca tanto de realizar coisas simples do cotidiano, como em aumentar seu rolo de compreensão e absorção de informação perante as múltiplas faces do seu cotidiano”, o que não deixa de ter uma conexão metodológica, com as ideias de “renovação e invenção do cotidiano, contido no pensamento de Michel De Certeau”.
A dianoiologia da metonoia da paranoia computacional vem a superar o espiritual, faz da Inteligência Artificial, promover uma arte de “(des)madurecimento do ser humano” encarcerado em um mar de sintagmas produtivos de novos diálogos, que possa assim a realizar uma parcimônia de construção da subjetividade ética, que fique encarcerada, “em produzir alguém que não seja classificado como somente sendo algo”.
“O Transhumanismo”, ao mesmo tempo em que eleva simetrias, para uma lógica de interpretações e ações, que venha a valorizar o esclarecimento filosófico múltiplo, também promove um endurecimento da “Indústria Cultural”, que tece cunhos, de uma alfabetização dos signos, de exterminar em determinados momentos uma criticidade, que possa ser empática, e também que detenha uma “maiêutica orgânica”, que seja íngreme em não deixar apodrecer os frutos de novas mentalidades sadias, em relação a serem seduzidas por eixos de uma “pós-verdade”, que não valorize a arquitetura, de reflexões que não sejam, exclusivamente técnicas ou massificadoras.
Evelyne Sullerot coloca que dentro da “teoria social dos gêneros”, é necessário constatar o progresso científico favoreceu a hegemonia da sociedade masculina, perante ser detentora dos princípios de disseminar tanto o saber filosófico como científico.
Evelyne Sullerot
Mas por outro, Hannah Arendt, esgarça que para a destruição do humanismo crítico e argumentativo, a mulher foi um dos principais alvos, quanto à uma política discriminadora, da privacidade, para rebaixar acintosamente, um pragmatismo nefasto, em colcoar uma hegemonia de pensamento que valorize um dialogismo individual empreendedor de diatribes intelectuais éticas e concisas entre as pessoas, que não levasse a transgressão de um progresso científico, que levasse a robotização em grande escala dos principais sentimentos humanos.
Por CLAYTON ZOCARATO